segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

UM HOMEM-DE-GOVERNO-EDITOR-DE-JORNAL; OU FALO DA ANATOMIA DE UMA DELINQUÊNCIA POLÍTICO POTENCIAL QUE EXPÕE A AMEAÇA AO ESTADO DE DEMOCRÁTICO E DE DIREITO EM SL


Não sei se o médico Aluízio Machado anda liberando "atestado em branco" e se estiver fazendo isso deve ser responsabilizado e punido com todo rigor. Ponto Parágrafo.

O que sei foi o que revelei, antecipadamente: o caráter pontecial de perseguição política da denúncia.

O que não pode ser aceito, assim como o suposto erro deste médico, é a pontencial delinquência política do grupo que está no poder. E há sérios indícios de que isso pode ter acontecido. Vamos aos fatos.

No dia 20 de janeiro recebo e PUBLICO a informação que este senhor Aluízio Machado era alvo de uma sórdida e vil perseguição do grupo no poder, através de um escrutínio de sua vida pelo Sr. Geraldo Magela. Este um homem de governo e Editor do jornal Notícia como assumiu na última edição do jornal, portanto, estariamos diante do conflito claro de interesses, onde um HOMEM-DE-GOVERNO-É-O-EDITOR-DE-JORNAL e age para atingir os propósitos políticos deste governo no jornal editado.

E aí está gravidade da coisa, com Estado (Prefeitura) e um jornal EDITADO por um homem deste mesmo ESTADO, o que pode revelar-se uma orquestração para o linchamento de adversários como se verá a seguir.

Atenção! Em 20 de janeiro revelei que o médico Aluízio Machado poderia ser alvo de matéria político-revanchista no jornal Editado pelo Sr. Magela Martins, por estar criando embaraços para o governo. E tal fato se materializa dois dias depois no jornal com o médico sendo estampado como SUSPEITO DE UM CRIME: "liberar atestado em branco". Ou seja, eu exponho aqui com DOIS dias de antecedência a INTENÇÃO potencial de um HOMEM-DE-GOVERNO-EDITOR-DE-JORNAL de publicar uma matéria contra um médico adversário. E a matéria concretiza-se.

Quer dizer, estamos diante da anatomia de um crime político PREMEDITADO? Se não vejam, se é verdade que existe um suspeito de "liberar atestado em branco" - e tem que ser punido exemplarmente se comprovado, existe também uma grave suspeita com evidências irrefutáveis de que as garantias do estado democrático e direito em Sete Lagoas foram deliberadamente infringidas por um homem de governo que levou a efeito sua intenção defenestrar um adversário político, no veículo de comunicação que assume publicamente ser o editor, não?

Configura-se, desta intenção política revelada e levada a efeito um potencial asqueroso ataque as garantias individuais não só de um cidadão, mas de um adversário político ainda que esse médico esteja errado a intenção prévia era o linchamento de um adversário? Assim, diante dessa ação potencial revelada fica claro que qualquer adversário que ouse questionar a competência deste governo pode se tornar alvo do linchamento neste veículo? Seria o fim do estado democrático e de direito em Sete Lagoas. O fim das garantias individuais pela junção governo-editor-vinculado por cargo de confiança.

Não, não, a sociedade como um todo não pode admitir que isso aconteça de forma alguma ou vamos nós tornar parecidos com a Venezuela, de Hugo Chaves, não só no racionamento de água, mas também no asfixiamento das liberdades democráticas. Por isso, é inaceitável esse conflito entre atuação no governo e a ação jornalística-política-partidária.

Alias, se tem neste momento uma ação deliberada do governo para inibir a crítica, como se vê na iniciativa pessoal do prefeito em notificar as rádios Cultura AM E Musirama FM. Uma ação claramente intimidatória que vem no embalo do que chamou de "contra-ataque" do governo ao adversário médico, o jornalista, João Carlos de Oliveira. A luta política é legítima, mas o que é absolutamente e sob qualquer aspecto condenável é esse conflito entre HOMEM-DE-GOVERNO-EDITOR-DE-JORNAL, agindo como imprensa e como governo no "contra-ataque", não?

E a própria imprensa começa a se inquietar contra esse comportamento, como se vé nestas palavras "o jornal já acusa, processa, julga, condena, só faltando executá-los", diz o Editorial de outro jornal, o Canal Livre, que completa é "Realmente lamentável!!!." E isso antes de se dar conta do fato potencial exposto aqui: que se trata de um HOMEM-DE-GOVERNO-EDITOR-DE-JORNAL, que teria a intenção política de "encontrar 'algo' contra o Dr. Aluísio Barbosa revelada 2 (dois) dias antes e sem consulta a maquina do tempo, que ainda não existia e não foi inventada até neste segundo em escrevo.

Por tudo isto exposto aqui fica demonstrada peremptoriamente uma grave ameaça ao estado democrático e de direito em Sete Lagoas, através desta junção entre HOMEM-DE-GOVERNO-EDITOR-DE-JORNAL ou não?

Tal relação promiscua potencial não pode ser tolerada se confirmada em hipótese nenhuma pelas instituições (Ministério Público, Parlamento e a própria Imprensa e os seus órgãos que tenham zelo pela própria liberdade de expressão que este conflito de interesse inviabiliza) que tem o dever de zelar pelo direito a informação, a liberdade de expressão, bem como, pelas garantias constitucionais do cidadão e da sociedade no estado democrático e direito vigente no Brasil. Do contrário quantos cidadãos humildes mais ainda serão condenados ao execração pública? E quantos outros adversários políticos do governo ainda serão alvos do linchamento e criminalização pública?

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