Da Juventude do PSDB:
Se alguém tinha alguma dúvida, a edição de hoje do Estado de São Paulo deixa clara a perseguição do jornal contra o senador Aécio Neves.
Causou polêmica, no ano passado, um texto na parte de opinião, que continha graves acusações contra o senador.
Na última semana, o Estadão foi o único jornal de circulação nacional que não deu destaque na capa ao discurso do senador Aécio Neves, em contraponto ao evento do PT em São Paulo. Veja a capa do Jornal O Globo.
Hoje, o jornal fez o inimaginável. Se transformou em reprodutor de matéria de blogs do PT.
Replicou quase que na íntegra uma matéria contra o senador que havia sido amplamente divulgada em sites petistas na semana anterior.
O QUE A MATÉRIA ESCONDE
O mais absurdo é que se trata de uma matéria velha, que não traz nenhuma informação nova, publicada justamente na tentativa de influenciar os membros do Conselho Nacional do Ministério Público. É o tipo de matéria que poderia ter sido publicada há um ano.
A matéria é tão tendenciosa que omite, em todo o texto, a informação que o assunto foi amplamente investigado antes pelo Procurador Geral, e que o Sindicato de Rádio e TV de Minas Gerais atestou a correção dos procedimentos do governo na área. E chegou ao cúmulo de esconder que a rádio Arco Íris (nome fantasia) é, na verdade, a rádio Jovem Pan BH, uma das líderes de audiência no estado.
VERBAS PUBLICITÁRIAS
A matéria reproduz o ponto de vista de um promotor ligado ao PT de Minas, que pergunta se uma rádio de familiares de um governador pode receber publicidade do governo estadual.
A legislação é clara: pode! O que não pode haver é privilégio.
A lei exige tratamento igual a todos. Se fosse assim, a TV Globo de diversos estados do Brasil não poderia receber verba publicitária estadual, já que em vários estados a retransmissora pertence à família de governadores, ou ainda, veículos de comunicação ligados à ministros não poderiam receber verba de publicidade federal.
O mesmo promotor que quer contrariar os ritos de funcionamento do Ministério Público para abrir investigação de um assunto que já foi investigado, simplesmente para criar apenas desgaste para o PSDB se recusa, há quase um ano e meio, dar resposta a uma investigação contra seu amigo, deputado Rogério Correia, do PT de Minas, que ficou famoso por estar ligado à falsificação da Lista de Furnas e que é o autor da ação defendida pelo promotor.
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