Somos o país com os juros mais alto do mundo "intéééééééiro" e nos sentimos confortáveis com isso? Não nos indignamos? Aprendemos a nos conformar? Sim, sim e sim. José Serra lembrou que não deve ser assim. E essa é a mensagem mais importante da sua indignação na entrevista do Jornal da CBN, a Heródoto Barbeiro, nesta segunda-feira. Ou seja, não podemos perder a capacidade de nos indginar diante dessa situação.
Digam o que quiserem sobre a fala de Serra, mas o fato é que ele colocou sobre o tabuleiro uma questão fundamental e ausente: os juros mais altos do mundo pagos pelo Brasil. Coisa que no passado distante os petistas se indignavam teatralmente sobre os juros, não por convicção, mas por convencia política, quando eram oposição. Agora, ficam mudos, omissos e deixando que a banca faça a festa.
Mas Serra pós o dedo na ferida. E o que pode parecer um equivoco do presidenciável pode ser um trunfo. O Serra que sabe reconhecer acertos, também sabe apontar falhas passadas, como o fato do Brasil ter sido o úúúúúltimo do mundo intéééééééiro a baixar a taxa de juros perdendo tanto o time quanto a medida com uma queda mixuruca da taxa. Mas ele não fez apenas críticas, antecipadamente foi propositivo em relação a esse problema crônico do país. Ou senão vejam.
Serra abordou o problema: “Eu estou preocupado é porque entra governo sai governo o Brasil tem a maior taxa de juros do mundo. O governo passado era muito atacado por isso.” Foi quando o comunicador entendeu a deixa, e perguntou: “Você tem uma alternativa pra isso?”
E a resposta antes da polêmica intervenção de Miriam foi clara. “É a médio e longo prazo, a curto prazo seu raio de manobra é muito pouco. É aproveitar no futuro as oportunidades que se ofereçam pra diminuir o juro sem traumas pra economia.” Mas infelizmente Miriam Leitão, a quem admiro, conheço pessoalmente e sou seu leitor, agiu como inquisidora e não como entrevistadora. Serra foi incisivo e mostrou todo o inconformismo com essa situação que se arrasta e torna o brasileiro refém da agiotagem da banca nacional e internacional.
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Já era momento de alguém se indignar e Serra expressou um pouco da insatisfação do brasileiro com essa heresia. Miriam Leitão ao invés de aproveitar o seu conhecimento de economia para também como brasileira aprofundar a questão do como ele iria baixar os juros “sem trauma pra economia” preferiu se colocar no lugar dos banqueiros que tem medo da ciranda financeira acabar. Errou ao deixar de avançar no sentido da solução, do como, e preferiu tentar colocar, sem sucesso, Serra contra a parede. Vejam suas palavras:
- “A grande dúvida em relação ao senhor na economia é se o senhor vai respeitar a autonomia do Banco Central. O senador Sérgio já disse que o senhor mudaria a política cambial e monetária depois tentou se explicar, mas ficou essa dúvida no ar, além disso, a dúvida é por declarações que o senhor fez no passado e as declarações que o senhor acaba de fazer agora, por exemplo, né? A sensação que se tem é que se por acaso o senhor for eleito, o senhor também vai ser o presidente do Banco Central. Olha eu queria saber isso...”
Isso é uma pergunta ou o modelo mental do sistema financeiro que quer manter o Brasil refém? Com todo respeito a Miriam Leitão ela não fez uma pergunta ela expões uma visão dos financistas, que não querem Serra porque seu compromisso é com a produção e não com a especulação do sistema financeiro. Ele sabe como fazer uma pena que a economista preferiu se apegar ao pré-conceito trapaceiro e espertalhão da banca a usar o seu conhecimento e criatividade para esclarecer qual é a estratégia do candidato para mudar o dramático problema dos juros mais altos do mundo que o Brasil enfrenta, como enfrentou por anos a fio a inflação, até que FHC mudasse essa realidade.
Agora é o momento de vencer o juro alto e Serra já demonstrou que sabe fazer é só lembrarmos que ele foi o primeiro que alertou para o problema do cambio super-valorizado antes da crise de 1999 que desvalorizou forçadamente o real. Infelizmente a dupla Pedro Malan-Gustavo Franco não lhe deu ouvidos na época e nem FHC. Mas Serra deu com a firmeza necessária, uma aula de economia e de compromisso como o Brasil em sua resposta a essa fala enviesada da Miriam Leitão, que parecia na sua fala acima uma aliada dos banqueiros como Dilma Rousseff, vejam o que ele respondeu:
“A questão dos juros, a questão do câmbio eu acho que ninguém em sãn consciência pode defender a posição de quando há condições pra baixar a taxa de juro o Banco Central não abaixa ele está certo. Né? Isso não significa infalibilidade. A questão do tripé famoso que veio do governo passado, se eu não me engano, não é pretensão foi eu que apelidei de tripé: câmbio flutuante, responsabilidade fiscal, metas de inflação, ela está aí e veio pra ficar não foi nem invenção desse governo. Agora quando as condições pra baixar juros são boas como foi, por exemplo, durante a crise que o Brasil foi úúúltimo país do mundo, do mundo intéiiiiiiro, apesar de que a crise aqui não era tão grave mas era, mas ela chegou a ser grave pros padrões brasileiros mesmo não abaixar os juros num contexto que não tinha inflação tinha deflação etc. Simplesmente foi um erro. Isso as pessoas que conhecem melhor, mesmo dentro do mercado financeiro sabem disso. Agora se alguém se assusta porque eu acho que a taxa de juros deve cair quando a inflação tá caindo, quando tem quase deflação é porque realmente tem uma posição muito surpreendente do ponto de vista dos interesses do Brasil.”
Encerro. Me perdoe a grande colunista de quem gosto, mas ela fez o papel de banqueiro que teme perder os lucros, ela esta contaminada pelo conformismo que vem desde FHC e se ampliou com Lula, que agora no poder aderiu como faz com tudo o que faz mal ao Brasil com muita facilidade. Serra fez o certo ao reagir a visão da banca entranhada na mente até de pessoas tão admiráveis quanto a nossa mineira jornalista de economia, Miriam Leitão. Bem e fechando lembre-lhe que o José Serra não é candidato a presidente do Banco Central como ele quer, mas do Brasil como um todo e isso significa, sim, uma nova e bem-vinda diretriz presidindo o Banco Central, a favor do Brasil e não dos Banqueiros como é até hoje, numa lógica onde o sistema financeiro é quem dirige a política e não o contrário como seria correto. É preciso tomar o Banco Central das mãos dos Banqueiros e devolvê-lo a nação.
Já era momento de alguém se indignar e Serra expressou um pouco da insatisfação do brasileiro com essa heresia. Miriam Leitão ao invés de aproveitar o seu conhecimento de economia para também como brasileira aprofundar a questão do como ele iria baixar os juros “sem trauma pra economia” preferiu se colocar no lugar dos banqueiros que tem medo da ciranda financeira acabar. Errou ao deixar de avançar no sentido da solução, do como, e preferiu tentar colocar, sem sucesso, Serra contra a parede. Vejam suas palavras:
- “A grande dúvida em relação ao senhor na economia é se o senhor vai respeitar a autonomia do Banco Central. O senador Sérgio já disse que o senhor mudaria a política cambial e monetária depois tentou se explicar, mas ficou essa dúvida no ar, além disso, a dúvida é por declarações que o senhor fez no passado e as declarações que o senhor acaba de fazer agora, por exemplo, né? A sensação que se tem é que se por acaso o senhor for eleito, o senhor também vai ser o presidente do Banco Central. Olha eu queria saber isso...”
Isso é uma pergunta ou o modelo mental do sistema financeiro que quer manter o Brasil refém? Com todo respeito a Miriam Leitão ela não fez uma pergunta ela expões uma visão dos financistas, que não querem Serra porque seu compromisso é com a produção e não com a especulação do sistema financeiro. Ele sabe como fazer uma pena que a economista preferiu se apegar ao pré-conceito trapaceiro e espertalhão da banca a usar o seu conhecimento e criatividade para esclarecer qual é a estratégia do candidato para mudar o dramático problema dos juros mais altos do mundo que o Brasil enfrenta, como enfrentou por anos a fio a inflação, até que FHC mudasse essa realidade.
Agora é o momento de vencer o juro alto e Serra já demonstrou que sabe fazer é só lembrarmos que ele foi o primeiro que alertou para o problema do cambio super-valorizado antes da crise de 1999 que desvalorizou forçadamente o real. Infelizmente a dupla Pedro Malan-Gustavo Franco não lhe deu ouvidos na época e nem FHC. Mas Serra deu com a firmeza necessária, uma aula de economia e de compromisso como o Brasil em sua resposta a essa fala enviesada da Miriam Leitão, que parecia na sua fala acima uma aliada dos banqueiros como Dilma Rousseff, vejam o que ele respondeu:
“A questão dos juros, a questão do câmbio eu acho que ninguém em sãn consciência pode defender a posição de quando há condições pra baixar a taxa de juro o Banco Central não abaixa ele está certo. Né? Isso não significa infalibilidade. A questão do tripé famoso que veio do governo passado, se eu não me engano, não é pretensão foi eu que apelidei de tripé: câmbio flutuante, responsabilidade fiscal, metas de inflação, ela está aí e veio pra ficar não foi nem invenção desse governo. Agora quando as condições pra baixar juros são boas como foi, por exemplo, durante a crise que o Brasil foi úúúltimo país do mundo, do mundo intéiiiiiiro, apesar de que a crise aqui não era tão grave mas era, mas ela chegou a ser grave pros padrões brasileiros mesmo não abaixar os juros num contexto que não tinha inflação tinha deflação etc. Simplesmente foi um erro. Isso as pessoas que conhecem melhor, mesmo dentro do mercado financeiro sabem disso. Agora se alguém se assusta porque eu acho que a taxa de juros deve cair quando a inflação tá caindo, quando tem quase deflação é porque realmente tem uma posição muito surpreendente do ponto de vista dos interesses do Brasil.”
Encerro. Me perdoe a grande colunista de quem gosto, mas ela fez o papel de banqueiro que teme perder os lucros, ela esta contaminada pelo conformismo que vem desde FHC e se ampliou com Lula, que agora no poder aderiu como faz com tudo o que faz mal ao Brasil com muita facilidade. Serra fez o certo ao reagir a visão da banca entranhada na mente até de pessoas tão admiráveis quanto a nossa mineira jornalista de economia, Miriam Leitão. Bem e fechando lembre-lhe que o José Serra não é candidato a presidente do Banco Central como ele quer, mas do Brasil como um todo e isso significa, sim, uma nova e bem-vinda diretriz presidindo o Banco Central, a favor do Brasil e não dos Banqueiros como é até hoje, numa lógica onde o sistema financeiro é quem dirige a política e não o contrário como seria correto. É preciso tomar o Banco Central das mãos dos Banqueiros e devolvê-lo a nação.
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