Por Richard Cowan e Anna Ringstrom, da Reuters:
Enquanto negociadores de mais de 190 países discutem detalhes de um novo tratado climático, celebridades do cenário político norte-americano roubaram a cena com seus apelos por ação.
O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, o ex-vice-presidente Al Gore e o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, atraíram uma multidão de jornalistas enquanto, do lado de dentro do centro de convenções Bella Center, funcionários da ONU alertavam que um acordo continua distante.
Jornalistas tiveram de disputar ingressos para os discursos de Gore e Schwarzenegger.
Em um evento paralelo, o governador de São Paulo, José Serra, se reuniu com Schwarzenegger em Copenhague, e voltou a convidá-lo a visitar o Brasil.
No encontro Serra destacou o fato de a Califórnia contar com 34 milhões de habitantes e 25 milhões de carros sem flexibilidade para usar álcool, gasolina ou diesel.
“Temos pesquisas de etanol envolvendo empresas de São Paulo e da Califórnia, inclusive no sentido de extrair diesel e querosene do etanol. Há um promissor mercado para o etanol brasileiro ali”, disse Serra.
Bloomberg e Schwarzenegger alertaram que, com ou sem acordo, Estados e municípios levarão adiante seus próprios programas de redução de emissões de gases-estufa.
“Certamente seria incrível se os governos do mundo chegarem a um acordo e colocarem limites rígidos sobre os gases do efeito estufa ao mesmo tempo em que ajudam generosamente os países pobres,” disse Schwarzenegger.
No entanto, ele acrescentou: “Os governos do mundo não podem fazer isso sozinhos.” Ele defendeu as regras da Califórnia para os gastos de combustível dos automóveis e outras medidas de redução das emissões em seu Estado, pioneiras nos EUA.
Al Gore, que dividiu o Nobel da Paz de 2007 com o IPCC (Painel Intergovernamental da ONU para a Mudança Climática), tentou usar sua influência para resolver o impasse nas negociações, e pediu ao Congresso dos EUA que vote a nova legislação climática até 22 de abril, 40o. aniversário do Dia da Terra.
Assumindo a premissa de que a atual conferência de Copenhague resultará apenas em um acordo de caráter político, Gore defendeu também que o novo tratado climático global seja concluído até julho.
Citando o degelo das calotas polares, a maior mortalidade de árvores e uma grave escassez de água, Gore disse à plateia da ONU: “Diante de efeitos como estes, claras evidências que apenas tolos incautos ignorariam, tenho uma sensação de frustração (com a falta de acordo até agora).”
Apesar dessas mensagens, ninguém espera uma redução significativa nas emissões globais de gases-estufa se não houver acordo entre os mais de 190 governos reunidos em Copenhague.
E assim será até que a maior estrela política dos EUA no momento, o presidente Barack Obama, chegue à cidade, na manhã de sexta-feira - momento em que estará mais claro se ele e cerca de outros 110 governantes poderão apertar as mãos para selar um novo acordo para controlar a mudança climática.
O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, o ex-vice-presidente Al Gore e o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, atraíram uma multidão de jornalistas enquanto, do lado de dentro do centro de convenções Bella Center, funcionários da ONU alertavam que um acordo continua distante.
Jornalistas tiveram de disputar ingressos para os discursos de Gore e Schwarzenegger.
Em um evento paralelo, o governador de São Paulo, José Serra, se reuniu com Schwarzenegger em Copenhague, e voltou a convidá-lo a visitar o Brasil.
No encontro Serra destacou o fato de a Califórnia contar com 34 milhões de habitantes e 25 milhões de carros sem flexibilidade para usar álcool, gasolina ou diesel.
“Temos pesquisas de etanol envolvendo empresas de São Paulo e da Califórnia, inclusive no sentido de extrair diesel e querosene do etanol. Há um promissor mercado para o etanol brasileiro ali”, disse Serra.
Bloomberg e Schwarzenegger alertaram que, com ou sem acordo, Estados e municípios levarão adiante seus próprios programas de redução de emissões de gases-estufa.
“Certamente seria incrível se os governos do mundo chegarem a um acordo e colocarem limites rígidos sobre os gases do efeito estufa ao mesmo tempo em que ajudam generosamente os países pobres,” disse Schwarzenegger.
No entanto, ele acrescentou: “Os governos do mundo não podem fazer isso sozinhos.” Ele defendeu as regras da Califórnia para os gastos de combustível dos automóveis e outras medidas de redução das emissões em seu Estado, pioneiras nos EUA.
Al Gore, que dividiu o Nobel da Paz de 2007 com o IPCC (Painel Intergovernamental da ONU para a Mudança Climática), tentou usar sua influência para resolver o impasse nas negociações, e pediu ao Congresso dos EUA que vote a nova legislação climática até 22 de abril, 40o. aniversário do Dia da Terra.
Assumindo a premissa de que a atual conferência de Copenhague resultará apenas em um acordo de caráter político, Gore defendeu também que o novo tratado climático global seja concluído até julho.
Citando o degelo das calotas polares, a maior mortalidade de árvores e uma grave escassez de água, Gore disse à plateia da ONU: “Diante de efeitos como estes, claras evidências que apenas tolos incautos ignorariam, tenho uma sensação de frustração (com a falta de acordo até agora).”
Apesar dessas mensagens, ninguém espera uma redução significativa nas emissões globais de gases-estufa se não houver acordo entre os mais de 190 governos reunidos em Copenhague.
E assim será até que a maior estrela política dos EUA no momento, o presidente Barack Obama, chegue à cidade, na manhã de sexta-feira - momento em que estará mais claro se ele e cerca de outros 110 governantes poderão apertar as mãos para selar um novo acordo para controlar a mudança climática.
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