(data original da postagem, 6 de Setembro de 2010, às 02:43)
Do G1 MG
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O montante levado no roubo a uma empresa de transporte de valores em Belo Horizonte pode chegar a R$ 43 milhões, disse ao G1 na manhã deste domingo (5) uma fonte ligada à investigação. Mais tarde, o chefe da Deelgacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado, delegado da João Prata, disse que o valor pode chegar a R$ 45 milhões, mas que a polícia vai esperar a contagem da empresa para confirmar o total roubado. No sábado (4), as primeiras informações sobre o assalto davam conta de que mais de R$ 20 milhões tenham sido levados. Cerca de 20 pessoas, entre funcionários e parentes, foram feitos reféns durante a ação de um grupo que pode envolver 20 homens.
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Assalto a empresa de valores estaria sendo planejado há quatro meses Ladrões fazem reféns e roubam R$ 20 milhões de empresa em BH Depoimentos
A Polícia Civil ouviu vítimas e testemunhas envolvidas no assalto a uma transportadora de valores em Belo Horizonte durante a madrugada deste domingo (5). A polícia não confirmou quantas pessoas prestaram depoimento no Departamento Estadual de Operações Especiais, na Gameleira, região oeste da capital mineira.
O sítio onde ficaram alguns reféns, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi periciado. A polícia ainda faz buscas atrás das pistas sobre o grupo.
Entenda o caso
Segundo o tenente Celso Bento do 34º Batalhão de Polícia Militar, dois tesoureiros e o coordenador de segurança, além de alguns parentes, teriam sido sequestrados na noite de sexta-feira (3) e levados para um sítio em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a polícia, eles chegaram à empresa disfarçados de policiais federais e com falsos mandados de busca e apreensão. Oito pessoas foram levadas em uma Kombi e teriam passado a noite sob a mira de fuzis. Entre as vítimas estava o filho do coordenador de segurança, de oito anos.
Ainda segundo a PM, na manhã de sábado (4), os três funcionários foram levados para a sede da empresa, e teriam sido obrigados a facilitar a entrada do grupo. Quinze pessoas trabalhavam no local na hora do assalto e todas foram feitas reféns. O dinheiro roubado seria usado para abastecer caixas eletrônicos na capital.
A Polícia Militar chegou à empresa quase duas horas depois. O grupo armado já tinha fugido. Ainda de acordo com a polícia, as câmeras do circuito interno da empresa funcionavam normalmente na hora do assalto, mas os bandidos levaram os computadores que armazenam as imagens na fuga.
O grupo fugiu com o dinheiro e abandonou os funcionários. Os reféns que estavam no sítio foram liberados.
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