O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, lançou nesta sexta-feira, no Palácio Tiradentes, o Atlas Eólico de Minas Gerais, um mapeamento completo sobre a circulação geral dos ventos no território mineiro.
“Identificamos aqui a possibilidade de termos quase duas usinas de Itaipu, três usinas de Belo Monte, conforme agora está muito em debate na imprensa nacional, sem nenhum impacto ambiental. Ao contrário, gerando riqueza, gerando emprego, gerando energia limpa”, disse o governador.
O estudo, realizado pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), traz um mapeamento sobre a circulação geral dos ventos no estado e identifica os locais promissores para a implantação de empreendimento de geração de energia dos ventos.
De acordo com o levantamento, Minas Gerais tem potencial para produzir energia eólica de até 40 gigawatts (GW), uma capacidade 3,5 maior do que a projetada para a usina hidrelétrica de Belo Monte, que deve ser construída no Pará.
O ESTUDO APONTA QUE A REGIÃO MINEIRA COM MAIOR POTENCIAL PARA A INSTALAÇÃO DE PARQUES EÓLICOS É O NORTE DO ESTADO. AO LONGO DA SERRA DO ESPINHAÇO, A PARTIR DE SETE LAGOAS EM DIREÇÃO AO NORTE, SE CONCENTRAM OS VENTOS COM VELOCIDADE CAPAZ DE GERAR ELETRICIDADE.
Veja abaixo entrevista do governado de Minas Gerais, Antonio Anastasia:
O senhor poderia ressaltar a importância desse mapa eólico para o desenvolvimento do Estado?
Anastasia: Identificamos aqui a possibilidade de termos quase duas usinas de Itaipu, três usinas de Belo Monte, conforme agora está muito em debate na imprensa nacional, sem nenhum impacto ambiental. Ao contrário, gerando riqueza, gerando emprego, gerando energia limpa. A Cemig preparou o atlas, está apresentando o atlas à sociedade, aos empresários, para firmarmos agora as parcerias para explorar essa grande riqueza que temos, a riqueza natural de Minas, que é o nosso patrimônio eólico. Como o nome diz, patrimônio dos ventos de Minas, para gerar energia. Extremamente positivo e vamos dar parabéns à Cemig por essa iniciativa.
O encaminhamento sobre isso, governador. Em termos de parceria, o senhor sabe quanto isso vai custar?
Anastasia: Não, aí, é claro, como foi mostrado aqui, sempre se faz uma parceria entre o setor privado e o setor público. A Cemig entra com 49%, o setor privado entra com 51%, e aí forma com as empresas, que podem explorar parcialmente, uma no Triângulo, uma no Norte, uma Jequitinhonha, onde existe essa potencialidade. Então, estamos demonstrando aqui agora que a energia existe, que a energia é limpa, e que do ponto de vista econômico ela é viável. Porque, é claro, que ao chamarmos empresários, temos de mostrar a viabilidade econômica desse empreendimento. Isso está sendo mostrado aqui, porque esse parque eólico vai estar em conjunto com a rede da Cemig. Então, é algo muito interessante, claro que não é algo do dia para a noite, mas estamos lançando aqui algo que pode criar uma novidade energética no Brasil e no mundo.
Esse projeto vai prescindir de construir uma usina como Belo Monte, por exemplo? Que se desenvolvesse melhor, aproveitasse melhor esses potenciais?
Anastasia: Certamente. Veja só, como falamos, o potencial eólico de Minas Gerais, e só de Minas, equivale a quase três vezes Belo Monte. Com tantos impactos ambientais, com tantas discussões, com tantos dramas e traumas. Então, é claro que se houvesse uma pesquisa, como fizemos aqui, em todo o Brasil, o potencial eólico é muito maior. Então só aqui em Minas nós temos essa riqueza, e já mapeada. Então vamos continuar investindo agora para atrair o capital privado e ter essa potencialidade convertida em realidade. A Cemig está incumbida de fazer isso.
Governador, quando é que o ex-governador Aécio Neves vai viajar com o senhor e como é que está a questão da política no interior de Minas Gerais? O senhor está satisfeito? Houve uma pesquisa recente que o senhor começou a crescer, está tendo um empate técnico com o Hélio Costa na pesquisa Sensus, quando é espontânea?
Anastasia: Naturalmente, ficamos satisfeitos e sabemos que isso iria acontecer. Há um crescimento natural do nosso nome. Éramos mais desconhecidos. Agora, assumi o Governo de Minas, ficamos mais conhecidos, identificados com o governador Aécio Neves, reconhecido como parte do grande trabalho que foi feito aqui ao longo de sete anos, é natural que isso ocorra. Agora, isso só vai ocorrer de maneira efetiva a partir da campanha eleitoral que é julho, a partir de julho, especialmente com os programas de televisão. Nesse meio tempo fazemos as conversas políticas, conversamos sobre a questão dos laços partidários, dos apoios políticos, então é uma conversa permanente que se faz. Mas eu estou muito animado, muito satisfeito. A receptividade das lideranças políticas e das pessoas no interior do Estado e mesmo na Capital tem sido extremamente positiva em meu nome e eu fico satisfeito porque me parece o reconhecimento de um trabalho coletivo realizado ao longo dos últimos sete anos sobre a liderança do governador Aécio Neves. O governador Aécio está no exterior, com se sabe, em viagem de caráter privado, em férias. Voltará ao final deste mês e, certamente, passaremos a ter eventos políticos e também institucionais ao longo do mês de junho.
Como é que estão as conversas com o PR, e também com o PDT, que vem conversando com o PT e com o PSDB?
Anastasia: Acho que as conversas entre os partidos tendem a acontecer entre todos, não temos, não queremos a exclusividade das conversas porque em Minas a política, como eu já disse várias vezes, é feita de diálogo, mas temos tido permanentemente conversas com o PR, com o PDT, com PSD, com os partidos que compõem já a nossa base como o PTB, o PP, os partidos, de um modo geral. Então é uma conversa que é feita pelos nossos líderes políticos, pelos presidentes dos partidos, com a minha participação, com o secretário de Governo, ou seja, é uma conversa muito viva e essa fase é exatamente a fase das conversas. Estamos repetindo agora o padrão das últimas eleições históricas de muitos anos, ou seja, essa época do primeiro semestre do ano eleitoral é exatamente o tempo das composições. Vamos fazendo tudo com muito equilíbrio, com muita tranqüilidade, com muita abertura, mostrando os programas, mostrando projetos, recebendo sugestões e volto a dizer que estou muito entusiasmado e acredito que as conversas com esses partidos também estão evoluindo muito bem.
“Identificamos aqui a possibilidade de termos quase duas usinas de Itaipu, três usinas de Belo Monte, conforme agora está muito em debate na imprensa nacional, sem nenhum impacto ambiental. Ao contrário, gerando riqueza, gerando emprego, gerando energia limpa”, disse o governador.
O estudo, realizado pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), traz um mapeamento sobre a circulação geral dos ventos no estado e identifica os locais promissores para a implantação de empreendimento de geração de energia dos ventos.
De acordo com o levantamento, Minas Gerais tem potencial para produzir energia eólica de até 40 gigawatts (GW), uma capacidade 3,5 maior do que a projetada para a usina hidrelétrica de Belo Monte, que deve ser construída no Pará.
O ESTUDO APONTA QUE A REGIÃO MINEIRA COM MAIOR POTENCIAL PARA A INSTALAÇÃO DE PARQUES EÓLICOS É O NORTE DO ESTADO. AO LONGO DA SERRA DO ESPINHAÇO, A PARTIR DE SETE LAGOAS EM DIREÇÃO AO NORTE, SE CONCENTRAM OS VENTOS COM VELOCIDADE CAPAZ DE GERAR ELETRICIDADE.
Veja abaixo entrevista do governado de Minas Gerais, Antonio Anastasia:
O senhor poderia ressaltar a importância desse mapa eólico para o desenvolvimento do Estado?
Anastasia: Identificamos aqui a possibilidade de termos quase duas usinas de Itaipu, três usinas de Belo Monte, conforme agora está muito em debate na imprensa nacional, sem nenhum impacto ambiental. Ao contrário, gerando riqueza, gerando emprego, gerando energia limpa. A Cemig preparou o atlas, está apresentando o atlas à sociedade, aos empresários, para firmarmos agora as parcerias para explorar essa grande riqueza que temos, a riqueza natural de Minas, que é o nosso patrimônio eólico. Como o nome diz, patrimônio dos ventos de Minas, para gerar energia. Extremamente positivo e vamos dar parabéns à Cemig por essa iniciativa.
O encaminhamento sobre isso, governador. Em termos de parceria, o senhor sabe quanto isso vai custar?
Anastasia: Não, aí, é claro, como foi mostrado aqui, sempre se faz uma parceria entre o setor privado e o setor público. A Cemig entra com 49%, o setor privado entra com 51%, e aí forma com as empresas, que podem explorar parcialmente, uma no Triângulo, uma no Norte, uma Jequitinhonha, onde existe essa potencialidade. Então, estamos demonstrando aqui agora que a energia existe, que a energia é limpa, e que do ponto de vista econômico ela é viável. Porque, é claro, que ao chamarmos empresários, temos de mostrar a viabilidade econômica desse empreendimento. Isso está sendo mostrado aqui, porque esse parque eólico vai estar em conjunto com a rede da Cemig. Então, é algo muito interessante, claro que não é algo do dia para a noite, mas estamos lançando aqui algo que pode criar uma novidade energética no Brasil e no mundo.
Esse projeto vai prescindir de construir uma usina como Belo Monte, por exemplo? Que se desenvolvesse melhor, aproveitasse melhor esses potenciais?
Anastasia: Certamente. Veja só, como falamos, o potencial eólico de Minas Gerais, e só de Minas, equivale a quase três vezes Belo Monte. Com tantos impactos ambientais, com tantas discussões, com tantos dramas e traumas. Então, é claro que se houvesse uma pesquisa, como fizemos aqui, em todo o Brasil, o potencial eólico é muito maior. Então só aqui em Minas nós temos essa riqueza, e já mapeada. Então vamos continuar investindo agora para atrair o capital privado e ter essa potencialidade convertida em realidade. A Cemig está incumbida de fazer isso.
Governador, quando é que o ex-governador Aécio Neves vai viajar com o senhor e como é que está a questão da política no interior de Minas Gerais? O senhor está satisfeito? Houve uma pesquisa recente que o senhor começou a crescer, está tendo um empate técnico com o Hélio Costa na pesquisa Sensus, quando é espontânea?
Anastasia: Naturalmente, ficamos satisfeitos e sabemos que isso iria acontecer. Há um crescimento natural do nosso nome. Éramos mais desconhecidos. Agora, assumi o Governo de Minas, ficamos mais conhecidos, identificados com o governador Aécio Neves, reconhecido como parte do grande trabalho que foi feito aqui ao longo de sete anos, é natural que isso ocorra. Agora, isso só vai ocorrer de maneira efetiva a partir da campanha eleitoral que é julho, a partir de julho, especialmente com os programas de televisão. Nesse meio tempo fazemos as conversas políticas, conversamos sobre a questão dos laços partidários, dos apoios políticos, então é uma conversa permanente que se faz. Mas eu estou muito animado, muito satisfeito. A receptividade das lideranças políticas e das pessoas no interior do Estado e mesmo na Capital tem sido extremamente positiva em meu nome e eu fico satisfeito porque me parece o reconhecimento de um trabalho coletivo realizado ao longo dos últimos sete anos sobre a liderança do governador Aécio Neves. O governador Aécio está no exterior, com se sabe, em viagem de caráter privado, em férias. Voltará ao final deste mês e, certamente, passaremos a ter eventos políticos e também institucionais ao longo do mês de junho.
Como é que estão as conversas com o PR, e também com o PDT, que vem conversando com o PT e com o PSDB?
Anastasia: Acho que as conversas entre os partidos tendem a acontecer entre todos, não temos, não queremos a exclusividade das conversas porque em Minas a política, como eu já disse várias vezes, é feita de diálogo, mas temos tido permanentemente conversas com o PR, com o PDT, com PSD, com os partidos que compõem já a nossa base como o PTB, o PP, os partidos, de um modo geral. Então é uma conversa que é feita pelos nossos líderes políticos, pelos presidentes dos partidos, com a minha participação, com o secretário de Governo, ou seja, é uma conversa muito viva e essa fase é exatamente a fase das conversas. Estamos repetindo agora o padrão das últimas eleições históricas de muitos anos, ou seja, essa época do primeiro semestre do ano eleitoral é exatamente o tempo das composições. Vamos fazendo tudo com muito equilíbrio, com muita tranqüilidade, com muita abertura, mostrando os programas, mostrando projetos, recebendo sugestões e volto a dizer que estou muito entusiasmado e acredito que as conversas com esses partidos também estão evoluindo muito bem.
E por parte do PMDB, que até hoje parece que está rachado, não esta conversando com o Hélio Costa. O senhor vem conversando com essa parcela do PMDB?
Anastasia: O PMDB já apresentou o seu candidato, o senador Hélio Costa. É natural que as conversas também ocorram com ele entre os presidentes dos partidos. Mas temos que respeitar aqueles que estão no campo adversário, aguardar as definições também do campo adversário. Tenho dito já, inúmeras vezes, que temos que nos preocupar agora com o nosso campo e fortalecer o nosso time e vamos aguardar as definições para então identificarmos quais são os parceiros que vamos ter sempre ao nosso lado. Mas estou muito tranqüilo com esse ponto a essa altura.
Mas tem uma parte do PMDB que até o momento não está com Hélio Costa. O senhor vai conversar com essa parte?
Anastasia: Veja bem, temos de aguardar um pouco as definições das candidaturas, inclusive do PMDB. Vamos ver quais são os candidatos, como as alianças vão ocorrer e é claro que estamos abertos a conversas com todo cidadão, eleitor, no gozo de seus direitos políticos, pode conversar. Então mantemos conversas permanentes com todos. Agora, isso não quer dizer que estamos discutindo mais com A, com B ou com C. Há um conversa como um todo, com todas as forças políticas que eventualmente queiram nos apoiar e vamos continuar discutindo.
Vice fica mesmo entre Carlos Melles e Alberto Pinto Coelho ou tem mais alguém?
Anastasia: Não há nome nenhum definido. Na realidade também já disse e vou repetindo até chegar o mês de junho que o vice será escolhido neste mês de junho pelos partidos políticos que vão compor a nossa base de apoio, que são muitos. Então, não há nenhuma preferência pessoal e os nomes vão surgir na época, uns agora, outros depois. Vamos aguardar. Isso não é nenhuma ansiedade em relação ao nome do vice por enquanto.
Governador, hoje ao chegar aqui, vi que tem alguns carros da polícia. O senhor teme que os grevistas tentem fazer aqui o que fizeram no Expominas?
Anastasia: Os carros da polícia que existem aqui são os carros normais. Temos aqui um batalhão de guardas do palácio que veio para cá quando o Palácio da Liberdade foi transferido para o Palácio Tiradentes. Não há nenhum temor e aquilo que disse ontem, reitero exatamente a mesma coisa. Muito obrigado.
Informação direta do PSDB.
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