quarta-feira, 3 de julho de 2013

PROTESTO DE MÉDICOS PELO PAÍS - NÓ RIO PROFISSIONAIS FAZEM PASSEATA, MANIFESTAÇÃO, CONTRA FALTA DE INVESTIMENTOS NA SAÚDE PÚBLICA. FAZEM BEM EM FAZER ESSA BRIGA - VEJA IMAGENS, FOTOS, DA FOLHA - HOJE, QUARTA-FEIRA, 03/07/2013 - AVENIDA AV RIO BRANCO

Médicos protestam no Rio contra falta de investimentos na saúde pública


 
DO RIO
Cerca de 600 médicos protestam contra a falta de investimentos na saúde pública do país, nesta quarta-feira, no centro do Rio. Por volta das 11h30, eles fecharam a avenida Rio Branco para seguir para o núcleo do Ministério da Saúde, na rua México.
Com jaleco branco, nariz de palhaço e cartazes nas mãos, os médicos gritam frases de protesto. "Ê, Dilma, vem se tratar no SUS". "Vem para a rua pela Saúde". Em seguida, eles devem seguir para a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).
Os profissionais dizem que hoje é o dia nacional contra a importação de médicos estrangeiros sem a revalidação do diploma. Eles afirmam que irão recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para impedir a vinda de médicos estrangeiros ao país sem teste de qualificação.
Sindicatos e demais entidades médicas também participam de manifestações em outros Estados para cobrar do governo respostas para a crise da saúde e para as reivindicações dos médicos, que na semana passada encaminharam ofício à presidente Dilma Rousseff solicitando o agendamento de audiência para discutir o assunto.
Erbs Jr./Frame/Folhapress
Médicos protestam no Rio contra falta de investimentos na saúde pública
Médicos protestam no Rio contra falta de investimentos na saúde pública
Seguindo orientação da Federação Nacional dos Médicos, os profissionais disseram que paralisaram os serviços médicos hoje, exceto os de urgência e emergência.
A pauta de reivindicações do setor inclui ainda sanção da lei do Ato Médico, criação de carreira de Estado, realização de concurso público com piso FENAM (R$10.412,00) e a destinação de 10% (acréscimo de 50 bilhões) da receita bruta da União para investimentos na saúde pública.
"Estamos denunciando um quadro muito grave em que se encontra a saúde pública do país. Não há condição de trabalho, faltam insumos importantes. É um verdadeiro genocídio que está em curso", disse Jorge Darze, presidente do sindicato dos médicos no Rio.

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