"Há anos assistimos ao descaso dos órgãos de defesa do consumidor com a questão da combinação de preços entre os postos de combustíveis da cidade."
A frase acima foi retirada do texto de Junior que vem a seguir, porém, o descaso com o consumidor setelagoano, infelizmente é generalizado e alcança de forma geral os produtos e serviços públicos e privados na cidade: água, esgoto, manutenção de ruas, lixo, trânsito, combustível... O caso potencial de cartelização dos combustíveis é só mais um exemplo bem acabado, que no e-mail de Junior mais o demonstrativo que ele acrescenta do site da Agência Nacional do Petróleo, o qual fiz um link, deixa nítido mais esse problema. Quer dizer, é mais um problema, que somado a todos os outros locais forma o retrato de uma cultura local. Siga com seu e-mail e clique no link para ver o demonstrativo:
Prezado Leonardo Barros,
Sei que não apenas como pré-candidato a deputado federal, mas principalmente como cidadão setelagoano, você tem demonstrado constante preocupação com os problemas que assolam a cidade, sobretudo com a estagnação que o município está experimentando nos últimos tempos.
Há anos assistimos ao descaso dos órgãos de defesa do consumidor com a questão da combinação de preços entre os postos de combustíveis da cidade. A existência de um cartel é nítida. Preços praticamente iguais, com alterações simultâneas, valores altíssimos, sem qualquer justificativa, são características desse comércio em Sete Lagoas.
Note-se que na última entressafra da cana de açúcar, quando os preços dispararam, os empresários locais aproveitaram para reajustar, acima da média seus preços nas bombas. A entressafra acabou. O etanol voltou aos níveis de preços antes praticados em BH, mas em Sete Lagoas, manteve-se a absurdos R$ 1,899 em praticamente todos os postos. A coisa é tão latente, que os postos "bandeira branca" praticam preços iguais entre si, enquanto os postos "com bandeira" também fazem o mesmo entre eles.
Claríssima combinação. Onde estão a Curadoria do Consumidor e o Procon locais? Em BH, qualquer indício de cartelização é duramente combatido. Aqui, pelo contrário, tudo corre de acordo com a vontade dos empresários.
Para ilustrar, anexei a este e-mail, demonstrativo colhido no site da Agência Nacional do Petróleo (Vejam aqui). Qualquer pessoa pode conferir os dados, que são públicos e atualizados semanalmente.
Portanto, caro Leonardo, gostaria de deixar aqui a sugestão para mais essa bandeira a ser levantada por você em prol da população. O fato de termos automóveis não significa que somos ricos, não é luxo. Automóvel é necessidade. Como se já não bastasse a altíssima carga tributária incidente sobre os combustíveis, ainda temos que contribuir com o irrequecimento ilícito de donos de postos de combustíveis ? Haja dinheiro para queimar, né ?...
Um abraço de seu (e)leitor.
Rodrigo Junior
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