Por Reinaldo Azevedo:
Não existe democracia importante — aliás, nem desimportante — sem um partido conservador competitivo. O Brasil tenta inovar… Para prejuízo do país e da democracia, é bom deixar claro.
O DEM poderia ser esse partido? Bem, até o PSDB poderia se não decidisse disputar com o PT o campeonato de generosidades… O eleitorado brasileiro é, na maioria, conservador. Mas os partidos, se notarem bem, sob certo ponto de vista, são todos “progressistas”. O debate sobre a descriminação do aborto deu um pouco a medida dos valores da maioria. E que legenda encarna esses valores? Hoje, nenhuma! Fica todo mundo com medo da máquina de difamação do petismo e suas ONGs e movimentos sociais amestrados.
A melhor coisa que o DEM poderia fazer em defesa de sua própria sobrevivência, em vez de ser linha auxiliar de Aécio, Serra ou qualquer outro, seria estruturar-se para se fortalecer. Em vez de ficar disputando, também ele, o tal campeonato de generosidades, deveria falar em nome da severidade. Severidade? É! No uso de recursos públicos — que sempre têm origem na sociedade. Governo não produz dinheiro: gasta o que consegue arrecadar de quem produz.
E tem de articular esse discurso dando visibilidade às suas lideranças, em vez de se colocar, desde já, como mero campo de manobra de ambições alheias. Ao lado de ajustar a sua fala a alguns valores profundos que marcam a formação do povo brasileiro, o DEM deveria ser o partido da produção — deixando para seus adversários as promessas distributivistas. É só falar claro com a população que ela vai entender direitinho que, para dividir o pão, é preciso fazer o pão.
O DEM já tem o nome para falar em defesa desse Brasil: chama-se Kátia Abreu (TO). Em quatro anos no Senado, não se ausentou de um só debate importante. Nos dois à frente da CNA, produziu uma impressionante fartura de dados sobre a agropecuária brasileira, o que enfurece alguns ongueiros que acreditam que a comida nasce nas gôndolas do Carrefour e do Pão de Açúcar. Muitos, diga-se, preferem satanizá-la a debater com ela.
O DEM está pequeno? Comparado ao que já foi, sem dúvida! Mas não volta a crescer se houver a certeza de seus pares de que se prepara para ser mero rabicho de outras forças. Que saiba enxergar o Brasil profundo e busque dar visibilidade a suas lideranças, em vez de tentar tolher-lhes os movimentos.
Não existe democracia importante — aliás, nem desimportante — sem um partido conservador competitivo. O Brasil tenta inovar… Para prejuízo do país e da democracia, é bom deixar claro.
O DEM poderia ser esse partido? Bem, até o PSDB poderia se não decidisse disputar com o PT o campeonato de generosidades… O eleitorado brasileiro é, na maioria, conservador. Mas os partidos, se notarem bem, sob certo ponto de vista, são todos “progressistas”. O debate sobre a descriminação do aborto deu um pouco a medida dos valores da maioria. E que legenda encarna esses valores? Hoje, nenhuma! Fica todo mundo com medo da máquina de difamação do petismo e suas ONGs e movimentos sociais amestrados.
A melhor coisa que o DEM poderia fazer em defesa de sua própria sobrevivência, em vez de ser linha auxiliar de Aécio, Serra ou qualquer outro, seria estruturar-se para se fortalecer. Em vez de ficar disputando, também ele, o tal campeonato de generosidades, deveria falar em nome da severidade. Severidade? É! No uso de recursos públicos — que sempre têm origem na sociedade. Governo não produz dinheiro: gasta o que consegue arrecadar de quem produz.
E tem de articular esse discurso dando visibilidade às suas lideranças, em vez de se colocar, desde já, como mero campo de manobra de ambições alheias. Ao lado de ajustar a sua fala a alguns valores profundos que marcam a formação do povo brasileiro, o DEM deveria ser o partido da produção — deixando para seus adversários as promessas distributivistas. É só falar claro com a população que ela vai entender direitinho que, para dividir o pão, é preciso fazer o pão.
O DEM já tem o nome para falar em defesa desse Brasil: chama-se Kátia Abreu (TO). Em quatro anos no Senado, não se ausentou de um só debate importante. Nos dois à frente da CNA, produziu uma impressionante fartura de dados sobre a agropecuária brasileira, o que enfurece alguns ongueiros que acreditam que a comida nasce nas gôndolas do Carrefour e do Pão de Açúcar. Muitos, diga-se, preferem satanizá-la a debater com ela.
O DEM está pequeno? Comparado ao que já foi, sem dúvida! Mas não volta a crescer se houver a certeza de seus pares de que se prepara para ser mero rabicho de outras forças. Que saiba enxergar o Brasil profundo e busque dar visibilidade a suas lideranças, em vez de tentar tolher-lhes os movimentos.
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