Se vocês repararem nesta foto no gabinete do ex-secretário de Saúde de SL, Jorge Corrêa Neto, que tirei em julho do ano passado, quando me reuni com ele para tratar da questão da Saúde em Sete Lagoas, está escrito no canto esquerdo acima na lousa: "MICRO - SETE LAGOAS DEFICIT - 711 LEITOS. Portanto, não precisa nem explicar muito que essa é carência de leitos existentes somente dentro da microregião (35 municípios).
Agora observem comigo, o Hospital Regional irá acrescentar mais 280 leitos, ignorando o crescimento da demanda até ele ficar pronto com o acrescimento de seus leitos ficarão faltando ainda 431 leitos a microregião para satisfazer a demanda. O que fazer?
Eu proponho que nós tenhamos: 1) uma política de atração da iniciativa privada para o investimento em pelo menos mais 2 hospitais em Sete Lagoas; 2) que se adicione imediatamente ao projeto do Hospital Regional uma maternidade em um novo módulo para que não se precise interromper o já lento andamento da obra; e 3) a médio longo prazos Sete Lagoas busque o investimento em unidades hospitalares especializadas em determinadas áreas de forma aplacar a demanda - como um hospital do Câncer ou outra especialidade (a área defini-se depois com um estudo).
Concluindo
O que vejo é a oportunidade de transformar um problema crônico existente hoje com a pouca e ruim oferta de Saúde em Sete Lagoas, seja pública ou privada em um grande vocação, de forma que aplaque a demanda e ainda crie um grande polo vocacional para a cidade, gerando emprego, renda e desenvolvimento. Porque Pólo segundo o PDR - Plano Diretor de Regionalização - é "o que exerce força de atração sobre outros, no caso, por sua capacidade instalada e potencial de equipamentos urbanos e de fixação de recursos humanos especializados."
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