A popularidade de Dilma sobe, o problema é que não há nem um modelo alternativo; nem há combatividade da oposição. O PT reina: tomou o que era o modelo do PSDB. É verdade que o está deteriorando, mas compensa tudo com medidas populistas e o povo aplaude o PT. Qual é a alternativa da oposição? A de fazer oposição ao longo do tempo, essa já se foi junto com o tempo. O que resta? Não resta muito a não ser ir para a eleição tentando dizer ao povo que o país não está bem, que existe esse e aquele risco para economia, para liberdade... Acontece que o povo se considera devedor do PT, que julgam que foi quem lhe proporcionou a possibilidade de consumir o que nunca tinha consumido antes. Resumo. Não dá tempo de forjar um novo modelo para construir uma nova alternativa aos olhos do povo, não se fez oposição durante o tempo que precisa ser feita. O problema é que o PSDB que poderia ser alternativa representa para o povo arrocho do tempo de FHC, que precisou ser duro para estabilizar a economia. E o partido não se reinventou, não se uniu e, portanto, é muito mais as suas grandes figuras que uma identidade que foi no passado como partido: a ética e modernização de seu tempo fundação. Infelizmente o partido é bom de destruir os seus adversários internos, mas é ruim de construir-se como força política. Considero que o que é feito em Minas uma grande revolução que poderia transformar a qualidade da gestão e impulsionar um verdadeiro desenvolvimento econômico e social, mas isso se resumiria a disputa de um modelo administrativista durante a campanha eleitoral. Faltou fazer o dever de casa, "oposição".
Nenhum comentário:
Postar um comentário