(data original segunda-feira)
No Estadão:
As empresas brasileiras relatam que estão perdendo negócios no exterior para concorrentes de outros países, por conta da falta de competitividade provocada pelo câmbio valorizado.
A fabricante de válvulas industriais RTS, sediada em Guarulhos (SP), foi preterida em contratos no Chile e no Peru, porque os clientes preferiram comprar da China. Segundo o presidente da empresa, Pedro Lúcio, as máquinas brasileiras chegam aos vizinhos 50% mais caras do que as chinesas.
O executivo afirma que o mercado brasileiro de bens de capital começou a dar sinais de retomada, mas os pedidos do exterior estão fracos. A participação da exportação na produção da empresa caiu de 30% no ano passado para 10% este ano.
Além da perda de competitividade, a valorização do real provoca uma série de transtornos no dia a dia dos exportadores, como a dificuldade para definir os preços nas vendas a prazo no exterior.
Na fabricante de calçados A. Grings, dona da marca Piccadilly, os negócios no mercado externo estão travados. Segundo a diretora de exportação, Micheline Grings Twigger, a empresa ainda não conseguiu decidir que dólar vai usar para vender a próxima coleção. O ideal seria comercializar os calçados agora para entregar no início de 2010.
Na coleção anterior, a empresa utilizou dólar de R$ 2,20, uma diferença de 23% para os R$ 1,737 da sexta-feira. “Os clientes não vão aceitar esse reajuste. Não vou ter gás para recuperar os mercados perdidos”, disse Micheline. Aqui
No Estadão:
As empresas brasileiras relatam que estão perdendo negócios no exterior para concorrentes de outros países, por conta da falta de competitividade provocada pelo câmbio valorizado.
A fabricante de válvulas industriais RTS, sediada em Guarulhos (SP), foi preterida em contratos no Chile e no Peru, porque os clientes preferiram comprar da China. Segundo o presidente da empresa, Pedro Lúcio, as máquinas brasileiras chegam aos vizinhos 50% mais caras do que as chinesas.
O executivo afirma que o mercado brasileiro de bens de capital começou a dar sinais de retomada, mas os pedidos do exterior estão fracos. A participação da exportação na produção da empresa caiu de 30% no ano passado para 10% este ano.
Além da perda de competitividade, a valorização do real provoca uma série de transtornos no dia a dia dos exportadores, como a dificuldade para definir os preços nas vendas a prazo no exterior.
Na fabricante de calçados A. Grings, dona da marca Piccadilly, os negócios no mercado externo estão travados. Segundo a diretora de exportação, Micheline Grings Twigger, a empresa ainda não conseguiu decidir que dólar vai usar para vender a próxima coleção. O ideal seria comercializar os calçados agora para entregar no início de 2010.
Na coleção anterior, a empresa utilizou dólar de R$ 2,20, uma diferença de 23% para os R$ 1,737 da sexta-feira. “Os clientes não vão aceitar esse reajuste. Não vou ter gás para recuperar os mercados perdidos”, disse Micheline. Aqui
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