Cobertura de Madoff é colocada à venda em Nova York
Duplex de US$ 17,2 milhões tem terraço com vista panorâmica para o Central Park
NOVA YORK - A luxuosa cobertura de dois andares onde o investidor Bernard Madoff viveu em Nova York foi colocada à venda pelo atual proprietário por US$ 17,2 milhões. O apartamento de 370 metros quadrados está localizado em um prédio do ano 1927, no sofisticado bairro de Upper East Side, em Manhattan. O local fica próximo ao Central Park e é um dos mais caros dos Estados Unidos.
Madoff ficou mundialmente conhecido pela criação de um esquema de pirâmide que resultou em perdas de US$ 65 bilhões para milhares de investidores. Ele viveu no local durante 24 anos e só saiu em 2008, data de sua prisão. Atualmente, cumpre pena de 150 anos de reclusão em um presídio federal na Carolina do Norte. O duplex tem três quartos, três banheiros e uma biblioteca. As grandes janelas chamam a atenção, mas o principal destaque é o enorme terraço com vista panorâmica para o Central Park.
O atual proprietário, o magnata do entretenimento infantil Alfred Kahn, adquiriu a cobertura em 2010 por US$ 8 milhões - um montante que foi direcionado para o fundo que indeniza as vítimas de Madoff.
"Já tenho vários interessados e mais de vinte visitas agendadas para essa semana", afirma a corretora responsável pela venda do apartamento, Dolly Lenz. De origem espanhola, ela é conhecida nos Estados Unidos como a "rainha dos imóveis" por já ter movimentado mais de US$ 7 bilhões no setor ao longo de sua carreira.
A motivação da venda, segundo Dolly, é a separação de Kahn e sua esposa. Na época da mudança para o luxuoso apartamento, o casal chegou a declarar à imprensa que estava preocupado com o carma do local. O imóvel foi, então, totalmente reformado pelos novos moradores. As paredes cor de salmão, os grandes lustres e as estampas que marcaram a era Madoff foram modificados, afirma Dolly. "Agora, parece outro apartamento. Antes as cortinas eram muito grossas, os ambientes eram escuros, tudo muito denso e deprimente."
O esquema de pirâmide, que começou nos anos 1990, obtinha rentabilidade a partir dos aportes de novos investidores - e não de lucros reais. A fraude veio à tona quando, no auge da crise financeira, investidores tentaram sacar cerca de US$ 7 bilhões, o que Madoff não tinha como bancar.
No início do ano, em entrevista ao jornal New York Times, ele disse que os bancos e os fundos de investimento sabiam da fraude.
Madoff ficou mundialmente conhecido pela criação de um esquema de pirâmide que resultou em perdas de US$ 65 bilhões para milhares de investidores. Ele viveu no local durante 24 anos e só saiu em 2008, data de sua prisão. Atualmente, cumpre pena de 150 anos de reclusão em um presídio federal na Carolina do Norte. O duplex tem três quartos, três banheiros e uma biblioteca. As grandes janelas chamam a atenção, mas o principal destaque é o enorme terraço com vista panorâmica para o Central Park.
O atual proprietário, o magnata do entretenimento infantil Alfred Kahn, adquiriu a cobertura em 2010 por US$ 8 milhões - um montante que foi direcionado para o fundo que indeniza as vítimas de Madoff.
"Já tenho vários interessados e mais de vinte visitas agendadas para essa semana", afirma a corretora responsável pela venda do apartamento, Dolly Lenz. De origem espanhola, ela é conhecida nos Estados Unidos como a "rainha dos imóveis" por já ter movimentado mais de US$ 7 bilhões no setor ao longo de sua carreira.
A motivação da venda, segundo Dolly, é a separação de Kahn e sua esposa. Na época da mudança para o luxuoso apartamento, o casal chegou a declarar à imprensa que estava preocupado com o carma do local. O imóvel foi, então, totalmente reformado pelos novos moradores. As paredes cor de salmão, os grandes lustres e as estampas que marcaram a era Madoff foram modificados, afirma Dolly. "Agora, parece outro apartamento. Antes as cortinas eram muito grossas, os ambientes eram escuros, tudo muito denso e deprimente."
O esquema de pirâmide, que começou nos anos 1990, obtinha rentabilidade a partir dos aportes de novos investidores - e não de lucros reais. A fraude veio à tona quando, no auge da crise financeira, investidores tentaram sacar cerca de US$ 7 bilhões, o que Madoff não tinha como bancar.
No início do ano, em entrevista ao jornal New York Times, ele disse que os bancos e os fundos de investimento sabiam da fraude.
Nenhum comentário:
Postar um comentário