Gostei deste texto.
Washington Munaer apresentador da Rádio Santana e articulista do Jornal Sete Dias publicou este final de semana um artigo intitulado, "Até agora, muito devagar". Ele faz uma crítica ao governo Maroca que está completando um ano. Parece uma meia-culpa pela expectativa que ajudou alimentar. "A expectativa de boas mudanças era muito grande e, até agora, elas não aconteceram", reconhece.
Ele diz que ainda confia "na competência de Maroca e no entrosamento" dos secretários municipais "com os diversos setores do Governo Estadual, principalmente com o vice-governador Antônio Anastasia". Mas admite que "Os problemas continuam os mesmos e aquela expectativa de boas mudanças segue sendo apenas expectativas".
Então, será que o "entrosamento, principalmente," com o vice-governador pode operar algum milagre? Nenhum, mas até formadores de opinião inteligentes como Washigton deixaram-se iludir. Observem, quando Anastasia esteve aqui lhe contei a crítica situação da intraestrutura na cidade e o problema da água que obriga as pessoas recorrem até a bicas para abastecer a casa. Ele me respondeu com uma pergunta "e o que eu posso fazer?". Entenderam? Explico. Ele disse que não pode fazer o município aceitar uma ajuda do Governo do Estado se o município não quiser. Portanto, o fundamental está no querer.
E quase ninguém quis saber o que Maroca queria. Uma responsabilidade, sobretudo, dos formadores de opinião. Estes na maioria fizeram como àquele selecionador de pessoas que erra porque ao ver um candidato a emprego de "família" "bem apresentado" projeta nele as expectativas, ao invés descobrir quais são mesmo as expectativas, visão e competências do candidato. E logo no primeiro ano - meses - descobre que ele é o problema - não quer saber de nada. Vejam no trecho do seu artigo a seguir em vermelho que ele projeta no prefeito os seus bons valores e expectativas, só pode estar imaginando que o prefeito compartilha dos mesmos. Recomenda até que Maroca faça "a população ficar animada".
Até o projeto "Olho Vivo" permanece emperrado e as ligações com os membros do Governo Estadual - UM DOS BONS ARGUMENTOS PARA VINDA DE MAROCA - até agora não funcionaram para este assunto importantíssimo e crucial para a nossa Segurança Pública. Maroca e seus principais auxiliares (alguns de comprovada competência) precisam atentar para providências que FAÇAM A POPULAÇÃO FICAR ANIMADA E MUITOS VENHAM EXCLAMAR: "AGORA SIM, ESTAMOS COM UM PREFEITO ÁGIL E QUE ESTÁ RESOLVENDO NOSSOS PROBLEMAS. A CIDADE COMEÇA A MUDAR!"
Tá aí a receita para a decepção. Prá começo de conversa, quem diz que Maroca se importa com o ânimo da população? Quem diz que o prefeito quer ser considerado "ágil"? Quem diz que o Maroca quer resolver os "nossos problemas"? É ingênuo achar, sem procurar saber, se este é o desejo do chefe do Executivo e o melhor seria obter essa resposta quando ele ainda fosse candidato. E, acredite, é possível saber antes. Por exemplo, como será a comportamento da Dilma presidente para explicar um futuro apagão, caso ela se torne presidente? "Este assunto está encerrado para o governo", decreta a poderosa chefona. Ou seja, sem explicações à sociedade, igual já age a ministra Dilma Rousseff agora.
E para finalizar reitero que "as ligações" de Maroca com o governador não funcionaram e não vão funcionar se não existir a coisa mais elementar para se fazer as coisas acontecerem: O QUERER. Se tiver a vontade de fazer, o Maroca pode ser chamado pelo amigo íntimo, o governador Aécio Neves, de MARCOLA, FERNANDINHO, ou sei lá, nem ser chamado, que as coisas vão acontecer.
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