Do O Tempo:
Acusação de traições, interferência do Executivo, brigas e muitos protestos. Foi nesse clima que a Câmara Municipal de Belo Horizonte elegeu ontem a nova diretoria da Mesa diretora para o biênio 2011-2012. Depois de muitas conversas e pressões, o vereador Léo Burguês (PSDB) foi eleito o novo presidente da Casa.
A reunião começou com as candidaturas de Léo Burguês e Henrique Braga (PSDB). Do mesmo partido de Burguês, Braga havia decidido apresentar seu nome à revelia de um acordo que teria sido feito entre vereadores e o prefeito Marcio Lacerda (PSB), com o apoio do governo do Estado.
O PT, revoltado com o processo, retirou a candidatura de Silvinho Rezende a fim de apoiar Braga. O vereador, no entanto, optou por não registrar candidatura. Alguns vereadores chegaram a dizer que o PSDB ameaçou o vereador de expulsão, caso ele apresentasse seu nome. A informação foi negada por Braga, que culpou o governo municipal pela confusão.
"Chegamos à reunião com o apoio de 18 vereadores fechados. Mas, nós tivemos, aqui na sala ao lado, o secretário de Assunto Institucional da prefeitura (Marcelo Abi-Saber), que conversou com os vereadores, um por um. Cada vez que ele chamava alguém lá, o vereador voltava para mim e dizia: lamento muito, mas não posso ficar. Foi uma decisão deles. Eu preservei os outros vereadores que estavam comigo e resolvi tirar a minha candidatura", afirmou Braga.
De fato, o secretário municipal de Assuntos Institucionais da prefeitura, Marcelo Abi-Saber, estava ao lado do plenário e teve conversas com diversos vereadores. Ele confirmou que o Executivo escolheu Léo Burguês em uma lista de quatro nomes oferecidos. "Esse movimento saiu de dentro da Câmara. Foram apresentados os quatro nomes, e escolhemos o Léo Burguês, mas não cabe dizermos aqui o porquê", disse.
O PT não participou do processo que levou nomes a Lacerda e acusou o Executivo de intervir na eleição do Legislativo. "O vereador Léo Burguês teria todas as condições de se eleger sem a intromissão do Danilo de Castro aqui na Casa", disse o vereador Arnaldo Godoy (PT), acusando o secretário de Estado de governo de articular a vitória de Burguês.
A vereadora Neuzinha Santos (PT) também não escondeu sua indignação. "Hoje, o Legislativo está de joelhos. É lamentável o que está acontecendo aqui. O PT vota contra a intromissão do governo do Estado nessa Casa. Essa é a vitória da chantagem política", disse.
No final, a votação terminou com 31 votos a favor da candidatura de Burguês, sete votos contrários e duas abstenções. Todos os seis vereadores do PT votaram contra, além de Divino Pereira (PMN). Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), que se absteve, afirmou que queria ter votado em Burguês, mas foi impedida por uma carta de seu partido, que a proibiu de votar em qualquer candidatura de partidos que não façam parte da base da presidente eleita Dilma Rousseff (PT). Fred Costa (PHS) também se absteve.
Além de Burguês vão compor a mesa integrantes do PSB, PDT, PPS, PTB e até do PMDB, partido que foi oposição a Marcio Lacerda na eleição municipal de 2008. O PT, aliado de primeira hora do prefeito, ficou fora da composição.
Acusação de traições, interferência do Executivo, brigas e muitos protestos. Foi nesse clima que a Câmara Municipal de Belo Horizonte elegeu ontem a nova diretoria da Mesa diretora para o biênio 2011-2012. Depois de muitas conversas e pressões, o vereador Léo Burguês (PSDB) foi eleito o novo presidente da Casa.
A reunião começou com as candidaturas de Léo Burguês e Henrique Braga (PSDB). Do mesmo partido de Burguês, Braga havia decidido apresentar seu nome à revelia de um acordo que teria sido feito entre vereadores e o prefeito Marcio Lacerda (PSB), com o apoio do governo do Estado.
O PT, revoltado com o processo, retirou a candidatura de Silvinho Rezende a fim de apoiar Braga. O vereador, no entanto, optou por não registrar candidatura. Alguns vereadores chegaram a dizer que o PSDB ameaçou o vereador de expulsão, caso ele apresentasse seu nome. A informação foi negada por Braga, que culpou o governo municipal pela confusão.
"Chegamos à reunião com o apoio de 18 vereadores fechados. Mas, nós tivemos, aqui na sala ao lado, o secretário de Assunto Institucional da prefeitura (Marcelo Abi-Saber), que conversou com os vereadores, um por um. Cada vez que ele chamava alguém lá, o vereador voltava para mim e dizia: lamento muito, mas não posso ficar. Foi uma decisão deles. Eu preservei os outros vereadores que estavam comigo e resolvi tirar a minha candidatura", afirmou Braga.
De fato, o secretário municipal de Assuntos Institucionais da prefeitura, Marcelo Abi-Saber, estava ao lado do plenário e teve conversas com diversos vereadores. Ele confirmou que o Executivo escolheu Léo Burguês em uma lista de quatro nomes oferecidos. "Esse movimento saiu de dentro da Câmara. Foram apresentados os quatro nomes, e escolhemos o Léo Burguês, mas não cabe dizermos aqui o porquê", disse.
O PT não participou do processo que levou nomes a Lacerda e acusou o Executivo de intervir na eleição do Legislativo. "O vereador Léo Burguês teria todas as condições de se eleger sem a intromissão do Danilo de Castro aqui na Casa", disse o vereador Arnaldo Godoy (PT), acusando o secretário de Estado de governo de articular a vitória de Burguês.
A vereadora Neuzinha Santos (PT) também não escondeu sua indignação. "Hoje, o Legislativo está de joelhos. É lamentável o que está acontecendo aqui. O PT vota contra a intromissão do governo do Estado nessa Casa. Essa é a vitória da chantagem política", disse.
No final, a votação terminou com 31 votos a favor da candidatura de Burguês, sete votos contrários e duas abstenções. Todos os seis vereadores do PT votaram contra, além de Divino Pereira (PMN). Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), que se absteve, afirmou que queria ter votado em Burguês, mas foi impedida por uma carta de seu partido, que a proibiu de votar em qualquer candidatura de partidos que não façam parte da base da presidente eleita Dilma Rousseff (PT). Fred Costa (PHS) também se absteve.
Além de Burguês vão compor a mesa integrantes do PSB, PDT, PPS, PTB e até do PMDB, partido que foi oposição a Marcio Lacerda na eleição municipal de 2008. O PT, aliado de primeira hora do prefeito, ficou fora da composição.
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