Adilson Matos disse:
Diogo Oliveira, você tem razão quando diz que o legislativo não vai fazer a diferença. Ele não fará diferença enquanto lá permanecer o grupo fechado. Tentar "corromper" 5 não é a mesma coisa que 21. E mais uma coisa, quem não quer o aumento das cadeiras ou está satisfeito com o quadro atual que se arrasta por décadas ou usufrui de benefícios, direta ou indiretamente da câmara ou de alguém que trabalhe na câmara porque, fatalmente, com o aumento do número de cadeiras o que irá acontecer é redução do número de "assessores" ou redução do valor do salários desses assessores.
Leonardo Barros disse:
O Legislativo sete-lagoano já teve um número bem maior de vereadores, e qual foi o resultado prático? Um zero a esquerda. Ao contrário eu até poderia dizer, mas também não foi o número MENOR de vereadores que fez a diferença, apesar de que na legislatura passada de 2004 a 2008, quando houve redução de 17 para 13 a produção foi extraordinariamente maior vejam:
1- a Câmara de Sete Lagoas saiu da idade da pedra para a era de TI: 2- automatizou seu processo administrativo e legislativo;
3- criou a Escola do Legislativo:
4- a Tv-Câmara Sete Lagoas;
5- avançou na construção de sua sede - hoje abandonada,
6- fez convênio com o Interlegis do Senado.
7- na sua atuação cassou um prefeito por corrupção;
8- teve uma papel decisivo concebendo o projeto e mobilizando toda região pelo o Hospital Regional aprovado em 2007.
Mas o que fez a diferença não foi exatamente o número de vereadores, como prova esta Câmara que esta aí e também tem 13. As lideranças fazem diferença e até o perfil do Executivo, que está no poder. O prefeito anterior tinha uma relação muito mais intensa com o legislativo - o respeitava mais como poder. Por sua vez saíram do legislativo 3 figuras que do ponto de vista qualitativo agregavam muito valor à Camara passada, são eles: Luiz Carlos de Oliveira, Gilmar Antão e Márcio Cota.
Mas agora trato de sua argumentação pontual: "tentar 'corromper' 5 não é a mesma cosia que 21". Depende de quais 21 e quais 5. Assim, da forma como está colocada os indivíduos perdem o caráter pessoal e viram número, que por sua vez formariam então o caráter. Desculpe, meu caro Adilson Matos, mas isso é grande equivoco para uma pessoa sensata.
Ah, sim: eu não estou satisfeito com a atual Câmara e ainda assim não quero um aumento exagerado do número de vereadores. A então eu teria que fazer parte da turma que você diz que tem benefícios diretos ou indiretos? Xiii, se eu depender de um palito de fosforo, como se diz, da Câmara, estou morto.
Pra você ter uma ideia da independência que gosto de ter, em 2007 Gilmar Antão me chamou para coordenar a Comunicação. Aceitei num dia; Recusei no outro. Motivo: percebi que eu perderia a independência para fiscalizar o trabalho dos vereadores e do prefeito, o que fazia intensamente como a denúncia fundamentada que fiz ( para a própria Câmara veja em http://bit.ly/mUAsaB e ao MP) e ajudou a Polícia Federal a descobrir os indícios de corrupção no PAC em Sete Lagoas e evitar o desvio com o congelamento do dinheiro só liberado de novo em 2009.
A propósito, tem hora que eu percebo que talvez eu possa ajudar mais ficando entre os mortais comuns. E não fique bravo com os meus argumentos eles não são contra você, a quem eu respeito, são contra as ideias expostas. Abração!!!
Adilson Matos disse
Muito bem Leonardo, Peço desculpa a todos por ter generalizado a questão sobre quem quer um número menor está satisfeito ou tem interesses....realmente, fui infeliz nesta colocação.
Aí, Parabéns pelo gesto de humildade e grandeza, Adilson Matos
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