Sete Lagoas vai ter que fazer direitinho o seu dever de casa. Ou nada feito. Será preciso agregar inteligência à gestão, será preciso enfrentar e solucionar os graves gargalos estruturais, será preciso sanear, profissionalizar e motivar a máquina. E será preciso mudar a arraigada ideia de que o dinheiro que necessitamos virá de fora.
É óbvio que a União e o Estado são fontes de recursos do qual não se pode prescindir - não falo claro, dos repasses voluntários obrigatórios. O ponto é: a cidade tem que aumentar o investimento próprio e depender o menos possível do outro ente como favor político, principalmente, para fazer o que é seu dever elementar. Ou senão acaba chegando-se ao absurdo de culpar o governador por não se conseguir pagar a folha de pagamento como fez no passado,o Senhor Múcio Reis. Sim, vamos "brigar" para conseguir o máximo de verbas de fora, mas para que realizemos coisas de vulto.
Há carência de pensar grande para desenvolver oportunidades de negócios públicos em que os governos Estadual e Federal é quem desejarão ser parceiros entusiasmados. Nesse sentido, Márcio Reinaldo fala em criar uma Central de Projetos. A proposta pode ser bem vinda, mas tem sua importância condicionada a definição de para onde o governo quer ir, senão projetos para quê? Ou seja, o Governo Márcio Reinaldo precisará definir e comunicar um norte claro para sociedade, a exemplo do que fez o Governo Aécio em 2003 ao estabelecer que seu compromisso “tornar Minas Gerais o melhor estado para se viver”. Foi a partir desta visão de futuro que se seguiu as outras iniciativas como o saneamento das contas no que se denominou de "Choque de Gestão", que tanto equilibrou as contas como reordenou gerencialmente a maquina, ações que alavancaram a gestão e o investimento e recuperaram o crédito do Estado.
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