PESQUISA PARA PRESIDENTE 10/08/2013:
AÉCIO NEVES CAI, CANDIDATURA DELE PODE NÃO VINGAR
Segue pesquisa Datafolha para presidente da república na edição da Folha de São Paulo, deste domingo, que já está nas bancas paulistas, postada e comentada por Reinado Azevedo em seu blog
Dilma – vai de 30% para 35%
Marina – vai de 23% para 26%
Aécio – cai de 17% para 13%
Campos – vai de 7% para 8%
Comento [Reinaldo Azevedo]
A Folha fez 2.615 entrevistas. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Como se nota, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (Rede) avançam além dela. Cresceram. Eduardo Campos (PSB) fica estacionado. O resultado é péssimo para o tucano Aécio Neves. O jornal afirma que ele oscilou na margem de erro, mas a informação é incorreta. Ele caiu. A menos que se opere com o estranho critério de encavalar as margens da pesquisa anterior e desta. Nesse caso, na de junho, ele poderia ter entre 15% e 19% e, agora, entre 11% e 15%. Mas não é assim que os especialistas fazem a análise.
Fosse assim , o jornal não poderia sustentar, como sustenta, corretamente, que Marina cresceu. Afinal, encavalando-se as margens de erro, ela poderia estar no mesmo lugar, já que, em junho, poderia ter entre 21% e 25% e, agora, entre 24% e 28%. Acho que fui claro.
O resultado é especialmente ruim para o tucano porque, no período, foi alçado à condição de porta-voz do maior partido de oposição, teve um programa político na TV direcionado só para ele e é tratado pela imprensa como “o” candidato tucano.http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dafolha-2-dois-cenarios-dilma-e-marina-crescem-aecio-cai/
Dilma – vai de 30% para 35%
Marina – vai de 23% para 26%
Aécio – cai de 17% para 13%
Campos – vai de 7% para 8%
Comento [Reinaldo Azevedo]
A Folha fez 2.615 entrevistas. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Como se nota, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (Rede) avançam além dela. Cresceram. Eduardo Campos (PSB) fica estacionado. O resultado é péssimo para o tucano Aécio Neves. O jornal afirma que ele oscilou na margem de erro, mas a informação é incorreta. Ele caiu. A menos que se opere com o estranho critério de encavalar as margens da pesquisa anterior e desta. Nesse caso, na de junho, ele poderia ter entre 15% e 19% e, agora, entre 11% e 15%. Mas não é assim que os especialistas fazem a análise.
Fosse assim , o jornal não poderia sustentar, como sustenta, corretamente, que Marina cresceu. Afinal, encavalando-se as margens de erro, ela poderia estar no mesmo lugar, já que, em junho, poderia ter entre 21% e 25% e, agora, entre 24% e 28%. Acho que fui claro.
O resultado é especialmente ruim para o tucano porque, no período, foi alçado à condição de porta-voz do maior partido de oposição, teve um programa político na TV direcionado só para ele e é tratado pela imprensa como “o” candidato tucano.http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dafolha-2-dois-cenarios-dilma-e-marina-crescem-aecio-cai/
Ibope/Estadão: Esconde nome potencial candidato a presidente, José Serra. Em cenário em que Dilma tem 30%, Lula chegaria a 41%
Pesquisa aponta que presidente despenca 28 pontos e disputa de 2014 fica mais competitiva
18 de julho de 2013 | 18h 20
José Roberto de Toledo - O Estado de S. Paulo
Pesquisa nacional Ibope feita em parceria com o Estado entre quinta-feira e domingo passados revela um cenário bem mais competitivo da sucessão presidencial de 2014. No cenário com quatro candidatos a presidente, Dilma tem 30% das intenções de voto estimuladas, contra 22% de Marina Silva (sem partido), 13% de Aécio Neves (PSDB) e 5% de Eduardo Campos (PSB). Contra os mesmos adversários, Lula chegaria a 41%, e os adversários ficariam, respectivamente, com 18%, 12% e 3%. Por comparação, a taxa de Lula é 37% maior que a de Dilma.
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Num segundo cenário, com cinco candidatos a presidente, Dilma fica com 29% das intenções de voto, contra 21% de Marina e 12% de Aécio. Os três perdem um ponto porcentual com a entrada no páreo do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. O magistrado chega a 6%, contra 5% de Eduardo Campos.
Nesse segundo cenário, trocando-se Dilma por Lula, o candidato do PT cresce dez pontos e chega a 39%. Marina cai para 17%, Aécio permanece com 12%, Barbosa fica com 6%, e Campos cai a 3%.
No único cenário estimulado que é comparável ao da pesquisa Ibope/Estadão de março, Dilma despencou. Na simulação com quatro candidatos a presidente, ele caiu de 58% para 30% de intenção de voto estimulada. Ao mesmo tempo, Marina cresceu 10 pontos: de 12% em março, para 22% em julho. Aécio ganhou 4 pontos: de 9% para 13%. Campos oscilou de 3% para 5%.
Também foi notável a expansão do voto nulo e branco. Entre março e domingo passado, a taxa dos que não votariam em nenhum dos candidatos testados dobrou de 9% para 18% - mais um reflexo do descontentamento dos eleitores com os políticos.
O crescimento de Marina e a queda de Dilma na pesquisa estimulada se explica, em parte, pela inversão das preferências dos eleitores mais ricos. Entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, a presidente caiu de 43% para 19% das intenções de voto, enquanto Marina pulou de 18% para 44%.
Espontânea. A primeira pergunta do Ibope sobre a sucessão pediu ao eleitor que dissesse em quem ele votaria se a eleição fosse hoje, mas não apresentou opções. Nessa resposta, dita espontânea, Dilma ficou com 16% das intenções de voto, contra 12% de Lula, 5% de Aécio, 4% de Marina, 3% de Joaquim Barbosa, 3% de José Serra (PSDB), 1% de Eduardo Campos e 1% de Geraldo Alckmin (PSDB).
Outros 40% dos brasileiros não souberam dizer espontaneamente o nome de um candidato a presidente, e 13% responderam que votariam em branco ou anulariam. Demais nomes somaram 1%.
Em comparação à pesquisa feita pelo Ibope em março, Dilma perdeu mais da metade sua intenção de voto espontânea. Ela tinha 35% de citações na pesquisa anterior, contra 16% agora. A perda de eleitores coincide com a queda abrupta da popularidade da presidente após as manifestações de rua ocorridas desde junho.
Metodologia. A pesquisa Ibope/Estado foi feita entre os dias 11 e 14 de julho. Foram entrevistados 2.002 brasileiros de 16 anos ou mais de idade em 140 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, em um intervalo de confiança de 95%. Isso significa que se a mesma pesquisa fosse feita simultaneamente 100 vezes, em 95 delas os resultados deveriam ficar dentro da margem.
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