Este post foi publicado originalmente em 13 de novembro de 2009, às 01:03, era uma publicação temporária, mas a partir de agora passa a ser definitiva. A mudança de status desta postagem sei que será facilmente compreendida pelos perspicazes leitores deste blog. A matéria:
Um dos princípios basilares do jornalismo é a preservação da fonte. E eu respeito este princípio. Por isso, não revelo quem é o sem vergonha que me refiro neste texto. Vamos lá. Não faz muito tempo fui procurado por certo dono de jornal que vive do sensacionalismo numa cidade de Minas. Ele me contou que estavam fazendo sacanagem com ele e queria a minha ajuda. Adiante.
Me contou que seu jornal estava sendo discriminado em uma concorrência pública. E, acredite, mesmo sendo ele quem carregou nas costas a campanha do, então, candidato. Me permitam uma leve digressão. Seu jornal antes detinha ainda alguma credibilidade. Hoje caiu no descredito absoluto. Sobrevive só mesmo do lado sensacionalista barato. Não acabou porque o povo gosta de sangue, não é mesmo? Antes ainda tinha alguma credibilidade junto a opinião pública. Agora, todo mundo sabe, por exemplo, que sua crítica ao governo passado era político-partidária. Portanto, a sua credibilidade foi a zero. E sua imagem pública foi ficando tão nefasta que até o candidato que ele lambeu, bajulou, ajudou, depois que ganhou lhe deu, se não toda, pelo menos uma meia banana, ou, um mero cargo cala boca. Literalmente ele sobrou como se diz na gíria. Mas vamos ao ponto agora.
Então, ele me pediu para revelar no blog "que todo mundo lê" a "sacanagem" que estavam lhe fazendo - me contou coisas muito feias sobre o governo. Bem, conhecendo o que ele fez para ajudar esse candidato e o que o seu governo agora fazia, configurava-se de fato uma tremenda palhaçada. Classificar como traição não, porque sei bem que eles sempre o tiveram como um estorvo oferecido. Até me lembro o quanto dava vontade de rir da sua "cara" quando ele no período de campanha se dizia "do grupo" deles.
Mas bem, ao ver que se tratava de um fato jornalístico de interesse público a sua reivindicacão, resolvi apoiá-lo. Assim, publiquei uma matéria no blog tratando do caso. O que, pelo visto, lhe ajudou bastante, afinal, ele me agradeceu muito satisfeito depois a ajuda contra os superiores. Mas passado o evento ele manteve a bajulação de costume aos chefões, agora, determinado a conseguir o que não lhe deram no começo: um cargo de primeiro escalão. Parece que agora quer uma área diferente de seu sonho frustrado inicial. E para isso faz qualquer negócio, vende até a mãe.
No caso eu, seu ex-amigo, passei a ser o alvo perfeito para ele queimar. Afinal sou adversário de seus superiores, uma boa maneira de ele tentar provar lealdade. E utilizando o seu pamfleto de notícias procura levianamente me atingir, sem me dar o direito de posicionar. Quer me linchar. Porém, não obtém êxito por ter se tornado um cafajeste conhecido e reconhecido. E as pessoas identificarem em mim a luta pelo interesse público de verdade. Ainda assim insiste me rifar. Não me surpreendo, sei que faria o mesmo até com a mãe, como já fez com dois auxiliares fieis recentemente. Por isso, é que ninguém da asas para esse mau caráter voar.
Um comentário:
Sempre achei este gosto pelas coisas mórbidas e escabrosas, deste jormalista que você não disse o nome, mas que quase todo mundo sabe quem é, algumas coisa doentia, senão demente.
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