Pesquisa mostra Aécio com 41,3% e Dilma com 32,5% dos votos em Minas
Em Minas Gerais, se a eleição fosse hoje, o candidato à Presidência da República pela coligação “Muda Brasil”, Aécio Neves (PSDB), somaria 41,3,0% dos votos totais, contra 32,5% da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição pela coligação “Com a Força do Povo”. Eduardo Campos (PSB), que concorre pela coligação “Unidos pelo Brasil”, teria 5,0%. Neste cenário, os votos brancos e nulos somariam 13,6%. Aqueles que não sabem ou não responderam são 5,4%.
Se forem considerados apenas os votos válidos, Aécio aparece com 51%, Dilma com 40,1% e Eduardo Campos com 6,1%. Num eventual segundo turno, em Minas, Aécio venceria com 45,4% sobre 34,7 de Dilma. Brancos e nulos são 17% e não sabem ou não responderam 2,9%. Considerando apenas votos válidos, o tucano aparece com 56,7% e Dilma com 43,3%. Os dados são de pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto Veritá, entre 21 e 25 de julho, com 3.077 entrevistados nas diversas regiões do Estado. A pesquisa foi registrada no TRE com o número 000056/2014 e no TSE com número 00242/2014 e tem margem de erro 1,77%.
Estadual
A relevância dos padrinhos políticos na hora da decisão do voto para governador é apontada pela pesquisa. Qua[/LEAD]ndo apresentados ao eleitor os apoios do senador Aécio Neves e do ex-governador Antonio Anastasia, o candidato Pimenta da Veiga (PSDB) sobre e chega ao empate técnico com seu concorrente Fernando Pimentel. Neste cenário, o tucano tem 34,1% dos votos, contra 33,7% de Fernando Pimentel, apoiado por Lula e a presidente Dilma Roussef. Os votos brancos e nulos somam 13,5% e não sabem ou não responderam 10,7%.
“Isso confirma um desconhecimento dos candidatos ao governo. Quando são colocados os padrinhos, o Pimenta leva uma vantagem sobre o Pimentel. Nossa projeção é de que antes de começar o horário eleitoral gratuito na TV, os dois estejam praticamente empatados. O que vai decidir essa eleição é quem tiver a melhor campanha e a melhor estratégia”, comenta o diretor do Instituto, Adriano Silvoni.
Antes da apresentação dos apoios de cada candidato, Pimentel teria 28,2% dos votos, Pimenta da Veiga 18,8% e Tarcísio Delgado (PSB)ficaria com 4,4% da preferência do eleitorado. Os brancos e nulos seriam 24,9% e os que não sabem ou não responderam alcançariam 19,6%.
Veja nesta quarta-feira (30) na edição impressa do Hoje em Dia todos os detalhes da pesquisa realizada em Minas, os cruzamento dos números, a influência dos padrinhos políticos sobre o desempenho de cada candidato.
Pesquisa OPP - Eleições 2014
Registro/TSE: BR-00242/2014
Registro/TRE-MG: MG-00056/2014
Abrangência: Minas Gerais
Período: 21 a 25/07/2014
Amostra: 3077 eleitores
Margem de erro: 1,77%
Realização: Instituto Veritá
Contratante: Iniciativa própria com recursos próprios
Para o Senado, Anastasia lidera com folga
Josué Alencar (PMDB), que concorre pela coligação “Minas para Você”, aparece em segundo lugar com 7,1% da preferência do eleitorado. Na sequência vem Maria Vieira (PSB), com 2,3%, Edilson Nascimento (PTdoB) com 2,1%, Tarcísio (PSDC) com 1,5% e Pablo Lima (PCB) com 1,3%. Brancos e nulos, neste cenário, somam 21%. Não souberam ou não responderam correspondem a 13,2% dos entrevistados.
A pesquisa também perguntou ao eleitor mineiro a avaliação que faz da maneira como a presidente Dilma Rousseff está conduzindo o Brasil.
Para 6,4% do eleitorado, a petista tem desempenho ótimo, 26,4% consideram bom, 21,3% regular positivo, 17,1% regular negativo, 11,3% ruim e para 17,4% dos eleitores mineiros o governo federal está sendo gerido de forma péssima.
Foi solicitada também a avaliação do desempenho do Governo de Minas Gerais. Para 4,3% dos eleitores mineiros, o governo do Estado é ótimo, 36,6% o consideram bom, 29,7% regular positivo, 12,2% regular negativo, 7,7% ruim e 7,8% julgam o governo péssimo.
Para o Senado, Anastasia lidera com folga
De acordo com a pesquisa, se as eleições fossem hoje o candidato a senador pela coligação “Todos por Minas”, Antonio Anastasia (PSDB), venceria com larga vantagem a disputa pelo Senado Federal, com 50% dos votos.
Josué Alencar (PMDB), que concorre pela coligação “Minas para Você”, aparece em segundo lugar com 7,1% da preferência do eleitorado. Na sequência vem Maria Vieira (PSB), com 2,3%, Edilson Nascimento (PTdoB) com 2,1%, Tarcísio (PSDC) com 1,5% e Pablo Lima (PCB) com 1,3%. Brancos e nulos, neste cenário, somam 21%. Não souberam ou não responderam correspondem a 13,2% dos entrevistados.
Avaliação
A pesquisa também perguntou ao eleitor mineiro a avaliação que faz da maneira como a presidente Dilma Rousseff está conduzindo o Brasil.
Para 6,4% do eleitorado, a petista tem desempenho ótimo, 26,4% consideram bom, 21,3% regular positivo, 17,1% regular negativo, 11,3% ruim e para 17,4% dos eleitores mineiros o governo federal está sendo gerido de forma péssima.
Foi solicitada também a avaliação do desempenho do Governo de Minas Gerais. Para 4,3% dos eleitores mineiros, o governo do Estado é ótimo, 36,6% o consideram bom, 29,7% regular positivo, 12,2% regular negativo, 7,7% ruim e 7,8% julgam o governo péssimo.
08/06/2014
Pesquisa indica promessa de disputa acirrada para o governo de MinasLevantamento mostra que, a um ano do pleito de governador, indefinição sobre o nome que terá o apoio de Anastasia influencia no quadro que aponta Fernando Pimentel (PT) na frente
Pesquisa indica promessa de disputa acirrada para o governo de MinasLevantamento mostra que, a um ano do pleito de governador, indefinição sobre o nome que terá o apoio de Anastasia influencia no quadro que aponta Fernando Pimentel (PT) na frente
A disputa pelo governo de Minas promete ser apertada, embora
se as eleições para o Palácio da Liberdade fossem hoje, o ministro do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT),
venceria nos cinco cenários analisados pelo EM Data/UFLA/MDA. Contra
adversários diferentes, o petista conquistou a preferência de 31,5% a 42,2% dos
mineiros, vencendo também todas as simulações de segundo turno de que
participa. A um ano da eleição, no entanto, a falta de definição do candidato
apoiado pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) é vista como um fator que
ainda pode mudar o quadro até 2014.
Para o diretor do MDA Pesquisa, Marcelo Costa Souza,
Pimentel inicia a corrida ao Palácio com uma boa vantagem, mas o cenário ainda
é de indefinição. “Ele está muito bem avaliado, mas estamos a um ano das
eleições e os nomes que foram apresentados são pouco conhecidos, o que pode
favorecer Pimentel agora”, analisou. O ministro traz o recall da candidatura ao
Senado em 2010, vencida por Aécio Neves (PSDB) e Itamar Franco (PPS).
No primeiro cenário avaliado, e também o de maior dificuldade para Pimentel, o
petista tem 31,5% das intenções de voto, contra 19,9% do prefeito de Belo
Horizonte, Marcio Lacerda (PSB). Em seguida vem o ex-ministro Pimenta da Veiga
(PSDB), apontado como provável nome do partido na disputa, com 10,2%. Nessa
configuração, quase 40% dos entrevistados não souberam responder ou optaram por
anular o voto. Apesar de negar a intenção de concorrer ao governo, Lacerda
sofre pressão dentro do partido para garantir um palanque forte no estado para
o candidato do PSB à Presidência, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Sem o prefeito da capital no páreo, Pimentel venceria os adversários com margem
maior nos outros quatro cenários pesquisados. O ministro teria 39,7% dos votos,
contra 12,7% de Pimenta da Veiga e 8,3% do senador peemedebista Clésio Andrade.
Nesse cenário, o percentual de quem não escolheu nenhum, ou afirmou que vai
votar em branco ou nulo é de 39,4%. A pesquisa mediu também a intenção de voto
com quatro candidatos, incluindo o ex-deputado federal José Fernando (PSB).
Nesse caso, Pimentel teria 39,1%, Pimenta 11,4%, Clésio 7,5% e José Fernando,
1,7%.
O levantamento sondou também o potencial de votos de outros dois nomes
colocados como possíveis candidatos governistas: o vice-governador Alberto
Pinto Coelho (PP) e o presidente do PSDB, Marcus Pestana. No primeiro caso,
Pimentel receberia 42% das intenções de voto, Clésio Andrade teria 9,2% e
Alberto Pinto Coelho, 2,7%. Nessa configuração, quase metade dos eleitores não
apontou nome algum. Já com Pestana concorrendo pelo PSDB, Pimentel teve sua
melhor performance, com adesão de 42,2% dos entrevistados, contra 8,3% de
Clésio Andrade. Pestana teria 3,9% da preferência.
Segundo o diretor do MDA Pesquisa, um fator que pode alterar o quadro será a
definição do nome apoiado pelo governador Anastasia. “Um dos pontos para
definir melhor o cenário é saber quem vai ser o nome da situação, já que o
governo tucano é bem avaliado. Enquanto o PSDB não definir o candidato e não
colocar o bloco na rua, ele não vai crescer”, afirmou.
Influência A pesquisa apurou a influência dos principais líderes do
PT e do PSDB como cabos eleitorais para o voto dos eleitores mineiros. Nesse
quesito, petistas e tucanos estão tecnicamente empatados, dentro da margem de
erro. Entre os entrevistados, 41,7% afirmaram ter preferência por um candidato
apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente Dilma
Rousseff. Já 38,8% afirmaram que votariam em alguém indicado pelo senador Aécio
Neves ou pelo governador Antonio Anastasia. Outros 19,5% responderam que não
seriam influenciados por nenhum dos apoiadores.
Nas simulações de segundo turno, os resultados indicam a vitória de Pimentel em
quatro cenários: contra Pimenta da Veiga (42,2% a 15,9%), Marcio Lacerda (36,4%
a 23,8%), Clésio Andrade (43,8% a 13,6%) e Marcus Pestana (44,8% a 8%). Pimenta
da Veiga vence se o adversário for Clésio Andrade (22% a 18%) e Clésio ganha se
disputar com Marcus Pestana (22,9% a 9,8%) ou Alberto Pinto Coelho (21,6% a
9,7%). Marcio Lacerda vence a disputa contra Pimenta da Veiga (27,4% a 19,8%).
Governo tucano bem avaliado
O EM Data/Ufla/MDA também avaliou o desempenho do governo Antonio Anastasia
(PSDB), cuja gestão é aprovada por quase 80% dos entrevistados. Entre eles,
6,3% consideram a administração ótima e 36,3% boa. Os outros 36,9% avaliam o
governo como regular. A avaliação negativa é de 14,8%, sendo que 7,7% dos
entrevistados definiram a atuação do tucano como ruim e 7,1% como péssima. Os
restantes 5,6% não souberam responder.
Os números mostram, porém, que os eleitores ainda não relacionaram o atual
governo com possíveis nomes apoiados pelo Palácio da Liberdade na sucessão de
Anastasia. A maior rejeição contabilizada isoladamente é ao ex-ministro das
Comunicações Pimenta da Veiga (PSDB), que não seria opção para 17,5% dos
entrevistados quando é perguntado em quem não votaria de jeito nenhum. O outro
possível candidato tucano ao governo, o presidente estadual do PSDB, Marcus
Pestana, não seria votado de jeito algum por 11,5% dos entrevistados. Ele é
desconhecido por 70,8% dos eleitores.
O MDA mediu a rejeição combinando as respostas sobre os candidatos em quem os
entrevistados não votariam de jeito nenhum com o grau de conhecimento, já que o
eleitor tende a não escolher aquele que não conhece. Nesse caso, o nome mais
rejeitado é o do ex-deputado federal José Fernando, que disputou o governo de
Minas em 2010 e recentemente se filiou ao PSB, seguindo a orientação da
ex-senadora Marina Silva. Ele é rejeitado por 50,3% dos entrevistados. O
vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP) vem em seguida, com rejeição de 40,8%
dos eleitores ouvidos. Marcus Pestana é rejeitado por 39,3%, seguido por
Pimenta da Veiga (PSDB), com 32,85%; Clésio Andrade (PMDB), com 29,5%; Marcio
Lacerda (PSB), com 25,3%; e Fernando Pimentel (PT), rejeitado por 20% dos
eleitores que o conhecem.
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