(DATA ORIGINAL 29/08/11)
Uma palavrinha sobre a convenção do PSDB ontem. Se esperava que José Serra saísse derrotado da convenção e grande parte da imprensa tomou a coisa como fato consumado logo após fim do evento. Noticiou isso. Teria Serra recebido um prêmio de consolação, a presidência do Conselho Político do PSDB. Um órgão até então que não havia saído do papel e que se posto em prática teria uma função meramente consultiva.
Pois bem, acharam os correligionários de José Serra que acomodá-lo ali seria o ideal. Afinal, ele ficaria com uma função figurativa e eles com o controle do partido, portanto, do processo. Mas...
Mas foi aí que o ex-ministro mostrou a sua competência: aceitou o Conselho, mas negociou um papel deliberativo para órgão. Desta feita, o Conselho é posto em prática com a função efetiva que deve ter um conselho maior em qualquer organização, é a última instância, está acima da própria Executiva.
Aécio Neves e Sérgio Guerra foram surpreendidos com o novo statusproposto por José Serra para o Conselho. Eles tiveram que ceder e órgão ganhou poder de fato.
E qual é saldo que se vê de todo esse imbróglio? O PSDB saiu como desejava Anastasia, mais nacional - equilibrado. O episódio uniu o PSDB de São Paulo. E no longo prazo o partido pode ganhar com essa nova configuração. E agora o que vai acontecer? Quem será o candidato a presidente?
E qual é saldo que se vê de todo esse imbróglio? O PSDB saiu como desejava Anastasia, mais nacional - equilibrado. O episódio uniu o PSDB de São Paulo. E no longo prazo o partido pode ganhar com essa nova configuração. E agora o que vai acontecer? Quem será o candidato a presidente?
A resposta é não existe um candidato do PSDB a presidente hoje certo. Aécio não foi ungido com tal é dito pela imprensa. E ele só teria isso certo ao custo de não ter um partido, nacionalmente falando. Ganhou o partido que ainda tem um longo caminho pela frente para se constituir numa força partidária assim como o PT conseguiu se tornar nacionalmente em 2002.
É bom recordar que o PSDB chegou ao poder em 1995 não por ter se tornando uma força capaz de conquistar a presidência, sua chegada se deveu a criação do Real por um membro do partido, FHC. Agora, o partido tem a chance de recomeçar tornando-se uma alternativa de poder de verdade como partido.
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