Por Fernando Dantas, no O Estado de S. Paulo:
Rio - O ritmo de crescimento dos investimentos do governo federal desabou depois da eclosão da crise financeira global, em setembro de 2008, ao mesmo tempo em que os gastos de pessoal passavam por forte aceleração. Os investimentos federais acumulados em 12 meses, que cresciam em termos reais a um ritmo de 35,4% em setembro de 2008, caíram para um ritmo de 8,5% em setembro de 2009.
Nesse mês, pela primeira vez desde o fim de 2004, o investimento acumulado em 12 meses cresceu abaixo da média da despesa federal, e menos do que todos os outros itens de gasto. De dezembro de 2004 a junho de 2009, o investimento em 12 meses sempre cresceu acima das despesas de pessoal, INSS e programas sociais, com taxas reais que frequentemente se situaram entre 30% e 50%.
Ao mesmo tempo em que a expansão dos investimentos era freada no período pós-crise, o crescimento das despesas de pessoal ganhou ímpeto. Em setembro de 2008, os gastos com pessoal (salários e aposentadorias) acumulados em 12 meses cresceram 3,7% em termos reais, saltando para um ritmo de 13,4% em setembro de 2009.
Os dados foram levantados pelos economistas Samuel Pessôa, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio, e José Roberto Afonso, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Pessôa é assessor do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), e Afonso presta assessoria ao Senado, na Comissão de Acompanhamento da Crise Financeira e da Empregabilidade. Jereissati, que é relator dessa Comissão, presidida pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ), foi quem pediu o levantamento.
Rio - O ritmo de crescimento dos investimentos do governo federal desabou depois da eclosão da crise financeira global, em setembro de 2008, ao mesmo tempo em que os gastos de pessoal passavam por forte aceleração. Os investimentos federais acumulados em 12 meses, que cresciam em termos reais a um ritmo de 35,4% em setembro de 2008, caíram para um ritmo de 8,5% em setembro de 2009.
Nesse mês, pela primeira vez desde o fim de 2004, o investimento acumulado em 12 meses cresceu abaixo da média da despesa federal, e menos do que todos os outros itens de gasto. De dezembro de 2004 a junho de 2009, o investimento em 12 meses sempre cresceu acima das despesas de pessoal, INSS e programas sociais, com taxas reais que frequentemente se situaram entre 30% e 50%.
Ao mesmo tempo em que a expansão dos investimentos era freada no período pós-crise, o crescimento das despesas de pessoal ganhou ímpeto. Em setembro de 2008, os gastos com pessoal (salários e aposentadorias) acumulados em 12 meses cresceram 3,7% em termos reais, saltando para um ritmo de 13,4% em setembro de 2009.
Os dados foram levantados pelos economistas Samuel Pessôa, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio, e José Roberto Afonso, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Pessôa é assessor do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), e Afonso presta assessoria ao Senado, na Comissão de Acompanhamento da Crise Financeira e da Empregabilidade. Jereissati, que é relator dessa Comissão, presidida pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ), foi quem pediu o levantamento.
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