Da Veja:
Parlamentar era procurado por agentes da PF desde que descumpriu acordo para se entregar na quinta-feira; Donadon foi condenado pela Justiça por desviar recursos da Assembleia de Rondônia
Marcela Mattos e Laryssa Borges, de Brasília
Deputado Federal Natan Donadon PMDB/RO (Leonardo Prado/Agência Câmara)
O deputado Natan Donadon (PMDB-RO) se entregou à Polícia Federal em Brasília no final da manhã desta sexta-feira, segundo informou a assessoria do parlamentar. Ele era procurado por agentes da PF desde que descumpriu o acordo para se apresentar à PF nesta quinta-feira.
Para evitar exposição, o deputado fez um acordo com policiais para que pudesse se entregar fora da Superintendência da PF em Brasília. Por volta das 11h15, ele se encontrou com agentes da PF e com um delegado na quadra 416 sul, no Plano Piloto de Brasília. Sem alarde, três carros com policiais à paisana fizeram a escolta da operação. À tarde, ele será levado para o Presídio da Papuda, no Distrito Federal.
O criminalista Nabor Bulhões, que defende o parlamentar, havia se comprometido a apresentar o cliente nesta quinta-feira, mas Donadon queria negociar uma forma de evitar ser filmado ou fotografado pela imprensa - argumentou que isso abalaria sua família.
Na quarta-feira, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que a condenação de Donadon era definitiva e determinou a expedição do mandado de prisão. É o primeiro caso em que um parlamentar no exercício do mandato tem a prisão determinada pelo STF desde a Constituição de 1988.
O criminalista Nabor Bulhões, que defende o parlamentar, havia se comprometido a apresentar o cliente nesta quinta-feira, mas Donadon queria negociar uma forma de evitar ser filmado ou fotografado pela imprensa - argumentou que isso abalaria sua família.
Na quarta-feira, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu que a condenação de Donadon era definitiva e determinou a expedição do mandado de prisão. É o primeiro caso em que um parlamentar no exercício do mandato tem a prisão determinada pelo STF desde a Constituição de 1988.
Em 2010, o deputado foi condenado a mais de treze anos de prisão em regime inicialmente fechado. Apesar da condenação, o peemedebista recorria ao Supremo. Nesta semana, porém, o tribunal considerou que os argumentos eram meramente protelatórios e determinou que a sentença fosse cumprida imediatamente.
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