A partir de agora 63,12% da arrecadação do município de Sete Lagoas vai ser comprometida com o pagamento dos servidores públicos municipais. O que garante isso é aprovação nesta terça-feira pela Câmara Municipal dos projetos de reajustes do funcionalismo enviados pelo Executivo, projetos de lei 101/2010 e 102/2010.
E o que dizer sobre isso além da constatação do fato consumado de IRRESPONSABILIDADE FICAL já notoriamente sabido no meio político local?
Talvez chamar atenção para que além das penalidades que pode sofrer o município como o bloqueio das transferências voluntárias, não obtenção da garantia de outro ente e impedimento para contração de crédito - financiamento -, suspensão de todos os repasses de verbas federais ou estaduais ao município é lembrar a sociedade que estamos diante de um vício.
Um vício em que a demanda da sociedade são ocultadas pela agenda do funcionalismo público. Há em Sete Lagoas uma clara inversão onde o município vive em função dos servidores e não contrário como deveria ser e pressupõe a própria nomenclatura.
Portanto, se trata de uma pauta de discussão a muito necessária que deve extrapolar a eficiência administrativa e chegar no modelo de sociedade que estamos construindo. Hoje graças ao modelo implantando e mantido com gosto por esse prefeito, o que cresce em Sete Lagoas é governo como acaba de acontecer: o tamanho da maquina foi dos atuais 58,33% para 63,12%, um inchaço de mais 4,33%, no tamanho da maquina dentro do orçamento público.
Isso é estado forte? Não, não, isso é o estado gordo, pesado e inoperante. É soma do velho modelo clientelista elevado ao quadrado pelo modelo petralha. Um arranjo que gira em torno de si mesmo e faz girar também em torno de suas demandas os gestores públicos. Um modelo que ora ganhou o impulso esquerdopata pela gestão nefasta do Orçamento, Planejamento e Gestão, personificado no Flávio de Castro que implanta no governo do PSDB modelo petista.
Sim, vivemos o pior dos mundos com a reunião da visão atrasada da esquerda que só sabe inchar a maquina mais o velho padrão clientelista a tempos implantado na gestão pública municipal com a sua força corporativa hoje instalada em Sete Lagoas.
Diante disso, perde a cidade que não sai do lugar sem qualquer capacidade de investimento e também deprecia o servidor que quer crescer e progredir pelo seu profissionalismo. Assim neste modelo que já virou um vício gasta-se cada vez mais com o meio e cada vez menos com o fim. Reparem a falta de investimento em infraestrutura, saúde, educação... A situação chegou ao absurdo de se reduzir o expediente a meio horário não para investir, mas para sustentar a própria maquina.
A discussão, portanto, que Sete Lagoas tem de fazer urgentemente é muito mais do que os limites e o grau de extrapolação inacreditável da Lei de Responsabilidade Fiscal que já chegamos e merecemos ser penalizados por isso, é incompatibilidade desse modelo que já levou a ingovernabilidade.
E o que dizer sobre isso além da constatação do fato consumado de IRRESPONSABILIDADE FICAL já notoriamente sabido no meio político local?
Talvez chamar atenção para que além das penalidades que pode sofrer o município como o bloqueio das transferências voluntárias, não obtenção da garantia de outro ente e impedimento para contração de crédito - financiamento -, suspensão de todos os repasses de verbas federais ou estaduais ao município é lembrar a sociedade que estamos diante de um vício.
Um vício em que a demanda da sociedade são ocultadas pela agenda do funcionalismo público. Há em Sete Lagoas uma clara inversão onde o município vive em função dos servidores e não contrário como deveria ser e pressupõe a própria nomenclatura.
Portanto, se trata de uma pauta de discussão a muito necessária que deve extrapolar a eficiência administrativa e chegar no modelo de sociedade que estamos construindo. Hoje graças ao modelo implantando e mantido com gosto por esse prefeito, o que cresce em Sete Lagoas é governo como acaba de acontecer: o tamanho da maquina foi dos atuais 58,33% para 63,12%, um inchaço de mais 4,33%, no tamanho da maquina dentro do orçamento público.
Isso é estado forte? Não, não, isso é o estado gordo, pesado e inoperante. É soma do velho modelo clientelista elevado ao quadrado pelo modelo petralha. Um arranjo que gira em torno de si mesmo e faz girar também em torno de suas demandas os gestores públicos. Um modelo que ora ganhou o impulso esquerdopata pela gestão nefasta do Orçamento, Planejamento e Gestão, personificado no Flávio de Castro que implanta no governo do PSDB modelo petista.
Sim, vivemos o pior dos mundos com a reunião da visão atrasada da esquerda que só sabe inchar a maquina mais o velho padrão clientelista a tempos implantado na gestão pública municipal com a sua força corporativa hoje instalada em Sete Lagoas.
Diante disso, perde a cidade que não sai do lugar sem qualquer capacidade de investimento e também deprecia o servidor que quer crescer e progredir pelo seu profissionalismo. Assim neste modelo que já virou um vício gasta-se cada vez mais com o meio e cada vez menos com o fim. Reparem a falta de investimento em infraestrutura, saúde, educação... A situação chegou ao absurdo de se reduzir o expediente a meio horário não para investir, mas para sustentar a própria maquina.
A discussão, portanto, que Sete Lagoas tem de fazer urgentemente é muito mais do que os limites e o grau de extrapolação inacreditável da Lei de Responsabilidade Fiscal que já chegamos e merecemos ser penalizados por isso, é incompatibilidade desse modelo que já levou a ingovernabilidade.
3 comentários:
O que mais me deixa incrédula é a coragem dos vereadores aprovarem um aumento que está impedido pela LRF e inconstitucional. Pela LRF porque o limite prudencial foi transgredido portanto não se poderia conceder vantagens a servidor neste momento, inconstitucional porque na data base o reajuste tinha que respeitar a isonomia. Isto é improbidade, cadê o Ministério Público?
Leonardo, o aumento de realinhamento do salário base do servidor é ilegal.Não poderia ser concedido de acordo com a LRF. Denuncie...
O que de fato não é prudente é contratar indiscriminadamente, sem nenhuma publicidade no diario oficial da cidade.
Insustentavel é o nepotismo explicito de prefeito, secretários e vereadores.
Indecente é o horário de 12 as 17 imposto através de decreto visando diminuir gastos, em que os servidores ficam de bate-papo no telefone, com computador ligado lendo emails, luzes e ar condicionado tambem ligados e nós os municipes, esperando a abertura da porta e qdo chega a nossa vez, o secretário da pasta X, essa semana não virá trabalhar.
E ai pergunto: Mas por que?
Resposta- Não sei.
Além de ferir a lei de responsablidade fiscal, essa adminstração fere nossa paciência,nossa inteligencia e desrespeita de forma ampla geral e irrestrita a todos que por desventura necessitam de qualquer serviço publico municipal. Seviços esses pelos quais pagamos na forma de impostos, sob pena de sermos legalmente executados.
Rainha mãe.
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