Minha crítica ao governo Maroca teria ou tem, segundo esforça-se para fazer crer o próprio governo Maroca com o auxílio de alguns esbirros seus, com o fato de eu não fazer parte do governo? É o que trato neste post hoje, amanhã completo com outras questões correlatas. Essa é uma acusação que pouco me lixei até hoje. Não ligava e não ligo; não via e não vejo necessidade justificar a crítica. Fazê-la é um direito. Ponto. E poderia terminar o meu texto aqui. O fundamental é: a minha crítica tem ou não fundamento? Isso é o que de fato sempre importou para o leitor deste blog. Esse é o julgamento que os leitores sempre fizeram para darem a crítica feita aqui a ressonância que ela teve na sociedade, não só local, diga-se.
Mas tentando ignorar esse fato nota-se um esforço para caracterizar o que eu fiz como uma vingança, coisa de oportunista que não levou o seu. É um verdadeiro esforço institucional, segundo o qual, as críticas seriam "porque não conseguiu cargo na minha administração". E nessa luta para tentar emplacar tal versão na opinião pública eles contam com os serviçais como esse moço da foto.
Conhecem? Não? É um tal de Leandro. Eu já o apresento direito, antes segue a sua contribuição em me qualificar como um oportunista:
Leonardo Barros bem que tentou ser secretário ou algo parecido no governo Maroca. O blogueiro esteve no gabinete do prefeito, logo após a eleição, postulando um emprego público. Como sua competência e currículo não atenderam às expectativas, saiu de lá "cuspindo marimbondo". Tem se dedicado desde então a atacar a administração municipal.
É a última investida deles para me desqualificar, já que não foi possível me calar com um outro tipo de abordagem, a violência? Violência? Sim! Isso mesmo violência!!! Vocês ainda saberão do que falo. Não neste texto. Adiante.
Bem, deixa eu apresentar direito quem é esse caboclo aí da foto. Essa figura trabalha no Governo Federal, ou quase isso, porque ele passa o dia aqui xeretanto o blog. Ele é mora em Brasília, mas é de Sete Lagoas. Mesmo nessa época de pouquíssima produção no blog ele vem dia sim dia também, no esquema: manhã, tarde e noite. E antes dizer o que disse ele também tratou de mim, quer dizer, tentou tratar comigo mendigando ajuda (que não revelo nem a natureza do pedido), vejam:
Prezado Leonardo, Moro em Brasília, mas sou frequentador de seu blog. Se puder me dar uma força e divulgar aí! abraços Leandro Mas eu quero tratar da sua acusação em si, porque considero-a uma oportunidade de reafirmar princípios. Sua acusação? Coitada... ela sofre o descrédito imediato da opinião pública que reconhece na minha crítica a vocalização da dura realidade percebida, vista, sentida, vivenciada nestes e infelizes anos de gestão Maroca para Sete Lagoas. Quanto a dizer que mesmo fundamento e com razão nas críticas ao governo Maroca eu as faria porque não consegui "emprego" na GESTÃO DE MAROCA só não é mais leviano que inconsistente a mentira. Agora como sabem toda mentira tem que parecer verossimil para ver se cola. Ele fez o seu trabalho. Ávido leitor do blog e articulado para bajular o governo Maroca - talvez ele é quem quer emprego no governo Maroca para voltar para a "terrinha" - usa uma resposta minha a Gustavo Paulino, quando este ainda era secretário e esboçou a mesma tentativa de taxar de crítico-oportunista. Para resumir o que aconteceu Maroca me convidou no início de seu governo para uma conversa dizendo que "estava modernizando Sete Lagoas". Eu cheguei a pensar que isso era fato e e pus de lado a visão e conhecimento que tinha do Maroca. Entretanto, a realidade que eu sempre dizia, ANTES ATÉ DELE ASSUMIR, que iria acontecer veio a tona, dessa forma eu abandonei a breve esperança de uma boa gestão de Moroca (Esta história eu contei em detalhes aqui - é um post de 26 de março de 2009). E eu tenho princípios muito claros e, entre eles, está o de não trabalhar com quem eu não compartilho da visão, do que está sendo feito ou se pretende. E no caso do governo Maroca a sua administração sempre esteve em contradição com o que esperança da sociedade. E foi por estar do lado dela e não do Maroca que eu deixei, em Sete Lagoas, o PSDB para ser pré-candidato a prefeito. Do contrário eu teria ficado do lado e participado da partilha patrimonialista que fizeram. Acontece que para essa tentativa de me desmoralizar ter alguma chance de êxito, esses textos abaixo não poderiam ter sido escritos por mim. Neles há um título que é link e um pequeno trecho em azul, leiam volto depois: sexta-feira, 8 de maio de 2009: O governo Maroca se reorganiza e ganha um primeiro ministro: "Bem, há um avanço do governo e ele merece ser registrado. Gosto quando vejo progressos significativos como já disse aqui. Eu bato, sim, bato tentando fazer esse povo acordar e ser tudo aquilo que eu imagino que eles podem se tornar e que a cidade precisa. Fechando, torço para que o governo continue fazendo progressos, sei que há uma enormidade de erros táticos e estratégicos, mas... quem sabe não podemos começar a sonhar. sexta-feira, 10 de julho de 2009 |
Neste texto Oposição erra e sofre revés; ou falo sobre o fracasso do golpismo combati, por princípio e não para defender o governo, o oportunismo da oposição que busca sem fato determinado abrir uma CPI golpista. Neste texto ajudei a matar a iniciativa em seu nascedouro. E a seguir outra.
Um diálogo que começou de forma surpreendente
Foi a conversa mais aberta, sincera e empática que eu e Maroca já tivemos. Ele reconheceu a gravidade do problema da água, e eu pude lhe expor sem rodeios a minha posição sobre o assunto saneamento. Falei sobre o grande fardo que é osaneamento e a oportunidade que ele tem de, resolvendo o problema com uma boa parceria, ainda manter o controle sobre a gestão e ainda conseguir fartos recursos para investir em outras áreas. Mostrei-lhe que ele tem a chance de ser o prefeito que mais investimento fará, se quiser, em toda a história de Sete Lagoas.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
A CPI QUE ACABOU SEM COMEÇAR - MINHA OPINIÃO
Falta um fato determinado, específico, para desencadear a investigação. Uma CPI não pode ser um instrumento para se criar um fato, mas o instrumento para se investigar um, dois, três quantos fatos existirem. "Ah, mas antes na dos aparelhos para Saúde havia um fato e não foi criada uma CPI", pode observar o leitor. Sim, mas para aquele tipo de ocorrência uma sindicância era suficiente para efetivar o processo de investigação, que foi muito bem feito pela Câmara, diga-se.
E, nem falo do momento quando assumi com toda força a defesa da permanência da então secretária de Educação municipal, Maria Lisboa, enfrentando o vereador Reginaldo Tristeza que deferia ataques rasteiros contra ela, apesar de ela fazer um ótimo trabalho. Nessa tarefa além de usar o blog para defender a sua permanência fui para rádios dei entrevistas, articulei politicamente e até promovi um encontro de diretoras que a apoiavam com o Maroca. A luta foi vitoriosa ela ficou até o final do ano e implementou mudanças estruturais reconhecidamente positivas, depois ela foi dispensada pelo prefeito como informou o jornal Hoje em Dia de BH, porque era muito competente (matéria anexa também).
A propósito esse empenho em favor da secretária foi registrado pelo jornalista governista e o locutor que comanda o principal programa jornalístico de rádio da cidade, João Carlos de Oliveira, no seu jornal, o Centro de Minas, anotou ele: “PRÁ VALER MESMO, O ÚNICO NA EMPREITADA DE DEFENDÊ-LA PUBLICAMENTE É O LEONARDO BARROS, NA TRINCHEIRA DE SEU FORTE BLOG DE NOTÍCIAS.” Hoje a professora Maria Lisboa, que saiu “por ser muito competente” integra a equipe de confiança do professor Anastasia na secretária estadual de Educação.
Atuação sobre princípios
Bem, em todos os momentos da minha atuação jornalística e política seja aqueles onde houve convergência ou divergência de opinião com as decisões da administração Maroca e do prefeito anterior Leone Maciel, que também fui crítico ferrenho chegado a denunciar o seu governo ao MP e foi aceito e comprovado os desvios, pautei-me nos princípios do Estado democrático e de direito e na visão que tenho para o município. Ou seja, além da liberdade de expressão que me assiste eu fiz as críticas que fiz sob princípios e não sob atuação que obedecia a lógica da oposição pela oposição. Do contrário eu não teria emprestado com garra em certos momentos o meu apoio, mesmo não tendo nenhum emprego.
Amanhã falo do trato da informação quando integro uma equipe de trabalho.
Amanhã falo do trato da informação quando integro uma equipe de trabalho.
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