Deram um passo a mais rumo ao absurdo. Não bastava o prefeito no início do mandato reunir-se com consultores privados para tratar de segurança pública e falar até em unificação das polícias. Agora o governo Maroca tem um secretário promovendo uma empresa privada como denunciou o vereador Caio Dutra (PMDB). E enganam-se quem imagina que o erro está no fato de seu cargo estar nominado na propaganda, não, ainda que não estivesse identificado o seu cargo a situação seria da mesma forma totalmente ilegal e esdruxula. Lairson Couto (PV) é membro do alto escalão do governo, e é público e notoriamente conhecida a sua condição de secretário de Sete Lagoas, não precisando ele ser qualificado. Se está, apenas tornam as coisas mais escrachadas.
Temos dessa forma um Governo promovendo uma empresa. Tal iniciativa coloca esta organização em vantagem sob os competidores e põe a Prefeitura na condição de avalista de um negócio que fizer o consumidor com essa empresa. Em caso de problema de qualquer natureza ele pode responsabilizar a Prefeitura.
Quanto ao secretário se ele estiver sendo remunerado ou receber outro tipo de recompensa como "garoto propaganda" está utilizando o cargo para receber vantagens indevidas, não? Ah, se ele estiver ou alegar que não está recebendo nada em troca para isso? Então está obrigado a fazer para toda e qualquer imprensa que solicitar os seus serviços. Mas o fato é que na sua condição não pode fazer para ninguém. Ao que tudo indica está se diante de um caso improbidade.
É tudo isso que está acontecendo um sinal da ausência de limites elementares da gestão pública. Falta mais do que diretrizes, exemplos e direcionamento, falta respeito aos princípios básicos da administração pública. Sendo assim é urgente um Código de Ética e ação do Ministério Público, neste caso.
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