Muita gente acha que este blog foi o primeiro de Sete Lagoas e que a sua repercussão foi a inspiração para o surgimento de uma verdadeira febre de blogs pela cidade. A verdade é que este blog não foi o primeiro, nem em política, já quanto a ele ter motivado a muita gente fazer o seu blog eu não posso negar e nem confirmar tal impressão, mas se é um fato isso fico feliz e orgulhoso por inspirar o exercício da liberdade de expressão em Sete Lagoas.
E é esse exercício da liberdade o grande barato de ter um blog, sobretudo, quando ao fazer isso, você conquista uma legião de leitores, que podem concordar, discordar eventualmente ou sempre do que você escreve, mas sempre querem "ouvir" a sua opinião.
O meu blog é essencialmente o que eu penso, portanto, ele sou eu. E eu tenho uma visão clara da cidade e do país que eu quero, e é essa a minha principal motivação para o esforço dioturno de tratar dos assuntos políticos que afetam direta e indiretamente a vida de todos, para melhor e para pior.
Não obstante, quando eu trato dessa ou daquela pessoa o que me interessa é expor e discutir suas ações e posições a luz de valores e princípios da democracia republicana, do avanço com vistas a prosperidade coletiva, da livre iniciativa e do mérito. Ah, claro: também do bom senso, lógica e coerência. A formação de uma nação desenvolvida, democrática e moderna é o sonho pelo qual eu luto começando pela cidade que eu vivo, Sete Lagoas.
E já que estou tratando do âmbito local e nacional existe algumas posições que, apressadamente, poderiam ser tomadas como contraditórias. É caso da minha crítica ao bairrismo ufanista, que não reconhece as deficiências e as limitações da cidade e, por isso, não aceita que devemos, por exemplo, trazer a Copasa para operar o saneamento. Por lado, sou contra que a TV local esteja 100% em mãos de "estrangeiros" como está hoje e que tenhamos de importar uma universidade, que mesmo sendo federal, tem a sua identidade em outra cidade, no caso em São João Del Rey. Não há contradição nisso, mas sim consciência de que é preciso ter propriedade intelectual própria e ao mesmo tempo se pode e deve buscar parceiros especializados para questões operacionais, e também, devemos ter autocrítica.
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