segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

JUVENTUDE DO ACUSA "ESTADÃO E PT UNIDOS CONTRA AÉCIO NEVES"


Da Juventude do PSDB:

Se alguém tinha alguma dúvida, a edição de hoje do Estado de São Paulo deixa clara a perseguição do jornal contra o senador Aécio Neves.

Causou polêmica, no ano passado, um texto na parte de opinião, que continha graves acusações contra o senador.
Na última semana, o Estadão foi o único jornal de circulação nacional que não deu destaque na capa ao discurso do senador Aécio Neves, em contraponto ao evento do PT em São Paulo. Veja a capa do Jornal O Globo.
Hoje, o jornal fez o inimaginável. Se transformou em reprodutor de matéria de blogs do PT.
Replicou quase que na íntegra uma matéria contra o senador que havia sido amplamente divulgada em sites petistas na semana anterior.
O QUE A MATÉRIA ESCONDE
O mais absurdo é que se trata de uma matéria velha, que não traz nenhuma informação nova, publicada justamente na tentativa de influenciar os membros do Conselho Nacional do Ministério Público. É o tipo de matéria que poderia ter sido publicada há um ano.
A matéria é tão tendenciosa que omite, em todo o texto, a informação que o assunto foi amplamente investigado antes pelo Procurador Geral, e que o Sindicato de Rádio e TV de Minas Gerais atestou a correção dos procedimentos do governo na área. E chegou ao cúmulo de esconder que a rádio Arco Íris (nome fantasia) é, na verdade, a rádio Jovem Pan BH, uma das líderes de audiência no estado.
VERBAS PUBLICITÁRIAS
A matéria reproduz o ponto de vista de um promotor ligado ao PT de Minas, que pergunta se uma rádio de familiares de um governador pode receber publicidade do governo estadual.
A legislação é clara: pode! O que não pode haver é privilégio.
A lei exige tratamento igual a todos. Se fosse assim, a TV Globo de diversos estados do Brasil não poderia receber verba publicitária estadual, já que em vários estados a retransmissora pertence à família de governadores, ou ainda, veículos de comunicação ligados à ministros não poderiam receber verba de publicidade federal.
O mesmo promotor que quer contrariar os ritos de funcionamento do Ministério Público para abrir investigação de um assunto que já foi investigado, simplesmente para criar apenas desgaste para o PSDB se recusa, há quase um ano e meio, dar resposta a uma investigação contra seu amigo, deputado Rogério Correia, do PT de Minas, que ficou famoso por estar ligado à falsificação da Lista de Furnas e que é o autor da ação defendida pelo promotor.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Yoani: 'Tentam me calar porque divulgo a Cuba real'


A blogueira cubana Yoani Sánchez descreve um sistema de saúde à beira do colapso e uma economia na qual, para sobreviver, é preciso roubar do estado

Branca Nunes e Duda Teixeira
“Solidariedade, pluralidade e, principalmente, o desejo de voltar”. Apesar das manifestações hostis de um grupo de simpatizantes da ditadura dos irmãos Castro que enfrentou na passagem pelo Brasil, a frase resume a lembrança que Yoani Sánchez levará do país. Orecado aos baderneiros ligados a partidos de esquerda é igualmente conciso: ela sugere que morem em Cuba para conhecer a “realidade de um mercado racionado, dualidade monetária, falta de liberdade e impossibilidade de se manifestar na rua”.
Com os intermináveis cabelos castanhos presos num rabo de cavalo, saboreando uma pastilha para aliviar a rouquidão e com a expressão serena de quem efetivamente acredita no que diz, a jornalista cubana relatou nesta sexta-feira à reportagem de VEJA um pouco do cotidiano dos moradores da ilha no Caribe. Leia trechos da entrevista.
Como a senhora viu as manifestações hostis dos últimos dias? Por um lado me sinto feliz por estar num país onde existe liberdade democrática e pluralidade. O problema é quando essas manifestações impedem e boicotam algo tão pacífico quanto a apresentação de um documentário ou uma sessão de autógrafos. Acho contraditório usar um espaço democrático para impedir que alguém se expresse livremente.
A senhora ficou amedrontada? Não, porque conheço esses métodos do meu país: a coação e a difamação. Infelizmente, nos últimos anos vivi situações semelhantes em Havana e outras cidades.
Eles conhecem a realidade cubana? Lamentavelmente, a maioria não conhece meu país, minha história ou meus textos. Eles acreditam numa Cuba estereotipada, uma ilha de esperança, com liberdade para todos. Cuba não vive um comunismo, mas um capitalismo de estado. Recomendaria que cada um deles morasse um tempo em Cuba para viver na pele a realidade de um mercado racionado, dualidade monetária, falta de liberdade, impossibilidade de se manifestar na rua. Depois desse tempo, duvido que continuem a defender o governo cubano. Tentam me calar porque divulgo uma Cuba menos parecida com o discurso político e mais parecida com a rua. Uma Cuba real.
Que Cuba é essa? Uma Cuba linda, mas difícil. É importante diferenciar Cuba de um partido, de uma ideologia, de um homem. Ela é muito mais do que isso. É um país onde as pessoas precisam esconder suas opiniões com medo de represálias, onde muitos jovens querem emigrar por falta de expectativa, onde o estado tenta controlar todos os detalhes da vida. Onde colocar um prato de comida em cima da mesa significa submergir-se diariamente à ilegalidade para conseguir dinheiro.
Muitas pessoas de vários países costumam elogiar o sistema de saúde e o sistema educacional de Cuba. Esses elogios são pertinentes? Nos anos 70 e 80, Cuba viveu o florescimento de toda a estrutura de saúde e educação. Foram construídas escolas e postos de saúde em toda parte graças aos subsídios soviéticos. Quando a União Soviética caiu, Cuba teve que voltar à realidade econômica. Os professores imigraram por causa dos baixos salários, a qualidade diminuiu e a doutrina aumentou. Exatamente como na área da saúde. Hoje, quando um cubano vai a um hospital, leva um presente para o médico. É um acordo informal para que o atendam bem e rápido. Levam também desinfetante, agulha, algodão, linha para as suturas. O governo usa a existência de um sistema gratuito de saúde e educação para emudecer os críticos, silenciar a população. Não passo todos os dias doente ou aprendendo, quero ler outros jornais, viajar livremente, eleger meu presidente, poder me manifestar, protestar.
Como funciona o sistema de aposentadoria em Cuba? Esse é um dos setores mais pobres. Um aposentado ganha cerca de 15 dólares conversíveis por mês. Como a maioria dos cubanos não vive do salário, mas do que pode roubar do estado dentro do local de trabalho, quando se aposenta ele perde essa fonte de renda. Em Havana é possível ver muitos velhos vendendo cigarros nas ruas. 
Que tipo de racionamento existe em Cuba e como ele funciona? Cada cubano tem direito a uma cota mensal de alimento com preços subvencionados pelo estado. Estudos dizem é possível se alimentar razoavelmente bem por duas semanas com essa cota. Nela existe arroz, açúcar – que por sinal é brasileiro –, um pouco de café, azeite e, às vezes, frango. Para sobreviver a outra metade do mês os cubanos precisam ter os pesos conversíveis. O salário médio na ilha é de 20 dólares. Um litro de leite custa 1,80 dólares. Por isso, as pessoas apelam para a ilegalidade: roubam do estado e vendem no mercado negro, prostituem-se, exercem atividades ilegais, como dirigir taxis ou vender produtos para os turistas. Graças a isso e às remessas enviadas pelos cubanos exilados é possível sobreviver. Uma revolução que rechaçou esses exilados agora depende deles.
A senhora disse que os gritos de ordem dos manifestantes brasileiros já não se escutam mais em Cuba. Qual lhe surpreendeu mais? “Cuba sim, ianques não”, por exemplo. É uma expressão fora de moda. Em Cuba não usamos mais a palavra ianque para os americanos. Ela é usada apenas nos slogans políticos. Falamos yuma, que não pejorativo. Ao contrário, mostra um certo encanto em relação a eles. A propaganda oficial, de ataques aos Estados Unidos e ao imperialismo, criou um sentimento contrário ao esperado. A maioria dos jovens hoje é fascinada pelos americanos. Até acho ruim esse enaltecimento por outro país, mas é uma realidade.
O que os cubanos nascidos depois da revolução acham de figuras como Fidel Castro e Fulgêncio Batista? Nasci em 1975, quando tudo já estava burocraticamente organizado. Na escola, apresentavam Fidel como o pai da pátria. Era ele quem decidia quantas casas seriam construídas, o que iríamos vestir. Na juventude, Fidel passou a ser uma figura distante. Diferente dos nossos pais, que viveram uma fascinação pela figura de Fidel, minha geração é mais crítica. O Fulgêncio Batista era o ditador anterior. A revolução tirou um ditador do poder e se converteu em uma ditadura.
As gerações mais antigas continuam fiéis à revolução? Existem os que creem realmente na revolução, sem máscaras nem oportunismo, um pequeno grupo. Os que já não creem, mas não querem aceitar que se equivocaram, porque entregaram a ela seus melhores anos, e aqueles que deixaram de acreditar no sistema e se transformaram em pessoas críticas. 
Em 2007, o governo brasileiro deportou os boxeadores cubanos Guilhermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que tentavam o exílio na Alemanha. Qual sua opinião sobre isso? O governo brasileiro teve um triste papel neste caso, de cumplicidade. Quando os atletas retornaram, o governo cubano fez um linchamento público na imprensa oficial, com vários insultos. Fidel Castro falou na televisão que um deles foi visto com uma prostituta na praia. Os filhos e a mulher desse homem foram expostos a isso. Foi um episódio bastante lamentável. 
Por que a ditadura cubana ainda tolera suas críticas? Penso que a visibilidade que alcancei me protege. Sou vigiada constantemente, meu telefone é grampeado e existe uma série de mecanismos e estratégias para matar a minha imagem. Se não podem matar a pessoa, matam sua imagem. 
A senhora é frequentemente acusada de receber dinheiro de governos contrários a Cuba para manter seu blog. Qual a origem desses rumores? Faz parte da estratégia de difamação: não discutir as ideias, mas a pessoa. Para ter um blog é preciso muito pouco dinheiro. O meu está num software livre, o wordpress, e fica hospedado num servidor da Alemanha que custa 36 euros por ano. Em 2006, um amigo alemão pagou vários anos a esse servidor. Quanto à conexão, aprendi alguns truques. Por exemplo, vou a um hotel e compro um cartão de conexão que custa 6 dólares a hora. Como preparo quatro ou cinco textos em casa, programo para que sejam publicados em dias diferentes. Com esse método, consigo me conectar mais de cinco vezes com um único cartão. No twitter, publico via mensagem de texto.
Que lembranças levará do Brasil? Muita solidariedade, pluralidade e, principalmente, o desejo de voltar. O pão de queijo também me encantou. Vou levar uma mala cheia deles para Cuba.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ENTREVISTA COM A SUBSECRETÁRIA ADRIANE RICIERI PARA O OPINIÃO MINAS

Do Conversando Sobre Gestão:
Entrevista realizada pelo programa Opinião Minas do canal Rede Minas com a Subsecretária de Gestão da Estratégia Governamental, Adriane Ricieri, sobre o Programa Mineiro de Empreendedorismo e Gestão para Resultados Municipais
  

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Plano estratégico de mineração no Norte de Minas é destaque no MGTV


Segundo a reportagem, encontro foi oportunidade para discutir com as empresas os investimentos e de que forma eles contribuirão com os municípios


O MGTV 2ª edição, exibido nesta terça-feira (05) na rede Inter TV, da Globo Minas, destacou a reunião em Montes Claros, na qual representantes do Estado, das Prefeituras do Norte de Minas e da iniciativa privada discutiram o plano estratégico para o desenvolvimento da mineração na região.
Nos próximos anos, o Norte de Minas deve receber cerca de R$ 8 bilhões de investimentos no segmento.
Clique aqui para assistir à reportagem completa.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

RESULTADO DO PROALFA 2012 EM MINAS GERAIS MG EDUCAÇÃO - AVALIAÇÃO MOSTRA QUE MINAS DOBRA APRENDIZAGEM EM PORTUGUÊS


Resultados do Proalfa 2012 confirmam alto desempenho de alunos da rede estadual

Avaliação demonstra boa proficiência em Língua Portuguesa nos anos iniciais do ensino fundamental. Secretaria de Educação vai aprimorar metodologia e elevar as metas

José Carlos Paiva / Imprensa MG
O conhecimento em Língua Portuguesa dos alunos do terceiro ano do Ciclo da Alfabetização da rede estadual praticamente dobrou

Em sete anos - de 2006 a 2012 - o conhecimento em Língua Portuguesa dos alunos do terceiro ano do Ciclo da Alfabetização (1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental) da rede estadual de ensino praticamente dobrou. Esse resultado fica comprovado por meio dos resultados do Programa de Avaliação da Alfabetização (Proalfa) de 2012.

O Proalfa é um sistema de avaliação desenvolvido pelo Governo de Minas Gerais em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), para acompanhar os níveis de proficiência dos alunos, ou seja, a capacidade de ler, escrever, interpretar e fazer sínteses de textos. É o CAEd que aplica os testes nas escolas e consolida os dados.

De acordo com os resultados do Proalfa 2012, 87,3% dos alunos do 3º ano do Ciclo de Alfabetização da rede estadual de ensino de Minas Gerais encontram-se no nível recomendável de proficiência em língua portuguesa. O resultado confirma que a maioria absoluta dos alunos do terceiro ano do Ciclo do Ensino Fundamental está no patamar recomendável de alfabetização e letramento, como já foi observado em 2011 e 2010.

Para os técnicos do centro de estudos da UFJF, este resultado é muito significativo em razão da dificuldade de manter, ano após ano, mais de 85% dos alunos acima do nível recomendável. Além disso, os pesquisadores destacam o fato do índice de alunos da rede estadual de ensino ser superior aos dos alunos das redes municipais, que foi de 73,6% em 2012.

Minas lidera desempenho nos anos iniciais

De acordo com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da UFJF, é possível afirmar que a rede estadual de ensino de Minas Gerais apresenta o melhor resultado de desempenho nos anos iniciais do Ensino Fundamental entre as unidades da federação avaliadas pela instituição.

Isso significa que mais alunos desenvolveram as habilidades e as competências necessárias durante o processo de alfabetização, algo que fará toda a diferença na trajetória escolar destes estudantes. Esse desenvolvimento implica maior aprendizagem dos alunos, característica que coloca Minas Gerais nessa posição de destaque.

O desempenho apontadopelo Proalfa é confirmado pelo resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ano base 2011, apurado pelo Ministério da Educação (MEC). Minas Gerais é, entre as redes estaduais brasileiras, a unidade da federação que está em 1º lugar, com Ideb 6,0, ultrapassando a meta estabelecida para as redes estaduais em 2011, de 5,7.

O índice 6 do Ideb é considerado pelo Ministério da Educação referência em países desenvolvidos, sobretudo daqueles que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Secretaria aprimora metodologia e estabelece novas metas

Diante da consolidação do patamar de desenvolvimento acima de 85% em todo o sistema, a Secretaria de Estado de Educação (SEE)vai aprimorar a metodologia de aferição do Proalfa para torná-lo ainda mais qualificado. Atualmente, a avaliação traz três categorias de desempenho: baixo, intermediário e recomendado. A estratégia é a introdução, a partir de 2013, de uma nova categoria, o nível avançado. O objetivo é motivar as escolas a buscar um patamar de excelência ainda mais elevado.

Além disso, o Proalfa também irá analisar o desenvolvimento dos alunos do 3º ano do Ciclo da Alfabetização do Ensino Fundamental em Matemática. O Programa de Avaliação analisa, desde 2006, o desenvolvimento dos estudantes do 3º ano do Ciclo da Alfabetização em Língua Portuguesa.

Programa de Intervenção Pedagógica explica bons resultados

O instrumento que assegurou os bons resultados nos anos iniciais da educação fundamental nas escolas estaduais mineiras é o Programa de Intervenção Pedagógica (PIP). Criado em 2007, o PIP realiza um trabalho permanente de visitas e acompanhamento nas escolas para orientar o plano pedagógico, propor estratégias de intervenção, apoiar pedagogicamente os professores e alunos e, assim, garantir a qualidade do ensino.

Consolidado na rede estadual, o objetivo agora é estender essa metodologia de intervenção pedagógica, que coloca o aluno no centro das atenções, às escolas municipais de todo o estado com o propósito de criar condições para a evolução de todo o sistema público mineiro. A Secretaria de Educação colocará à disposição das administrações municipais a metodologia para a expansão do PIP. Será oferecido às prefeituras suporte, apoio pedagógico e disponibilizando material de apoio.

A proposta foi apresentada pelo Governo de Minas durante o 5º Congresso Mineiro de Prefeitos Eleitos, organizado pela Associação Mineira dos Municípios (AMM) e realizado no fim do ano passado. A extensão do PIP aos municípios faz parte de uma estratégia de compartilhamento de programas e iniciativas do Governo de Minas, em diversas áreas da gestão pública, destinadas a incentivar e apoiar as administrações municipais.

Com a introdução do PIP nas redes municipais de ensino, a expectativa é que o nível de proficiência dos alunos em Língua Portuguesa possa se aproximar do patamar conquistado pela rede estadual. Até a data de hoje, 813 (95,31%) dos 853 municípios mineiros já aderiram à proposta de municipalização do Programa de Intervenção Pedagógica. O Proalfa também é aplicado nas redes municipais de ensino de todo o Estado

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE SETE LAGOAS


Hora do Futuro
Por Leonardo Barros.
Fim de carreira? Quem apostou que Márcio Reinaldo viria de Brasília para uma espécie de descanso, de aposentadoria, em Sete Lagoas perdeu. Acompanhando de perto o que está acontecendo vê-se que o prefeito tá trabalhando com a energia de um adolescente. E a população que a muito estava carente de uma liderança efetiva olha com satisfação o que começa acontecer.  Entretanto, por mais preparado, motivado e decidido a fazer a diferença, qualquer governante precisa de uma direção de longo prazo que oriente e sustente sua ação.
 Hora, portanto, de pensar o futuro para saber qual é o próximo passo estratégico hoje. Ou corre-se o risco de fazer rápido e bem feito a coisa errada. Quer dizer, não basta ser eficiente, é preciso ser eficaz também: fazendo certo a coisa certa, não a coisa errada. É o princípio da eficiência e da eficácia.
Algumas coisas, é claro, são necessidades evidentes, portanto, facilmente percebidas: como as deficiências da nossa educação municipal. Márcio Reinaldo demonstra ter esse tipo de sensibilidade: reconheceu publicamente a inferioridade da educação pública oferecida pela cidade na comparação com a ofertada pelo Estado. Ao invés de tampar o sol com a peneira, como se diz e como fizeram muitos, ele jogou luz sobre o problema, assumindo a deficiência de Sete Lagoas.
Essa atitude do principal executivo de reconhecer as deficiências é um bom começo para a mudança, porque leva a um saudável desconforto, inquietação e desperta-se para a necessidade de melhoria. Mas mudar, melhorar, entretanto, pode significar apenas uma pequena alteração, um ganho marginal. É aí que entra a tarefa vital de planejar o futuro que se deseja como meta da sociedade para o Município.
Retomando ­­­­o exemplo da educação é notório que a reação insatisfeita do prefeito pode levar o Governo Municipal a buscar a melhoria, olhando como referência comparativa quem está melhor, no caso o Estado. Apesar de no curto prazo ser uma decisão inteligente: tomar como referência quem está a frente é uma atitude reativa. Essa reação que é positiva precisa, porém, ser seguida por uma ação proativa em que o município realiza concomitantemente às ações de curto prazo o seu planejamento estratégico, estabelecendo os seus próprios indicadores como marcos referenciais de onde se quer chegar.
Trata-se de fazer um esforço real de planejamento do futuro do Município, antecipando desafios e oportunidades e, sobretudo, definindo aonde Sete Lagoas vai estar no longo prazo. A esse planejamento que deve ter um horizonte temporal que vai muito além do período de 1 ou 2 governos devem aderir o Orçamento e o Plano Plurianual, o PPA do município, que coincidentemente deverá ser formulado este ano para o próximo quadriênio. É a forma de fazer com que aquilo que a sociedade quer a longo prazo (Planejamento Estratégico) se materialize através dos instrumentos de gestão que dispõe o governo.
Observo, já encerrando, que a proposta aqui é a elaboração do planejamento estruturado de Sete Lagoas com vistas ao alcance de um alto patamar de desenvolvimento social e econômico, que deve se desdobrar em programas estruturantes prioritários. Não se trata, portanto, de propor mais um destes teatros que envolvem a chamada participação popular e depois nada acontece. Trata sim de fazer efetivo uso do recurso de Planejamento, o qual gestores competentes como o governador Anastasia e o prefeito Márcio Lacerda de BH fazem e testemunham o seu valor, como nas respectivas falas do Governador e Prefeito nos dois próximos parágrafos que fecham este artigo:
“O planejamento torna-se imprescindível. Não podemos mais planejar as rodovias e o aumento das vias urbanas depois da instalação das pessoas naquela localidade. (...) O que está neste plano tem uma visão de futuro clara para 2030, para 2050, passos específicos que vão levar, de fato, a uma realidade nova.”
“(...) Iniciamos a construção de um planejamento estratégico de 20 anos, procurando definir e estabelecer indicadores e objetivos para a cidade que queremos ter em 2030. Com esse planejamento, Belo Horizonte contará com uma bússola para não se perder no imediatismo desorganizador. Com essa bússola, poderemos não só sonhar com uma cidade cada vez melhor, mas ter a possibilidade de construí-la, pois o futuro de uma cidade é fruto de consensos e de escolhas que fazemos no presente.” 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

sábado, 2 de fevereiro de 2013

IVECO E PREFEITURA SE ENCONTRAM


Márcio Reinaldo se reúne com Junea da Iveco para aproximação entre governo e montadora

A Prefeitura de Sete Lagoas promoveu, nesta sexta-feira (01), a primeira reunião oficial do prefeito Marcio Reinaldo com a Iveco Latin America. O encontro teve como objetivo uma primeira aproximação entre a empresa e a atual administração. O Diretor de Comunicação da Iveco, Cláudio Rawicz, e Junea Sá Fortes, Analista de Comunicação e Sustentabilidade, representaram a montadora. Também estiveram presentes o procurador do município, Helisson Paiva Rocha, e a secretária de Desenvolvimento Econômico, Mônica Vasconcelos.

Reunião foi de aproximação entre munício e a empresa / Foto: Divulgação PrefeituraReunião foi de aproximação entre munício e a empresa / Foto: Divulgação Prefeitura

Na pauta, diversos assuntos relacionados ao crescimento econômico do município e à participação ainda mais efetiva da Iveco em projetos culturais e sociais. Entre eles, a reforma do Teatro Redenção, que teve o prédio passado ao patrimônio do Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM) em 1967. A instituição já garantiu recursos para a reforma junto à Iveco por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Contudo, algumas intervenções precisam ser feitas no Mercado Municipal, que ocupa parte do terreno do Redenção. O problema se arrasta desde 2003 e o prefeito Marcio Reinaldo cobrou ação imediata da Procuradoria do município para que a questão seja resolvida o quanto antes.

Os representantes da Iveco aproveitaram para apresentar todos os projetos da empresa desenvolvidos na cidade. As ações, mais de 20 em diversas áreas, envolvem gincanas ecológicas, oficinas culturais e de empreendedorismo. A empresa também patrocina, anualmente, a Literata e realizou o evento Próximo Passo, que ofereceu diversos serviços a mais de 300 moradores da Cidade de Deus.

Com informações de Ascom Prefeitura