sábado, 13 de agosto de 2011

Míriam Leitão reconhece no Twitter que foi dura com Serra

Respondedo que "Não sou vítima." Ela diz: "Fiz uma pergunta em tom duro, como convém e ele [Serra] respondeu."

Bem, e quem sou eu para ensinar alguma coisa a Miriam Leitão, mas não me importando com isso digo o que penso. Por que o "tom duro" é o mais conveniente para uma pergunta? Será que a chave de se conseguir conhecer o que pensa o entrevistado é jogar "duro" com ele? Sei não. Acho que essa tática mais intimidatória que eficiente. Ah, claro se o objetivo for mesmo intimidar o entrevistado, tentando lhe arrancar a resposta que o entrevistador quer pode ser o caminho, quando o entrevistado é fraco.

Mas é um equivoca ter a agressividade como norma de uma entrevista. Vá lá, um tom mais incisivo de vez enquanto  dentro do contexto da entrevista, pode ser produtivo, mas o bom entrevistador é aquele que não transmite o que está pensando ao entrevistado e, dessa forma, consegue uma resposta mais autêntica. O segredo não é agressividade é ouvir bem e aprofundar

Acho que o bom entrevistador
“A Dilma defendeu isso?”
terça-feira, 11 de maio de 2010 | 21:16

Por Andreza Matais, na Folha Online


O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, mostrou-se surpreso nesta terça-feira com o comentário da petista Dilma Rousseff que defendeu a política do Banco Central em resposta às críticas que o tucano tem feito a alta taxa de juros mantida pela instituição principalmente durante a crise financeira mundial.

Em entrevista, durante visita que faz a Goiânia, Serra afirmava que “não é possível que alguém no país defenda a taxa de juros que é a maior do mundo”, quando advertido do comentário da petista. “A Dilma defendeu isso?”, perguntou. “Defendeu a política do BC”, responderam os jornalistas. “BC que mantém os juros reais como os maiores do mundo. Para mim é novidade que ela tenha defendido o maior juro real do mundo. Esta campanha é livre para todo mundo defender suas posições.”

Serra afirmou que não será um “José Alencar” se eleito presidente, ao ser comparado com o vice-presidente da República, um dos mais críticos à alta taxa de juros. “Não tem nada a ver.” E explicou que num eventual governo seu a equipe do BC será entrosada.

Ele negou que tenha formado convicção contrária ao status de ministério do BC dado pelo governo Lula. “Nunca pensei nisso. O BC ganhou status de ministério porque havia um processo [judicial] com relação ao seu presidente [Henrique Meireles]. Agora, BC, sendo ou não ministério, é um órgão muito importante que sempre terá peso.”

Mau humor

Serra comentou ainda sobre sua discussão com a jornalista Miriam Leitão, colunista da rádio CBN, ontem justamente por causa do tema BC. Ele justificou que tem dificuldades em acordar cedo. O debate foi às 8 horas. “Meu humor vai melhorando sempre ao longo do dia. O ponto alto é a noite. É uma questão de fuso horário, desde que nasci sou assim. Não houve nada agressivo. Foi apenas uma discussão com uma repórter que é experiente e tem suas convicções”, afirmou.

Alianças
Sobre as alianças em torno de sua candidatura, Serra afirmou que tem buscado o maior número de partidos, inclusive o PP, mas que o assunto vice será tratado pelo partido e em junho. “Eu não fico falando disso senão dá confusão. Como disse o [Francisco] Dornelles em política a gente não lida com o “se”, a gente lida com os fatos”, afirmou, citando o presidente nacional do PP, cotado para ser seu vice.


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