O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a cassação do vice-diretor geral da Administração de Estádios do Estado de Minas Gerais (Ademg), ex-vereador Wellington Magalhães (PMN), por abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições de 2008. Em decisão na noite desta terça-feira, os ministros do TSE negaram recurso do político, que tentava retornar ao cargo na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Em março deste ano, Wellington Magalhães foi nomeado para um cargo da Ademg, mesmo depois da aprovação de uma lei estadual que proíbe a contratação de pessoas com condenações em tribunais colegiados para cargos comissionados no governo. Com a confirmação de sua cassação no TSE, Magalhães está com o cargo ameaçado. A Assessoria do Governo do estado afirmou que vai esperar a publicação oficial da decisão para tomar as medidas cabíveis. ''Quando for publicada a decisão, o setor jurídico do governo irá analisar o caso e irá cumprir fielmente a constituição do Estado'', informou a assessoria.
Wellington Magalhães teve o mandato cassado em ação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral. De acordo com a acusação, o político entregava de sopa a pessoas carentes para conseguir votos e distribuiu gratuitamente, um jornal, com tiragem de 20 mil exemplares, em que se dizia responsável pela realização de diversas obras em Belo Horizonte.
Em 2010, ao tentar concorrer ao cargo de deputado estadual, foi enquadrado na lei da Ficha Limpa. Ao recorrer da decisão, ele chegou a ter seu registro liberado, mas desistiu da disputa.
Um comentário:
Parabéns pela divulgação Leonardo. Sou presidente da Associação Comunitária do Bairro Ermelinda e testemunha responsável pela denúncia ao TRE das falcatruas armadas pelo Senhor Wellington Magalhães quando da sua candidatura. Agora é esperar que o governo faça a parte dele e exonere de vez esse pilantra da carreira pública.
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