sexta-feira, 14 de maio de 2010

É PRECISO PARAR DE BANCAR COMIDA PARA GENTE QUE NÃO PRECISA

Antes texto principal uma pequena observação. A OI Velox continua péssima, por isso, fiquei a maior parte do dia ontem sem Internet, acabei não publicando quase nada ontem. A propósito essa deterioração dos serviços de telecomunicações é geral no Brasil. E ela é reflexo do fim da fiscalização séria das agências reguladoras, que agora no governo Lula não passam de um balcão de negócios, que o diga o filho do Lula, o sócio da OI-Telemar. Mas fazer o quê?, quem sabe a gente não consegue mandar para... esses caras e essas caras que tomaram de assalto o Brasil. A seguir o texto do título:
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Segundo matéria do site setelagoas.com a "Prefeitura estuda saída para altos gastos com as refeições do Restaurante Popular". E de acordo ainda com a matéria "o anuncio da prefeitura de Belo Horizonte feito nesta semana, de que os valores das refeições oferecidas pelo Restaurante Popular da capital sofrerão reajustes, Sete Lagoas também avalia a possibilidade de se realizar um estudo para minimizar os custos com o serviço." É... a administração Maroca só anda a reboque.

BH decidiu aumentar o preço, ah então Sete Lagoas "também" vai avaliar a possibilidade de um estudo... Que coisa mais triste e enfadonha. Cadê a iniciativa, a criatividade e a imaginação? Maroca assumiu sem saber o que fazer, continua sem saber, só sabe que não gosta do que está acontecendo, mas também não tem força e nem competência para mudar os acontecimentos. Sejam os que precisam ser mudados, sejam os que ele gostaria de fazer retroceder por causa de visão retardatária ou por causa de seus interesses inconfessáveis. Já chego ao ponto.

Vejam o caso do Restaurante do Trabalhador se pudesse Maroca não o reabriria, mas quem é ele para conseguir impor alguma coisa. Ele já não tem a mínima força política para fazer o que pretendia e, como disse, nem o que carecia ser feito. O que é bom porque impede o retrocesso, por outro lado é ruim porque as coisas que estão erradas continuam sem correção. Não, não, não falo nem em avanços que a cidade precisa, falo correção. Maroca se tornou um grande impasse para Sete Lagoas evoluir. É bode na sala.

O caso da refeição popular é emblemático para ilustrar o problema. A administração Maroca só teve coragem de falar em buscar uma "saída para altos gastos com as refeições do Restaurante Popular", porque BH reajustou o preço da alimentação. Maroca aborda a questão da forma que segue: “Não tem nada certo em relação ao reajuste, o que a gente precisa fazer é analisar o impacto do custo que as refeições tem para a máquina pública e depois avaliar o que vai ser feito”. Ou seja, ele quer aumentar, mas está com medo, à menor reação populista ele recua e fica o dito pelo não dito. Há uma série de exemplos como o caso da feirinha do centro que precisaria sofrer mudas mais profundas, mas a forma como foi abordado o problema causou impasse e muito pouco mudou.

No caso das refeições populares tem que haver uma mudança porque está se subsidiado alimentação para gente que não precisa de subsídio. Existe muito EXECUTIVO comendo a um real. Essa estória de que qualquer "trabalhador" poder se alimentar nestes restaurantes populares está errado. Existe muita gente que não tem necessidade de ser bancada com recursos públicos para almoçar, assim como tem muita gente endinheirada no prouni do governo Lula. O negócio é estabelecer critérios limitando o benefício a quem precisa. Há cerca de dois meses eu estive no Restaurante popular discutindo isso com Frack e Natália da empresa que administra os restaurantes. Elas ficaram bastante sensibilizadas.

O caminho, a "saída", pode não passar pela cópia da decisão de BH: aumentar o preço, afinal isso pode apenas aprofundar o problema do financiamento de quem não precisa, enquanto as pessoas realmente mais humildes de Sete Lagoas podem ficar alijadas.

Um comentário:

Anônimo disse...

O certo seria limitar as refeições através da apresentação de uma carteira (como o idoso nos onibus coletivos), que poderia ser obtida na prefeitura através da apresentação do contra-cheque, com valor máximo de 1,5 salários mínimos.
Aí sim, o benefício seria distribuído a quem precisa