Segundo colégio, MG é tido como 'estratégico', mas...
Mas digo eu: nesta próxima eleição SP pode ocupar essa posição por conta da candidatura de Aécio que é forte em Minas, mas fraco em São Paulo e no restante do país, onde Serra é mais forte, que o mineiro. Essa circunstância ajuda a garantir o 2 turno, somada também ao fato da distribuição de mais candidatos da oposição pelo país como Marina e Eduardo Campos, com suas respectivas forças.
Dá soma desta divisão oposicionista - Serra migrando para o PPS, assegura-se a realização do 2 turno. E Serra, com a economia degringolando a olho nu, pertencendo ao maior colégio eleitoral - SP - e a capilaridade já conquistada por seu nome, tem mais chances de chegar ao 2 turno.
Segue matéria da Folha falando que "MG é tido como mais estratégico", o para essa próxima eleição cabe uma exceção pelos para viabilizar a chegada de um nome contra o governo no 1º turno - Serra, como expus acima:
DE SÃO PAULO
Já virou clichê no meio político dizer que Minas Gerais, o segundo maior colégio eleitoral do país, é um Estado estratégico para qualquer um que queira virar presidente.
Não é por menos. Desde a redemocratização, em 1985, nenhum candidato à Presidência da República triunfou sem vencer em Minas.
É diferente do que ocorre em São Paulo, por exemplo, o maior colégio do país --nas duas últimas presidenciais, 2006 e 2010, os petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff perderam em São Paulo para os tucanos Geraldo Alckmin e José Serra, respectivamente, mas acabaram conseguindo vencer no país.
Outra característica de Minas é que a votação obtida por todos os presidentes eleitos desde 1989 sempre foi proporcionalmente maior no conjunto das cidades mineiras do que no resto do Brasil (confira no quadro ao lado).
Isso significa que, em todas as ocasiões, Minas teve uma importância relativa maior nas vitórias.
Os 853 municípios mineiros --o Estado é o campeão por esse critério-- têm pouco mais de 15 milhões de eleitores, ou 10,7% do total, segundo os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Em relação do Rio de Janeiro, o terceiro maior colégio, são 3,1 milhões de eleitores a mais. Para dar uma ideia desse gigantismo, basta dizer que só essa diferença entre Minas e Rio é maior que o Estado da Paraíba e outras 14 unidades da Federação.
Com o fortalecimento dos redutos petistas no Nordeste desde a primeira vitória de Lula, em 2002, e a hegemonia tucana em São Paulo desde os anos 90, a disputa presidencial em Minas acabou sendo ainda mais valorizada.
Geograficamente localizado entre esses dois "polos políticos", Minas apresenta indicadores mais parecidos com os dos Estados do Sul e seu parceiros do Sudeste.
No ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) calculado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), Minas aparece em 9º lugar em 2010, abaixo de Goiás, acima do Mato Grosso do Sul.
Já no seco e pobre Vale do Jequitinhonha, mesorregião ao norte com 51 municípios, as características geográficas e os indicadores sociais são bem mais parecidos com os do semiárido nordestino.
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