O tamanho que o PSD alcançou assustou os integrantes do PSB: os socialistas acreditavam que poderiam formar uma dobradinha com o partido de Kassab, inclusive com a formação de um bloco partidário na Câmara. Mas agora temem que, com uma bancada maior no Congresso, a nova legenda é quem seja a locomotiva da composição. Por isso, o PSB mantém um pé atrás.
Aliás, a força expressiva do PSD, que terá 54 deputados, dois senadores e dois governadores, também deve inviabilizar os planos de quem entrou no partido como uma ponte para o PSB – legenda com a qual o partido de Kassab se fundiria. É o caso de Raimundo Colombo, governador de Santa Catarina, que deixou o DEM pensando em migrar para os socialistas, mas pode acabar no meio do caminho, já que o PSD conseguiu reunir força por conta própria.
(Gabriel Castro, de Brasília)
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