(data original dessa postagem: 24/03/10, às 01:00)
Leitor, independente de sua preferência partidária responda: qual é o nome para compor a chapa de Serra que mais pode ajudar o PSDB a vencer a eleição presidencial deste ano? Agora leia o que está dizendo o governador Aécio Neves sobre a escolha do vice, volto em seguida:
"A lógica não deve se prender ao PSDB ou fora do PSDB. Deve ser o nome que mais ajude para a vitória. Devemos buscar no momento certo com aliados o melhor nome dentro ou fora. Isso para mim não é relevante."
“Não é relevante”? Sei... Para quem sabe fazer leitura política sua mensagem, está claro que isso para ele é precisamente o inverso do que declarando: “é relevante”. Ou não precisava ser dito por ele, não é mesmo? Reparem mais uma coisa, Aécio começa a sinalizar com mais essa fala crescente interesse pelo projeto nacional do partido, isso deixando claro que o "companheiro" José Serra é o candidato, sem volta. É normal essa atitude no PSDB? Não é. Quem conhece o histórico do partido sabe que estamos assistindo algo incomum na legenda para um projeto nacional tucano.
"Temos que focar o debate no futuro e não olhar o retrovisor como querem algumas lideranças do PT... temos que olhar os interesses do país." Aécio, nesta frase apesar de não estar dizendo nada que já não tenha dito antes, revela, neste momento, e o mundo político compreende isso, uma nova disposição que vai além das montanhas de Minas Gerais. E mais claro que ele está sendo no parágrafo a seguir, impossível:
"Estarei à disposição do partido tanto em Minas quanto em nível nacional para fazer o que acho essencial, que é a construção do discurso do PSDB para apresentar à população. Porque vale a pena apostar na oposição e não na situação."
E a evidência maior da sua disposição está na confiança de que "vale a pena apostar na oposição e não na situação". E mais: ele falava em ajudar o partido a partir de Minas, agora o papo é outro, já demonstra interesse “para fazer o que acho essencial”: construir o discurso do PSDB a ser apresentado a população. Esse interesse em participar da elaboração do discuro, é um detalhe muito revelador. Quem viver verá. Avancemos um pouco mais.
Voltemos para Minas. Para se colocar no plano nacional o governador Aécio sabe que deve estar bem resguardado em Minas Gerais. E ele está bem guarnecido nesta trincheira. Sabe disso, além de ter uma fantástica e sólida aprovação popular, tem um braço direito de ouro. Por isso, ele acerta ao dizer que está absolutamente tranquilo em ser sucedido pelo vice-governador, o Professor Antônio Anastasia, como fez em Sete Lagoas no sábado.
E como testemunha do discurso do Professor e da reação a ele, tive a chance, quase cerceada pelo Sr. Nadab Abelin, de constatar a potência política que é o professor Antonio Augusto Junho Anastasia. A competência do vice-governador é conhecida, mas a sua habilidade no palanque era um tanto oculta para mim, que já o assisti em diversos momentos e gostei, porém, o seu discurso era um tanto professoral demais, inacessível para o povo. Isso até ouvi-lo sábado, empolgando os diferentes públicos entravam livremente, exceção a mim.
O que isso significa? Que Aécio além de estar deixando Minas em ótimas mãos administrativamente tem um competitivissímo candidato a continuar governando o nosso estado a partir de 2011. Competitividade já apurada no rápido crescimento da sua intenção de voto para governador, que hoje ainda na posição de vice-governador já chega a 20%. Candidato reeleição no cargo ao assumir o governo não será surpresa uma vitória sua até na primeira etapa. Desta feita, está claro que o governador Aécio Neves tem uma segura retaguarda e pode com o governador Serra comporem o projeto nacional para o Brasil dar um salto.
"A lógica não deve se prender ao PSDB ou fora do PSDB. Deve ser o nome que mais ajude para a vitória. Devemos buscar no momento certo com aliados o melhor nome dentro ou fora. Isso para mim não é relevante."
“Não é relevante”? Sei... Para quem sabe fazer leitura política sua mensagem, está claro que isso para ele é precisamente o inverso do que declarando: “é relevante”. Ou não precisava ser dito por ele, não é mesmo? Reparem mais uma coisa, Aécio começa a sinalizar com mais essa fala crescente interesse pelo projeto nacional do partido, isso deixando claro que o "companheiro" José Serra é o candidato, sem volta. É normal essa atitude no PSDB? Não é. Quem conhece o histórico do partido sabe que estamos assistindo algo incomum na legenda para um projeto nacional tucano.
"Temos que focar o debate no futuro e não olhar o retrovisor como querem algumas lideranças do PT... temos que olhar os interesses do país." Aécio, nesta frase apesar de não estar dizendo nada que já não tenha dito antes, revela, neste momento, e o mundo político compreende isso, uma nova disposição que vai além das montanhas de Minas Gerais. E mais claro que ele está sendo no parágrafo a seguir, impossível:
"Estarei à disposição do partido tanto em Minas quanto em nível nacional para fazer o que acho essencial, que é a construção do discurso do PSDB para apresentar à população. Porque vale a pena apostar na oposição e não na situação."
E a evidência maior da sua disposição está na confiança de que "vale a pena apostar na oposição e não na situação". E mais: ele falava em ajudar o partido a partir de Minas, agora o papo é outro, já demonstra interesse “para fazer o que acho essencial”: construir o discurso do PSDB a ser apresentado a população. Esse interesse em participar da elaboração do discuro, é um detalhe muito revelador. Quem viver verá. Avancemos um pouco mais.
Voltemos para Minas. Para se colocar no plano nacional o governador Aécio sabe que deve estar bem resguardado em Minas Gerais. E ele está bem guarnecido nesta trincheira. Sabe disso, além de ter uma fantástica e sólida aprovação popular, tem um braço direito de ouro. Por isso, ele acerta ao dizer que está absolutamente tranquilo em ser sucedido pelo vice-governador, o Professor Antônio Anastasia, como fez em Sete Lagoas no sábado.
E como testemunha do discurso do Professor e da reação a ele, tive a chance, quase cerceada pelo Sr. Nadab Abelin, de constatar a potência política que é o professor Antonio Augusto Junho Anastasia. A competência do vice-governador é conhecida, mas a sua habilidade no palanque era um tanto oculta para mim, que já o assisti em diversos momentos e gostei, porém, o seu discurso era um tanto professoral demais, inacessível para o povo. Isso até ouvi-lo sábado, empolgando os diferentes públicos entravam livremente, exceção a mim.
O que isso significa? Que Aécio além de estar deixando Minas em ótimas mãos administrativamente tem um competitivissímo candidato a continuar governando o nosso estado a partir de 2011. Competitividade já apurada no rápido crescimento da sua intenção de voto para governador, que hoje ainda na posição de vice-governador já chega a 20%. Candidato reeleição no cargo ao assumir o governo não será surpresa uma vitória sua até na primeira etapa. Desta feita, está claro que o governador Aécio Neves tem uma segura retaguarda e pode com o governador Serra comporem o projeto nacional para o Brasil dar um salto.
PS: Vejam partes do discurso do Professor Anastasia sábado em SL:
Durante 7 anos e praticamente três meses o Governo de Minas realizou uma revolução. (...) Em toda Minas só há um sentimento de gratidão e de reconhecimento pelo trabalho realizado. O governador Aécio deixará o cargo de governador de Minas para seguir nos braços do povo do nosso estado para voos mais altos e terei oportunidade e honra sucedê-lo no Palácio da Liberdade e no Palácio Tiradentes na Cidade Administrativa Tancredo Neves. Eu estarei lá ao lado de cada um cumprindo todos os compromissos do governador Aécio Neves, aqueles que formam firmados em Praça pública, e aliás, desde de 2002 até o momento foram todos, um a um resgatados resgados. (...) Quando ele assume compromisso realiza e faz e assim será também. Estaremos todos juntos, lado a lado, pela grandeza de Minas.
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