Da Veja.com:
O Irã anunciou nesta terça-feira que irá executar mais nove pessoas condenadas pelos protestos ocorridos após as eleições presidenciais de junho, informou uma alta autoridade do judiciário. O líder da oposição disse que a repressão representava o fracasso da Revolução Islâmica de 1979.
"Nove outros serão enforcados em breve. Os nove, e os dois que já foram enforcados na quinta-feira, foram certamente presos nas recentes manifestações e estavam ligados aos grupos anti-revolucionários", disse Ebrahim Raisia, segundo a agência semi-oficial de notícias Fars.
Os dois que foram enforcados na semana passada faziam parte de um grupo de 11 pessoas que foram condenadas à morte sob acusações de travarem guerra contra Deus e de integrarem grupos armados. O líder da oposição Mirhossein Mousavi, ex-primeiro-ministro, disse nesta terça-feira que a repressão mostrava que a Revolução Islâmica de 1979, que derrubou o xá apoiado pelos EUA, "não atingiu seus objetivos".
"Lotar as prisões e matar manifestantes brutalmente demonstra que a raiz da ditadura permanece desde o período monárquico", disse ele em seu site na Internet. O influente clérigo aiatolá Ahmad Jannati elogiou os enforcamentos e insistiu ao judiciário na sexta-feira que mais pessoas envolvidas nos protestos fossem executadas.
"O clérigo cruel louva o judiciário pelos enforcamentos apesar das sérias preocupações sobre os métodos usados para obter as confissões dos detentos", disse Mousavi. O 'movimento verde' não irá abandonar sua luta pacífica... até que os direitos humanos sejam preservados. Manifestações pacíficas são um direito dos iranianos."
O Irã anunciou nesta terça-feira que irá executar mais nove pessoas condenadas pelos protestos ocorridos após as eleições presidenciais de junho, informou uma alta autoridade do judiciário. O líder da oposição disse que a repressão representava o fracasso da Revolução Islâmica de 1979.
"Nove outros serão enforcados em breve. Os nove, e os dois que já foram enforcados na quinta-feira, foram certamente presos nas recentes manifestações e estavam ligados aos grupos anti-revolucionários", disse Ebrahim Raisia, segundo a agência semi-oficial de notícias Fars.
Os dois que foram enforcados na semana passada faziam parte de um grupo de 11 pessoas que foram condenadas à morte sob acusações de travarem guerra contra Deus e de integrarem grupos armados. O líder da oposição Mirhossein Mousavi, ex-primeiro-ministro, disse nesta terça-feira que a repressão mostrava que a Revolução Islâmica de 1979, que derrubou o xá apoiado pelos EUA, "não atingiu seus objetivos".
"Lotar as prisões e matar manifestantes brutalmente demonstra que a raiz da ditadura permanece desde o período monárquico", disse ele em seu site na Internet. O influente clérigo aiatolá Ahmad Jannati elogiou os enforcamentos e insistiu ao judiciário na sexta-feira que mais pessoas envolvidas nos protestos fossem executadas.
"O clérigo cruel louva o judiciário pelos enforcamentos apesar das sérias preocupações sobre os métodos usados para obter as confissões dos detentos", disse Mousavi. O 'movimento verde' não irá abandonar sua luta pacífica... até que os direitos humanos sejam preservados. Manifestações pacíficas são um direito dos iranianos."
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