Marin pede à Conmebol que Atlético-MG jogue final da Libertadores no Independência
EDUARDO OHATA
DE SÃO PAULO
O presidente da CBF, José Maria Marin, oficializou neste sábado, junto à Conmebol, o pedido de que o Atlético-MG jogue a segunda partida da final da Libertadores no Independência.
Segundo a Folha apurou, Marin pediu à Confederação Sul-Americana que o time mineiro tenha o mesmo tratamento que o Olímpia, do Paraguai, tricampeão do torneio continental.
O argumento do presidente da CBF para que o Atlético-MG decida a competição no Independência, arena onde a equipe jogou toda a competição, é que o estádio Defensores del Chaco, em Assunção, também não tem a capacidade pedida para a final (40.000 torcedores).
Os ingressos para o primeiro jogo da decisão, na próxima quarta-feira, já estão sendo vendidos no Paraguai. Já o Atlético-MG ainda não começou a venda das entradas para o jogo marcado para dia 24, no Mineirão.
Norberto Duarte/AFP
Torcedores do Olímpia na fila para comprar ingressos para o primeiro jogo da final da Libertadores
CONFUSÃO
o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, ficou revoltado com a decisão da Conmebol, anunciada na quinta-feira, e prometeu lutar para que o jogo seja realizado no Independência, estádio onde o time está invicto há 38 partidas.
"O local da partida ainda não está definido. Estamos questionando a Conmebol o motivo do primeiro jogo ser no Defensores del Chaco que não tem capacidade para 40 mil pessoas como prevê o regulamento", disse Kalil.
"Por que lá pode e aqui não? Estamos trabalhando para definir essa situação", indagou o dirigente.
De acordo com o regulamento da Conmebol, o palco da final da Libertadores precisa ter capacidade para 40.000 pessoas. No Independência cabem 23 mil espectadores.
Reformado para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo, o Mineirão pode receber até 62.160 pessoas.
Porém, o Defensores del Chaco, local da primeira partida, tem capacidade para 38.000 espectadores, segundo a Associação de Futebol do Paraguai.
O Atlético-MG garantiu vaga na final após vencer o Newell's Old Boys, nos pênaltis por 3 a 2. No tempo normal, a equipe venceu por 2 a 0 -mesmo placar da vitória do time argentino no jogo de ida.
Já o Olímpia se classificou para a decisão após eliminar o Santa Fé, na terça-feira.
EDUARDO OHATA
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
O presidente da CBF, José Maria Marin, oficializou neste sábado, junto à Conmebol, o pedido de que o Atlético-MG jogue a segunda partida da final da Libertadores no Independência.
Segundo a Folha apurou, Marin pediu à Confederação Sul-Americana que o time mineiro tenha o mesmo tratamento que o Olímpia, do Paraguai, tricampeão do torneio continental.
O argumento do presidente da CBF para que o Atlético-MG decida a competição no Independência, arena onde a equipe jogou toda a competição, é que o estádio Defensores del Chaco, em Assunção, também não tem a capacidade pedida para a final (40.000 torcedores).
Os ingressos para o primeiro jogo da decisão, na próxima quarta-feira, já estão sendo vendidos no Paraguai. Já o Atlético-MG ainda não começou a venda das entradas para o jogo marcado para dia 24, no Mineirão.
Norberto Duarte/AFP | ||
Torcedores do Olímpia na fila para comprar ingressos para o primeiro jogo da final da Libertadores |
CONFUSÃO
o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, ficou revoltado com a decisão da Conmebol, anunciada na quinta-feira, e prometeu lutar para que o jogo seja realizado no Independência, estádio onde o time está invicto há 38 partidas.
"O local da partida ainda não está definido. Estamos questionando a Conmebol o motivo do primeiro jogo ser no Defensores del Chaco que não tem capacidade para 40 mil pessoas como prevê o regulamento", disse Kalil.
"Por que lá pode e aqui não? Estamos trabalhando para definir essa situação", indagou o dirigente.
De acordo com o regulamento da Conmebol, o palco da final da Libertadores precisa ter capacidade para 40.000 pessoas. No Independência cabem 23 mil espectadores.
Reformado para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo, o Mineirão pode receber até 62.160 pessoas.
Porém, o Defensores del Chaco, local da primeira partida, tem capacidade para 38.000 espectadores, segundo a Associação de Futebol do Paraguai.
O Atlético-MG garantiu vaga na final após vencer o Newell's Old Boys, nos pênaltis por 3 a 2. No tempo normal, a equipe venceu por 2 a 0 -mesmo placar da vitória do time argentino no jogo de ida.
Já o Olímpia se classificou para a decisão após eliminar o Santa Fé, na terça-feira.
Futebol
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Representante brasileiro na final queria continuar jogando no Independência
Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco)
"Para a final, o Galo terá de sair do Independência, de propriedade do América, onde jogou como mandante até a semifinal", diz comunicado da Conmebol
O plano do Atlético-MG de trabalhar nos bastidores para garantir a realização da final da Copa Libertadores no Estádio Independência fracassou. Poucas horas depois do anúncio do presidente do clube, Alexandre Kalil, sobre uma possível negociação com a Conmebol para marcar a partida decisiva para o campo do América-MG, onde o Atlético tem retrospecto excepcional, a entidade que controla o futebol sul-americano informou que o jogo será realizado no Mineirão. O Atlético não pode decidir a Libertadores no Independência porque o local tem capacidade para apenas 23.000 pessoas. A Conmebol diz exigir um mínimo de 40.000 lugares no palco da decisão. O jogo de ida contra o Olimpia será no Defensores del Chaco, tradicional alçapão paraguaio, no próximo dia 17. A volta no Mineirão está marcada para o dia 24.
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Em meio à euforia pela vitória nos pênaltis contra os argentinos do Newell's, na noite de quarta, o presidente do Atlético-MG tentou a todo custo defender a realização do jogo no Independência. "É uma coisa que ainda vamos ver. Vou trabalhar para burro. Ainda não estou de férias na Libertadores. Teve um negócio da Conmebol, na semana retrasada, que acabou com tamanho de estádio. Isso caiu. O que vale é que seja liberado um estádio de conforto e segurança", afirmou, aparentemente em referência a uma reunião que decidiu mudar as regras das competições da entidade. Para a atual edição do torneio, porém, tudo continua como está. "Para a final, o Galo terá de sair do Estádio Raimundo Sampaio, mais conhecido como Independência, de propriedade do América, onde jogou como mandante até a semifinal", avisa comunicado divulgado no site da Conmebol na manhã desta quinta.
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