domingo, 29 de janeiro de 2012

NO SINDICALISMO ATÉ SANTOS TÊM CHIFRES


Por Fernando Alves de Oliveira: 

A eterna e nunca resolvida questão sindical retorna à ordem do dia, após a saída de Carlos Lupi no ministério do Trabalho, em escândalo similar aos ocorridos em outras pastas. A tônica de todos eles: corrupção e malversação de dinheiro público, que, desde então passaram a ter uma terminologia suave e amena: malfeitos...

E alguém do ramo sindical duvida que a pasta do Trabalho volte ao domínio do PT, que Lula só transferiu ao PDT para que o recém destronado pudesse imperar a seu bel-prazer juntamente com sua companheirada, em troca de apoio político-eleitoral como importante integrante da base do Governo?

Assim, a perspectiva provoca a necessária indagação. Como fica, de forma real e efetiva, a possibilidade de uma reforma sindical no Governo Dilma? Para construir uma resposta, necessário se torna volver a passado não distante.

Contrariamente ao trabalho de higienização e revigoramento de um modelo obsoleto, digno, quando muito, de uma republiqueta de bananas -por implantado na remota década de 40, obra da ditadura varguista e forjada em amplo viés corporativista num tempo que o País não passava de uma colônia agrícola e a indústria e o comércio apenas engatinhavam- a verdade é que o sindicalismo brasileiro tornou-se ainda mais empobrecido, especialmente a partir em que Lula e o PT assumiram o Poder. E lá se vão quase 10 anos!  

E o curioso é que essa regressão deu-se pelo mesmo ente que emanou do meio e com a promessa formalizada de acabar com as amarras que impediam não só a sua evolução. Sua moralização. Lamentavelmente, suas ações foram em sentido inverso, beneficiando tão-somente os operadores, seus ex-colegas de ofício, em detrimento dos contribuintes dos sindicatos. Para um sistema, já recheado de vícios, sobrevieram novas mazelas, decorrentes da corrupção gerada pelo dinheiro fácil oriundo da contribuição sindical obrigatória, mãe de todas as suas deformidades.

Resultado: mais um logro adicionado à História sindical. As conhecidas e histriônicas promessas reformistas de palanque ficaram ao sabor do vento, após Lula catapultar o Poder. Uma prova real disso? A representada pela PEC-252, de maio de 2000 (dois anos e meio antes de assumir o Poder) e que dormita até hoje na Câmara Federal, escrita e assinada. Com o recibo da burla à disposição dos desconhecedores da empulhação, as decantadas prometidas reformas ficaram para as calendas.

Portanto, não há nada que indique a menor vontade política do Governo Dilma –cujas ações, pelo menos até aqui, provam ser às de uma mera continuísta do anterior- em realizar uma reforma sindical que acabe com a devassidão existente. Nem por iniciativa do Executivo e muito pelo Legislativo, que demonstra, a cada dia, ser uma mera gaveta do primeiro. Aliás, todas as imoralidades que deram azo aos escândalos que não param de surgir, emanam do Governo de seu antecessor, fruto de impensada e desmedida cooptação político-eleitoral, cuja moeda de troca foi a concessão de ministérios de porteira fechada... Conduta vazia, meramente de preservação e perenidade de poder.

O que é preciso adicionar para ficar evidenciado e materializado que o Executivo e Legislativo não se interessam por uma reforma sindical radical que dê azo às transformações requeridas pelo Estado? Eu disse Estado e não Governo, pois desde 2003 neste País as diferenças entre um e outro têm sido confundidas, tornando-se díspares. A velha e tenebrosa questão sindical é uma delas. Na ótica dos dois Poderes, sua radical reforma, a bem do real interesse público (ou seja, do Estado) não dá votos nas urnas. Tiram! Quais as razões? Muito simples. Ferem os interesses pessoais dos donatários sindicais, isto é, dos operadores que deveriam servir e não serem regiamente servidos em seus insaciáveis apetites pecuniários e a preservação de sinecuras.

Querem uma comprovação inequívoca do forte e ferino lobby pela manutenção dessa verdadeira reserva de mercado? Que tal o exemplo das próprias centrais sindicais, órgãos espúrios na legislação, surgidas no final dos anos 70, após redemocratização do País e que são lideradas pelas CUT (PT) e Força Sindical (PDT). Desde o seu nascedouro foram sustentadas pelas mensalidades de seus respectivos sindicatos de trabalhadores filiados. Quando da assinatura da lei de sua oficialização, Lula destinou a elas a metade do percentual devido ao ministério do Trabalho, resultante da partilha do bolo sindical (20%). Trata-se de concessão anual de milhões de reais, representados por dinheiro público e sem nenhuma fiscalização, pois quando da destinação, foi cuidadoso ao vetar o artigo que submetia o TCU como órgão fiscalizador. A justificativa foi de que as centrais, a exemplo dos sindicatos são pessoas jurídicas privadas, ficando sua fiscalização a cargo de seus próprios Conselhos Fiscais.  O que vale reprisar o velho bordão: raposas tomando conta do galinheiro... Claro que a destinação dessa dinheirama pública foi em troca de apoio político-eleitoral. Assim, não se surpreendam se no futuro, esses perspicazes sindicalistas não exigirem os 10% restantes... Com toda certeza, antes do pleito presidencial de 2014... Anotem e confiram!

Foi esta a única “obra” do Governo Lula no campo sindical. Reconhecimento e dinheiro a rodo para as centrais sindicais, tendo à frente a CUT, braço direito do PT...

Mas não pensem que a inversão de valores  no âmbito  sindical ocorre somente nas entidades laborais. Embora nelas haja predomínio, também nos patronais existem nichos similares, ainda que guardadas as bem devidas proporções. Ainda recentemente uma federação esteve (e na verdade continua) engasgada em explicações sobre um caríssimo patrocínio de “palestras” que teriam sido feitas por um atual ministro de Estado, após ter deixado o cargo de prefeito grande Capital. Ocorre que os próprios funcionários de tal federação desconhecem a existência de tais eventos. Como nesta terra, campeã absoluta do ócio, o ano só começa depois do Carnaval, e também a exemplo de outros, igualmente este estranho fato está pendente de esclarecimento. Que pode não passar de um simples fato isolado, como também representar a ponta de um iceberg na existência de incestuosas relações de tráfico de influência de autoridades públicas com líderes sindicais do patronato.

A carcomida legislação também impõe que a empresa seja a cobradora e repassadora obrigatória da contribuição compulsória descontada do salário do trabalhador. Assim, não interessa às entidades laborais cogitar por mudanças. Para que trabalhar por associativismo se os cofres continuarão inflados sem ele? Subsiste, pois, alguma dúvida de que no dia em que o artigo 582 da CLT for suprimido, ficando sob a inteira vontade e iniciativa do empregado efetuar ele próprio o recolhimento da contribuição diretamente à sua entidade, que o sistema sindical laboral desabe como um castelo de areia?

Nas entidades patronais é a própria empresa que efetua o pagamento da contribuição devida ao sindicato da sua categoria econômica, cujo cálculo incide sobre o valor do seu capital social. Em razão disso, ocorre a necessidade de um trabalho de fidelização junto ao contribuinte no sentido de torná-lo sindicalizado, termo que indica que, além de contribuinte obrigatório, ele igualmente é associado, pagando uma mensalidade espontânea. Entretanto, esse expediente só é efetuado em entidades patronais efetivamente de vanguarda, e por dirigentes que se preocupam com o futuro, adotando as posturas e diretrizes do cognominado novo sindicalismo, que é imune aos ranços da obsoleta legislação de Vargas. O que deve ser destacado e deixado devidamente esclarecido é que a contribuição sindical (até 1996, denominada de imposto sindical) nunca deixou de ser tributo obrigatório, por sua recepção ao artigo 149 da Constituição Federal. Dinheiro público destituído de fiscalização idem.

A indagação que fica não é outra. Quando será que teremos um Governo realmente comprometido com a causa pública do sindicalismo? Bastam os que já passaram ao largo ou os que não se preocupam com os soberanos interesses da sociedade brasileira, mas sim atuando na contramão, como guardiões protetores dos interesses menores e mesquinhos dos seus donatários feudais. Das fileiras do PT, e com base nos antecedentes, com certeza absoluta não será jamais!

Como se observa no sindicalismo brasileiro, excetuando-se poucos atores, não há santos, embora alguns até proclamem divindade. E muitos deles, quando incomodados, além dos chifres à mostra ainda agitam seus aguçados tridentes.

Consultor sindical patronal, autônomo e independente, autor dos livros S.O.S. SINDICALpt e O sindicalismo brasileiro clama por socorro, editados pela LTr, além de dezenas de artigos (vide acervo em http://falvesoiveira.zip.net) Visite também a página http://falvesoliveira.blogsopt.com/ Contatos: falvesoli40@terra.com.br

sábado, 28 de janeiro de 2012

Governo de Minas confirma pagamento do prêmio de produtividade nesta segunda-feira

Os valores serão depositados em duas parcelas. A primeira, no dia 30 deste mês, e a segunda parcela no dia 28 de fevereiro

Publicação: 27/01/2012 16:22 Atualização: 27/01/2012 17:11
O governador Antônio Augusto Anastasia (PSDB), cumpriu com a promessa feita aos servidores públicos do estado em dezembro do ano passado. Na ocasião da entrega da Medalha Desembargador Hélio Costa, ele afirmou que o Prêmio de Produtividade seria pago em duas parcelas - nos dias 30 de janeiro e em 28 de fevereiro deste ano. Nesta sexta-feira, o governador confirmou que a primeira parcela será paga na próxima segunda-feira. 

O valor que será depositado para cada funcionário vai depender da pontuação obtida no Acordo de Resultados. A média de pagamento corresponde a 85,3% do salário recebido pelo funcionário em dezembro de 2010. De acordo com o Governo de Minas, serão destinados mais de R$ 507 milhões. O prêmio de produtividade foi criado em 2003. 

De acordo com Anastasia, o pagamento do prêmio permite que o servidor possa dar retorno à sociedade com mais qualidade dos seus serviços. “Compromissos como o prêmio por produtividade são pilares da política de desenvolvimento. Somente honrando aquilo que foi assumido, se tem como cobrar o retorno. No caso do servidor mineiro, esse retorno não é ao Estado, mas à sociedade”, disse.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

MAROCA: A SUA OBRA É NÃO OBRA, A SUA AÇÃO É O FALSO MARKETING!!!

Esta foto postada pelo amigo Luiz Cláudio Alvarenga, há 16 horas no face, já teve até agora 284 compartilhamentos. Fez barulho, porque mostra a realidade de Sete Lagoas. Muito diferente da propaganda do prefeito na Globo, que provocou repulsa em toda gente por tentar falsar a realidade com a grande mídia, que nós estamos pagando. O melhor marketing ou a forte mídia é a pior propaganda quando produto é ruim. E Maroca só fez merda! A SUA OBRA É NÃO OBRA, A SUA AÇÃO É O FALSO MARKETING.

Alívio
Um pouco de alívio é saber que hoje, terça-feira, 24 de janeiro de 2012, falta menos de um ano para isso acabar, precisamente 342 dias para empulhação acabar e Sete Lagoas se ver livre disso.



domingo, 22 de janeiro de 2012

QUANDO SETE LAGOAS VAI FICAR LIVRE DO MAROCA?

Faltam 344 dias para o fim da era Maroca em Sete Lagoas. Registro 22/01/12. Em comemoração a isso, segue um comentário sobre Educação, ou sobre o sonho de que um dia Sete Lagoas tenha a melhor Educação de Minas Gerais - um debate que nós do grupo ALIADOS!!! estamos fazendo neste momento, segue uma palinha da parte que posso publicar:

A questão é focar no município e em uma política. A questão é que: não vamos fazer a melhor Educação apenas garantindo um piso. Como já vimos, a questão é muito mais ampla e estratégica... é preciso melhorias salários concretas em Sete Lagoas, tornando muito atrativo a remuneração do professor..., investimento na formação do educador, estabelecer a meritocracia - se preciso até com provas individuais -, melhores condições de trabalho, melhor gestão dos recursos públicos... e mais importante: é preciso o "querer" fazer a diferença por cada um que está envolvido no ato de educar.

O nosso desafio enquanto cidade que terá a meta compartilhada com a sociedade de fazer a melhor Educação de MG é realizar uma excelente gestão pública, com uma reforma que evite desperdícios, roubos, acabe com privilégios e PRIORIZE aquilo que é atividade fundamental do município como a própria Educação. Eliminando de suas ações as atividades que pode se fazer concessão como o saneamento que é, alguns não tem consciência disso, um GIGANTESCO sugador de recursos da Educação, da Saúde... e sem dar retorno. Com concessão iremos receber investimento e gastar nessa área.

SÓ PARA SE TER UMA IDEIA DO SIGNIFICA ESSE FARDO PARA CIDADE, Sete Lagoas está tentando tomar 72 milhões de Empréstimos do BNDES. Se esse empréstimo sair, o banco tá resistindo, estrangulará de uma vez o orçamento do município e impedirá o que já não se quer fazer mesmo, a construção de escolas no ritmo de crescimento da demanda, assim como avanço necessariamente urgente da rede física de saúde... BOM PARA MAROA! Que tem uma política INTENCIONAL, repito, INTENCIONAL, de segurar o crescimento o quanto puder, sem que a sociedade perceba claramente isso.

Quando falo que Sete Lagoas tem uma escolha para fazer entre fazer a melhor Educação e fazer mal feito tudo como faz hoje se não priorizar, é porque se trata disso mesmo: ou prioriza as atividades fins como Educação, Saúde... ou vai continuar fazendo tudo por conta própria, como o saneamento, que não tem competência e nem dinheiro. E tudo vai continuar mal feito em Sete Lagoas. Quem acha que é assim em todo lugar, vá a outros lugares e compare.

Com esse modelo provinciano de Sete Lagoas, acaba ficando uma cidade rica em arrecadação, mas pagando uma miséria a maioria dos profissionais, não só os da Educação.https://www.facebook.com/groups/aliados7lagoas/ OBSERVAÇÃO - SÓ AS PESSOAS INTEGRANTES DO GRUPO CONSEGUEM TER ACESSO AO GRUPO.Q

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

USUÁRIO DO EXPRESSO SETE-LAGOANO, DENUNCIA INCOMPETÊNCIA E DESRESPEITO DA EMPRESA

EMPRESA FAZ O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS ENTRE SETE LAGOAS E BH

Por Junior Sete Lagoas
Nos dias atuais, os termos “agilidade”, ”competência”, “eficiência” e “qualidade”, têm, obrigatoriamente, que fazer parte da política de qualquer empresa que queira, no mínimo, sobreviver no mercado.

Na contramão de tudo isso, está o Expresso Setelagoano. Sou usuário habitual de seus serviços há mais de 10 anos, na linha Sete Lagoas-BH – semiurbano e tenho notado a piora constante e sistemática na prestação; veículos em mal estado de conservação e sujos, motoristas ineficientes, mal preparados, sem qualquer traquejo para lidar com o público, são apenas alguns dos inúmeros problemas que afetam a visão que tenho da empresa.

Para compor todo esse elenco de descasos com o cliente, surge em cena mais um grande vilão da agilidade: uma catraca que depende da ação do motorista para que seja destravada. 

Ora, até aí não haveria qualquer problema, mas o fato é que não foi sequer informado aos seus incompetentes profissionais como se deve operar a engenhoca, para não dizer: a gambiarra.

Resultado: uma viagem via MG 424, entre Sete Lagoas e a Cidade Administrativa, cujo trajeto é de exatos 63 km e era feita em média, entre 1 hora a 1 hora e 15 minutos, passou a levar nada menos que 1 hora e 40 minutos. 

É claro que vocês tentarão colocar a culpa nos quebra-molas que existem no caminho, no trânsito de caminhões na via, etc. Mas isso não se justifica. Cabe ao prestador de serviços contornar todos esses percalços, de forma a minimizar os efeitos negativos que afetam, diretamente, o cliente e não criar mais obstáculos, como vem fazendo.

Lembro ainda, que problemas ocorridos internamente na empresa com relação a vale-transporte não são de responsabilidade do usuário e se a empresa quer maior segurança e controle em suas operações – que é um direito que lhe assiste – não deveria, de forma alguma, deixar que suas ações reflitam negativamente na sua imagem diante do usuário.

Mas de qualquer forma, deixo meus parabéns à Pássaro Verde, que pelo menos em uma coisa é competente: foi capaz de destruir, em pouco tempo, a reputação do Expresso Setelagoano, que era referência em qualidade no transporte de passageiros.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Comentário no face de Alexandre Pereira:

Compartilhei o vídeo Leonardo. Parabéns p/ presença nas coisas públicas sempre atuando equilibradamente, falando a coisa q. precisa ser dita. E como é? Vai ser Vereador Ou Prefeito? Digo, vai ser nosso representante na Câmara ou vai ceder a pressão que sei que estão fazendo para vc se candidatar a prefeito? Acho que a cidade precisa de nomes novos e consistente como vc, mas é um risco que vc tem que calcular bem, porque para vereador acredito na sua eleição certa. E principalmente em um trabalho sério seu, que vai seguir com este mesmo caráter de compromisso com o bem comum. Afinal, vc poderia ter seguido no PSDB ao lado de Maroca, mas vc foi o primeiro a romper como ele, antes mesmo do Maroca virar prefeito. Viu, me lembro bem! Naquele momento vc mostrou coragem e caráter. Te desejo sucesso e te parabenizo pela formação do grupo de ALIADOS!!!, que como vc diz vai além do face, além da própria Internet, está no mundo real, assim como mostra essa sua atuação aí neste vídeo. É isso torço por você, porque sei que estou torcendo para prosperar o bem comum e desenvolvimento de nossa Sete Lagoas, tão bela como maltratada cidade. E não ligue para os invejosos do seu sucesso, da liderança, que ficam falando em fazer enquanto vc já está fazendo acontecer na prática. Vá em frente, porque sei que tem muita gente que te admira, respeita e torce para ter vc na Câmara ou Prefeitura.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

MAROCA ESTÁ SE PERDENDO, AGORA, GESTÃO DAS FINANÇAS DO MUNICÍPIO

Atraso do pagamento de educadores municipais em Sete Lagoas, revela desarranjo e problemas de irresponsabilidades fiscal na Educação.

MAROCA ESTÁ SE PERDENDO, AGORA, COMPLETAMENTE, NA GESTÃO DAS FINANÇAS DO MUNICÍPIO
Ele que já teve de tomar, ilegalmente, recursos do Fundo Municipal de Saúde para pagar o pessoal da Saúde, como denunciou o secretário que saiu, agora deixa exposto o desarranjo também na área de Educação Municipal.

Isso não é toa é resultado do seu populismo e irresponsabilidade fiscal, que o blog reproduzindo matéria do jornal O Tempo, em 8 de junho de 2010 (matéria: "NO LIMITE DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, SETE LAGOAS APROVA AUMENTO PARA SERVIDORES"http://bit.ly/aeEkJV ), o qual também foi fonte, informava: "JORNAL O TEMPO DENUNCIA PARA MINAS GERAIS A IRRESPONSABILIADE FISCAL DO PREFEITO MAROCA E VEREADORES".

Segue abaixo matéria da Gazetasetelagoana com a nota da desculpa esfarrapada da gestão do sr. Mário Márcio Campolina Paiva, sobre esse atraso - a propósito quem dirige a secretária da fazenda do município, e muito mal, como prova estes desajustes, é um incompetente primo seu, sr. Túlio Avelar.

Mais do uma notícia factual
Quer dizer, essa notícia factual nós leva além dessa questão por ora pontual ainda das finanças, nós diz que exitem problemas de irresponsabilidade na área de Educação de Sete Lagoas. Entre possíveis problemas na Educação exitem os indícios de excesso de pessoal, funcionários fantasmas e um fato certo: privilégios para um grande número de apadrinhas políticos de seguidas gestões, que forma por exemplo fazendo apostilamentos politiqueiros. Disso conclui-se que para melhorar a Educação é preciso que se faça uma completa auditoria nesta área em Sete Lagoas.

Não é só, existe um problema local com os servidores administrativos das escolas que ganham muito mal. E agora mesmo eles foram preteridos de um reajuste dado ao corpo docente das escolas: elevou-se o salários da direção e professores, que inclusive apoiei e considero justo, mas ficaram de fora serventes, auxiliares de secretária... Mas como alertei só dar aumento não basta, a próxima gestão terá de apurar a situação e enfrentar o problema maior que está oculto.

Prefeitura divulga Nota Oficial sobre os salários da Educação


Foto: Samara Matias Batista / GAZETA Setelagoana
Após os atrasos no pagamento dos salários da educação municipal, e conseqüentes manifestações por parte dos servidores, a Prefeitura de Sete Lagoas divulgou Nota à imprensa apontando algumas questões que julga de grande relevância para esclarecimento do impasse. Segundo o documento, nesta quinta, 12, serão quitados o equivalente aos 96% da folha de pagamento, restando para a próxima semana apenas aqueles cargos comissionados e de chefia, incluindo secretários e coordenadores. Acompanhe a Nota na íntegra:
 ”Ao contrário do que é equivocamente apregoado, o Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – não cobre os custos com a folha de pagamento do setor, sendo este um dos principais motivos do atraso de pagamento por seis dias do funcionalismo público, conforme informou à imprensa o secretário municipal da Fazenda, Túlio Avelar. Nesta quinta, 12, serão quitados o equivalente aos 96% da folha de pagamento, restando para a próxima semana apenas aqueles cargos comissionados e de chefia, incluindo secretários, coordenadores e o próprio prefeito.
Em nota oficial e em entrevistas à imprensa local, o prefeito Mário Márcio Maroca lamentou os contratempos ocasionados com o atraso de pagamento e justificou o problema. “Esperávamos uma receita através dos repasses, mas os créditos vieram em valores muito inferiores ao previsto ao mesmo tempo em que a folha foi impactada com salários reajustados, acertos e parcelamentos junto ao INSS referentes a administrações anteriores”, esclarece em comunicado divulgado nesta quarta-feira. 
A Secretaria Municipal da Fazenda divulgou também que de um total de R$ 1,9 milhão creditados à Prefeitura de Sete Lagoas – no último dia 10 de janeiro – nenhum centavo foi liberado para ser utilizado para pagamento de servidores. Os R$ 387.024,77 referentes ao Fundeb são automaticamente repassados ao Governo do Estado para, apenas em fevereiro, ser devolvido para o pagamento do mês anterior com cálculos feitos com base no censo da Educação.
O secretário Túlio Avelar lembrou ainda que os recursos enviados via Fundeb são irrisórios diante dos gastos reais com a Educação. Informou que do total, 60% se restringem a pagamentos dos funcionários do ensino, dentre os quais algumas categorias receberam reajustes salariais de até 100%. Isso também contribuiu para impactar a folha de dezembro, sem contar o 13º salário. Os 40% restantes são vinculados ao pagamento de serventes, vigias e despesas diversas das escolas.
Todos os contratados tiveram seus acertos quitados pela Prefeitura Municipal com recursos próprios, já que os funcionários contratados da Educação, por exemplo, não podem ser pagos com recursos do Fundeb – apenas os efetivos. Os acertos incluíram férias. Sobre a folha de dezembro, praticamente já paga em sua totalidade, também pesaram as gratificações por desempenho (ativos) e reconhecimento (inativos), em atendimento à legislação vigente.”

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

ARTIGO ROBERTO FREIRE "A BALANÇA PREOCUPA"

Resumo:

A política industrial apresentada pelo governo Dilma não ataca o problema principal da indústria nacional, o conhecido Custo Brasil. O protecionismo diminui a concorrência elevando os preços que o consumidor paga. Precisamos de uma reforma estrutural, para que nossas indústrias possam concorrer em pé de igualdade com os importados, e ganhe mercado aqui e no exterior. Reforma tributária e trabalhista. Infraestrutura logística. Financiamento produtivo a juros internacionais.

Meeu

Meu comentário: Que bom ver, Roberto Freire, um "socialista" combatendo o protecionismo nefasto, principalmente, para quem o pratica. Vale para o Brasil essa boa crítica do meu ex-correligionário, vale para nossa Sete Lagoas, que mantem essa péssima e velha mentalidade da reserva de mercado.


Segue o artigo:

A balança preocupa Destaque

A balança preocupa
Artigo de Roberto Freire para o jornal Brasil Econômico

Em tempos de crise financeira global é auspicioso o incremento do saldo da balança de pagamentos do país, que registrou um índice recorde de crescimento, 26,8% sobre 2010.

As exportações do país alcançaram o valor recorde de US$ 256 bilhões, e as importações ficaram em US$ 226,2 bilhões, avanço de 24,5%. Com isso, a balança comercial fechou 2011 com superávit de US$ 29,8 bilhões, o melhor dos últimos quatro anos, avançando quase 50%.

No entanto, por trás desses números luminosos subjaz uma realidade muito preocupante. Tais valores deveram-se basicamente à elevação dos preços das commodities, sobretudo minério de ferro e soja, que cresceram respectivamente 35,9% e 31,6%, aliado a um formidável incremento das exportações desses gêneros.

Assim, analisando-se friamente o referido saldo, assistimos três dependências que vem se cristalizando nos últimos dez anos de forma muito perigosa, a saber: a) do valor das commodities que o país exporta - variável que, frise-se, o país não controla; b) da China, como maior compradora desses bens, foi o principal destino dos produtos brasileiros em 2011, o país comprou US$ 44 bilhões do Brasil, representando alta de 44% em relação a 2010; e c) crescente dependência tecnológica dos desenvolvidos EUA e Europa.

Segundo o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, deve-se basicamente às commodities, responsável por 72% da pauta de exportações em 2011. Os manufaturados tiveram desempenho fraco. 

O principal, automóveis de passageiros, recuou 1,2% ante 2010. Já os calçados, afetados por câmbio e competição asiática, perderam 13,3% das vendas.

Castro lembrou, ainda, que a cotação do minério de ferro, por exemplo, está em queda no mercado internacional. O produto chegou a ser vendido por US$128 a tonelada em 2011, mas o valor baixou para US$109. Essa variável, preço das commodities, em um país com baixa poupança interna é uma poderosa ameaça a um crescimento consistente.

Daí a importância estratégica de se ampliar nossa capacidade fabril e de inovação tecnológica, algo que, infelizmente, só existe na propaganda do governo Dilma.

O fato é que a crise econômica mundial já reduziu a média diária de vendas ao exterior, derrubou o preço de commodities importantes e diminuiu a oferta de crédito para a indústria exportadora.

Em função das incertezas do panorama econômico mundial, cresce a escassez de crédito internacional e o enxugamento da liquidez pode colocar as exportações em situação difícil. Sem falar da crescente concorrência internacional. 

Tudo isso exige um governo ágil e capaz de transformar em atos idéias até agora desconexas do que seria uma efetiva política industrial. Tendo como meta os próximos trinta anos, e não os três, que o separa de uma nova eleição.

A política industrial que o governo Dilma apresentou não ataca o problema principal da indústria brasileira, o conhecido Custo Brasil. O protecionismo diminui a concorrência elevando os preços que o consumidor paga. 

O que precisamos é de uma reforma estrutural, para que nossas indústrias possam concorrer em pé de igualdade com os importados, e ganhe mercado aqui e no exterior. Reforma tributária e trabalhista. Infraestrutura logística. 

Financiamento produtivo a juros internacionais. O resto é apenas remendo.