O Hospital Municipal não pode ser considerado um hospital, o prometido Hospital Regional foi reduzido a pronto socorro e o Hospital Nossa Senhora das Graças não é público. A perspectiva que se vê na saúde é desoladora para o futuro, assim como é a realidade presente. Assim, é certo que a redução do Hospital Regional em mais de 50% foi um grave equivoco.
Hoje o Hospital Municipal vive sobrecarregado e o seu corredor há muitos anos já se transformou numa grande enfermaria, além disso a falta de equipamentos e má gestão são crônicos. O óbvio diante de uma situação dessas, era a cidade ousar construir uma nova unidade hospitalar grande moderna.
Mas para surpresa dos que não souberam ler antes, o novo governo ao invés de assumir a defesa do interesse público, passou abertamente a defesa o hospital não público, o HNSG - Hospital Nossa Senhora das Graças. O prefeito revelou que a mudança no projeto teve como objetivo não criar um novo hospital geral como é o HNSG. Quer dizer, a cidade não pode ter um bom hospital público decente porque o HNSG perderia clientela publica complementar a sua demanda privada.
Essa atitude do governo causa espécie, e fica parecendo que o grupo que chegou ao poder representa o segmento da sociedade ligado ao HNSG e não a população. Mas isso é para depois. Fico agora com a consequência dessa opção de transformar a nova unidade em pronto socorro. A consequência é que a cidade permanecerá sem um hospital público à altura demanda física e de atendimento de maior complexidade.
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