O raciocínio de que não vai se eleger ninguém com o grande número de candidatos tem sua lógica quando se considera atuação delimitada à Sete Lagoas. E o desejo de ter um representante e a frustração quando se olha o cenário difícil para eleger um, é absolutamente compreensivel a crítica. Mas, como disse no post "Além da Burrice" a mudança em curso na cidade que deixa de ser cada vez mais um município isolado para fazer parte de uma região metropolitana e considerando as regras eleitorais vigentes que não pressupõem o voto distrital, a crítica e discussão limitada sob o número pode ser pouco inteligente.
Sim, o bom seria que os eleitores de determinadas regiões votassem em candidatos daquela região, o que tornaria maior o compromisso mútuo. Bem, mas mesmo neste cenário em questão poderia haver sim como disse o jornal Sete Dias uma articulação que menos candidatos se lançassem, mas a opinião pública que tem na imprensa livre seu grande canal de expressão deve, mesmo, assim ir além da discussão numérica da chance eleitoral com menos candidatos. É preciso tocar no delicado tema qualidade da representação, visão, ideias, valores, propostas, histórico de atuação do postulante versus a agenda, a demanda que tem a sociedade. Ou seja, não basta só eleger um "Representante". Mas prossigo no próximo post o assunto.
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