Por favor João Carlos de Oliveira escreva aí o que eu tenho que perguntar as pessoas, elabore o meu discurso, encaminhe-me o manual completo de atuação jornalística e política, diga o que eu devo pensar, falar e fazer. Vamos lá, João Carlos, faça comigo o que você tenta fazer todos os dias com seus seguidores no rádio ensinando-os o caminho...
O que está acontecendo? É que o jornalista resolveu fazer reparos em sua coluna, a minha fala, no encontro com com a cantora Paula Fernades, eu teria "fugido do tema" e, por isso, fui "inoportuno". Suas observações e reparos vem a seguir de vermelho intercaladas por comentários meus em azul.
"INOPORTUNO"
O Leonardo Barros é um ótimo blogueiro, inteligente nas suas entrevistas, mas de vez em quando ele extrapola e deixa o pessoal presente meio sem jeito. Aconteceu na entrevista que Paula Fernandes concedeu a Geraldo Padrão, na sede da CDL, ao vivo, para o programa O Povo no Rádio.
Vejam que ele começa com elogiozinho para logo ocupar-se da minha desqualificação. Ele poderia ser pelo menos mais sincero e dizer logo o que pensa, de verdade, sobre mim. Esse rodeio acaba revelando um tanto da sua hipocrisia. E nem estou entrando no mérito se fui ou não "inoportuno", quem sabe essa não foi a minha intenção, não com ela, mas por causa da necessidade de revelar os problemas? A propósito sua equipe se interessou bastante pelo problema que expus.
De supetão o Leo[nardo] Barros fugiu do tema, comércio lojista e sapecou uma pergunta política, deixando a cantora e o entrevistador de “saia justa”. Por não morarem Sete Lagoas, por ser uma cantora popular que nunca se meteu em assuntos políticos, a Paula Fernandes não gostou nada da pergunta, mas tentou ser gentil, sem sucesso, visto que o Leo é meio que “intransigente”, perguntou tem que ter resposta.
Contextualizando: Paula se assume como uma "pé vermelho", de origem humilde, nascida em Sete Lagoas, mas criada “na margem da Serra do Cipó”. Então, eu lhe descrevi para desespero da elite medíocre e seus serviçais na imprensa o quadro real de calamidade que vive as pessoas humildes por causa da falta de qualidade da água e de sua escassez em Sete Lagoas. Uma decisão politicamente incorreta, sim, que foge da postura tradicional imbecilizada que faz de conta que tudo é festa em Sete Lagoas, enquanto tem gente desesperadamente sofrendo. É inoportuno revelar a verdade? O jornalista João Carlos de Oliveira acha que sim e, por isso, ele omite a questão que foi exposta como se verá a seguir.
Ah, e quanto a suposta intransigência do "perguntou tem que ter resposta" é uma tentativa de dizer que eu sou autoritário, mas as várias entrevistas que fiz e estão no blog... provam, exatamente, o oposto disso.
O Leonardo Barros queria que a cantora fizesse um comentário sobre o momento político local e as possíveis dificuldades que a Prefeitura vem encontrando. Esperto, Geraldo Padrão deu uma cotovelada no Leo e tocou a entrevista adiante. Na próxima vez que o blogueiro tentou perguntar o Padrão não ofereceu o microfone.
"Momento político"? Ele distorce a minha fala e omiti os fatos.
Gente boa, bem intencionado, mas o Leo[nardo] Barros é muito insistente. Não fosse o jogo de cintura que Padrão tem, a situação teria sido constrangedora.
Sim, João Carlos quer me rotular como inoportuno e ele está certo, para a elite medíocre e o jornalismo de serviço, minha atuação sem seguir o seu manual de conveniência é "inoportuna".
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