sexta-feira, 17 de junho de 2011

PV não quer mais Marina Silva. Para onde irá a lobista do agronegócio internacional e dos mercadores de carbono?


Do Blog do Coronel:

Dia desses, no twitter, perguntei ao sempre falante deputado Roberto Freire, presidente do PPS, se haveria algum fundo de verdade na ida de Marina Silva para o seu partido. E se ele conviveria bem com Sarney Filho, por exemplo, pois não esqueçamos que a Rainha do Mogno Desaparecido milita ao lado de um dos membros da pior oligarquia política do Brasil. Fiquei sem resposta. Financiada pelas ONGS internacionais e por poderosos sindicatos, aliada ao Rei da Soja, Blairo Maggi, Marina Silva não terá problemas em "comprar" um novo partido, pois o PV já pediu para que ela tome o rumo da toca. Veja, abaixo, notícia da Folha de São Paulo:

Em meio a guerra entre Marina Silva e a direção nacional do PV, a secretária de Assuntos Jurídicos do partido, Vera Motta, afirmou ontem que a possível saída da ex-presidenciável não causará prejuízo aos verdes. Considerada o braço direito do presidente José Luiz Penna, a dirigente afirmou que ele não abrirá mão do cargo, que ocupa desde 1999, para ceder o controle da sigla ao grupo de Marina. "O PV não perderá nada. O partido é maior do que qualquer pessoa", disse Motta, sobre a possível desfiliação da ex-senadora. "Cada um vai ficar com o seu legado: a Marina com o dela e o PV com o dele. Se a vontade dela for sair, ninguém vai contrariá-la."

A secretária criticou Marina por usar seu desempenho da eleição presidencial como argumento para reivindicar mudanças na cúpula verde. Ela afirmou que o crescimento do partido no ano passado foi "artificial" e que os 19,6 milhões de votos não podem ser atribuídos apenas às qualidades da ex-candidata. "Se ela sair, o crescimento artificial vai desaparecer. Nosso crescimento real ainda está por vir", desafiou.De acordo com a dirigente, Penna tem ampla maioria na Executiva e não renunciará ao cargo para atender ao "desejo" da ex-candidata. "Penna não é representante dele mesmo. Ele representa a maioria, e não é vontade da maioria tirá-lo", disse. "Nós somos o grupo majoritário no partido. Isso não passará."

Motta endossou a ameaça de instaurar uma comissão de ética para investigar Marina e aliados pelas críticas públicas a Penna. Segundo a secretária, o tema está "em análise" na direção da sigla. O estatuto do PV prevê penas de advertência a expulsão a quem atentar contra a "boa imagem partidária". A ameaça começou a circular em abril e foi divulgada na internet por Patrícia Penna, mulher do presidente. Ontem, Vera Motta acusou Marina de ignorar a hierarquia partidária e tentar controlar o partido "sozinha". Penna evita declarações públicas sobre o assunto.

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