quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

LANÇAMENTO DO LIVRO DO CHOQUE DE GESTÃO À GESTÃO PARA CIDADANIA - 10 ANOS DE DESENVOLVIMENTO EM MINAS GERAIS" - HOJE, 19/12/2013 NO AUDITÓRIO DO BDMG EM BELO HORIZONTE - ANASTASIA ESTÁ PRESENTE

Livro detalha processos e registra avanços alcançados por Minas nos dez anos do Choque de Gestão

Lançamento da obra será nesta quinta-feira (19), no auditório do BDMG em Belo Horizonte, com as presenças do governador Antonio Anastasia e de outras autoridades
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Livro “Do Choque de Gestão à Gestão para a Cidadania – 10 Anos de Desenvolvimento em Minas Gerais”
Livro “Do Choque de Gestão à Gestão para a Cidadania – 10 Anos de Desenvolvimento em Minas Gerais”
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Na última década, o PIB de Minas Gerais cresceu acima da média nacional e os investimentos públicos do Estado quadruplicaram, com destaque para áreas consideradas estratégicas, como educação, saúde, segurança e infraestrutura. No mesmo período, os indicadores educacionais do Estado deram um salto, a mortalidade infantil caiu drasticamente, a expectativa de vida da população tornou-se a maior da região Sudeste e o índice de crimes violentos teve uma redução de aproximadamente 36%.  Além disso, quase todas as cidades mineiras passaram a receber sinal de telefonia celular e acesso por meio de estradas asfaltadas.
Estes e vários outros avanços são retratados no livro “Do Choque de Gestão à Gestão para a Cidadania – 10 Anos de Desenvolvimento em Minas Gerais”, que será lançado na quinta-feira (19), em Belo Horizonte, com as presenças do governador Antonio Anastasia  e de outras autoridades e especialistas. O evento começa às 18h, no auditório do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), localizado à rua da Bahia, 1600, na capital mineira.
“Na última década, Minas saiu de uma situação de descrédito e de desequilíbrio financeiro para alcançar o mais intenso processo de desenvolvimento de sua história. Não apenas em termos de crescimento da economia, mas, fundamentalmente, pelos resultados de políticas públicas que favoreceram o aumento expressivo do bem-estar e a melhoria da qualidade de vida da população em níveis significativamente superiores à média nacional”, afirma o governador Antonio Anastasia, que assina o prefácio do livro.
Para o governador mineiro, as inovações gerenciais colocadas em prática na última década em Minas Gerais foram a principal alavanca para o progresso econômico e social alcançado pelo Estado, sobretudo em termos de resultados para os cidadãos e para o setor produtivo. “Este processo, denominado genericamente de Choque de Gestão, nada mais é do que a evolução da administração estadual para encarar, de forma planejada, os desafios do desenvolvimento. E é isso que tem possibilitado a Minas gastar menos com a máquina pública e mais com atividades finalísticas, que melhoram, de fato, a vida das pessoas”, acrescenta Anastasia.
Relato detalhado
O livro “Do Choque de Gestão à Gestão para a Cidadania – 10 Anos de Desenvolvimento em Minas Gerais” relata de forma minuciosa todos os processos e instrumentos instituídos pelo inovador modelo de governança pública que começou a ser implantado em 2003, no primeiro mandato do então governador Aécio Neves. Este modelo, que tem como base o gerenciamento intensivo das ações governamentais, divide-se em três etapas: Choque de Gestão (2003 a 2006), Estado para Resultados (2007 a 2010), e Gestão para Cidadania/Estado em Rede (a partir de 2011).
O primeiro desafio enfrentado – o equilíbrio das finanças públicas estaduais e a obtenção do chamado “déficit zero” – foi superado já em 2004, a partir de uma série de ajustes administrativos, sobretudo com a profissionalização da máquina pública, que passou a ser focada em metas e resultados.
“O choque de gestão não é um objetivo em si mesmo. É o nome do caminho que inauguramos para que o Estado possa atingir o seu principal objetivo: servir melhor ao cidadão”, afirma o ex-governador e hoje senador Aécio Neves, em cujos mandatos foram implementadas as duas primeiras gerações do Choque de Gestão. 
Em texto de apresentação do livro, Aécio afirma que, nesta obra o leitor encontrará mais do que a performance substantiva das ações de governo, mas um sentido novo para o planejamento público. “São novas métricas para controle de resultados e uma formidável integração e transversalidade entre políticas públicas, que representam, ao final, uma inédita convergência de propósitos, importante economia de recursos e um alto grau de resolutividade para os grandes problemas que desafiam o estado brasileiro”, acrescenta.
Estímulo à meritocracia
Além da consolidação da cultura do planejamento, a obra destaca as grandes mudanças feitas pelo governo de Minas na gestão do capital humano, essencial para a modernização gerencial. Isso ocorreu com a valorização de gestores e com a formação de lideranças. De forma inédita no país, a meritocracia passou a ganhar espaço no serviço público estadual.
Como estímulo a este processo, o Governo do Estado instituiu, dentre outros, um prêmio de produtividade, lastreado no cumprimento de metas e da melhoria dos indicadores econômicos e sociais. Em 2013, cerca de 378 mil servidores receberam R$ 389,4 milhões em bônus pelo cumprimento de aproximadamente 2,5 mil metas pactuadas por equipe em áreas como educação, saúde, desenvolvimento social e transportes.
 A publicação destaca ainda a implementação de iniciativas modernizantes complementares ao Choque de Gestão, como o estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada (as chamadas PPPs),  a integração entre os serviços administrativos do Estado, a implantação da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves como indutora de maior eficiência da máquina pública e, ainda, o controle informatizado das compras governamentais, o amplo programa de desburocratização e a simplificação de processos administrativos.
Foco nos resultados
O livro pontua que o Choque de Gestão surge como conquista gradual, embora rápida: após alcançar o equilíbrio fiscal e o déficit zero em 2004, o governo de Minas se organizou para voltar a ter crédito e, assim, cumprir uma agenda de programas estratégicos. Os investimentos públicos cresceram 310% entre 2002 (R$ 775 milhões) e 2012 (R$ 3,176 bilhões).  As áreas consideradas estratégicas – como saúde, segurança e educação – tiveram aumentos expressivos de investimentos, bem acima da inflação acumulada no período, como demonstra o gráfico a seguir:
De acordo com a publicação, observou-se em Minas Gerais, nos últimos 10 anos, uma inequívoca correlação entre a implantação de políticas inovadoras de gestão pública e o avanço socioeconômico. Afinal, o objetivo do Choque de Gestão é promover o desenvolvimento,  entendido como um processo que proporciona aumento do bem-estar e da prosperidade da população.
Alguns resultados já alcançados nas três áreas estratégicas citadas corroboram com essa afirmação. Minas foi, por exemplo, o primeiro estado a tornar obrigatória a frequência de crianças com seis anos na escola. Em função desta e de outras iniciativas a educação pública do Estado é considerada atualmente a melhor do país. Em 2013, alunos da rede mineira sagraram-se, pela sétima vez consecutiva, campeões da Olímpíada Brasileira de Matemática. Além disso, escolas estaduais mineiras estão no topo do ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), do Ministério da Educação, conforme pode ser visto no gráfico abaixo:
Na área da saúde, o Governo do Estado investiu na melhoria da rede hospitalar e na centralização dos serviços de saúde. Hoje, de acordo com o Governo Federal, Minas tem o melhor sistema de saúde pública do país. Programas como o Mães de Minas, que faz o acompanhamento intensivo de gestantes e recém-nascidos, proporcionaram uma drástica redução no índice de mortalidade de infantil do Estado:
Apesar do fenômeno do aumento da violência, associado sobretudo ao crescimento do consumo e do tráfico de drogas, o governo mineiro também tem avançado no combate à criminalidade.  Pelo terceiro ano consecutivo, Minas é o Estado que mais investe em segurança pública no país, proporcionalmente ao orçamento. Além disso, entre 2002 e 2012, o número de vagas do sistema prisional mineiro aumentou de 7.253 para 28.609 - um salto de 294%. Em função destes investimentos e de programas como o Fica Vivo!, que combate a criminalidade entre jovens e adolescentes, a taxa de crimes violentos apresentou uma expressiva queda  na última década, conforme mostra o quadro a seguir:
Avanços na área social
Minas está na vanguarda também no combate à pobreza e à miséria. Por meio do Programa Travessia, o estado utiliza de forma pioneira no Brasil a metodologia Índice de Pobreza Multidimensional (IPM), desenvolvido pela Universidade de Oxford para as Nações Unidas. O programa mineiro se diferencia por levar em conta, além da renda, outras variáveis como privações relacionadas à saúde, à educação e ao saneamento básico.
Um mapa de privações feito em cada domicílio – chamado Porta a Porta – permite que as políticas públicas do governo do Estado sejam desenvolvidas de forma customizada e mais eficiente, com busca de soluções estruturais e não assistencialistas, para além de um simples programa de transferência de renda.
Em função dessa política social, Minas cumpriu antecipadamente sete dos oito objetivos do Milênio definidos pelas Nações Unidas e propôs novas metas, ainda mais ousadas. Além disso, o Estado conseguiu uma redução expressiva no grau de desigualdade social, conforme indica o gráfico a seguir:
Infraestrutura e atração de investimentos
O bom ambiente de negócios criado no Estado é fruto também dos altos investimentos em infraestrutura feitos na última década, como o asfaltamento de 5 mil quilômetros de estradas por meio do ProAcesso, a reforma e ampliação de aeroportos, a universalização do acesso dos municípios a telefonia celular, a diversificação da matriz energética e a construção de parques tecnológicos, dentre vários outros.
A melhora da infraestrutura possibilitou a atração de indústrias de vários segmentos, criando um círculo virtuoso em Minas. Entre 2003 e 2012, foram efetivados R$ 163 bilhões em investimentos, beneficiando todas as regiões mineiras. Nos últimos anos, o Governo do Estado tem concentrado seus esforços para atrair empreendimentos da chamada “Nova Economia”, que tem como principais insumos o conhecimento e alta tecnologia. Entre os exemplos de empresas dessa área estão fábricas de helicópteros, locomotivas, insulina e semicondutores (chips eletrônicos), que já se instalaram ou estão em processo de instalação no Estado.
“Além da diversificação da economia mineira, estes empreendimentos agregam valor às matérias-primas produzidas no Estado e geram mais e melhores empregos”, explica o governador Antonio Anastasia.
Do desequilíbrio financeiro ao grau de investimento
Graças às inovações gerenciais implantadas, Minas saiu da situação de desequilíbrio fiscal registrado em 2003 para uma sólida condição financeira. Na última década foi o Estado que mais ganhou participação no PIB nacional. Minas é também o segundo estado em geração de empregos e a Região Metropolitana de Belo Horizonte exibe a menor taxa de desemprego. Além disso, há vários anos, a balança comercial brasileira só alcança superávit graças ao bom desempenho das exportações mineiras.
A solidez financeira é atestada também pela boa avaliação recebida pelo estado por parte das agências internacionais de risco. Em agosto deste ano, a Standard & Poor’s reafirmou os ratings de crédito em grau de investimento concedidos a Minas inicialmente em 2012.   Em outubro foi a vez Moody’s  confirmar o rating do Estado. De acordo com a agência, essa classificação reflete o bom desempenho estadual, além do ambiente operacional estável. 
Entre os pontos positivos considerados no relatório da Moody’s, destacam-se a crescente e sólida fonte de arrecadação própria e uma base econômica diversificada, a manutenção da tendência dos saldos operacionais brutos e superávit financeiro, além de políticas e práticas de gestão claras.
“Pelo reconhecimento da nossa boa gestão fiscal e financeira, recebemos o chamado grau de investimento, o que demonstra a confiabilidade na situação financeira e econômica e da boa governança de Minas”, afirma o governador Antonio Anastasia. “Sem o Choque de Gestão, Minas Gerais dificilmente alcançaria resultados tão expressivos como nós conseguimos ao longo desses últimos anos.”
Gestão para a cidadania
Este processo de boas práticas administrativas está atualmente em sua terceira geração, denominada Gestão para a Cidadania. Nesta etapa, que teve início em 2011, o Estado busca a participação da sociedade civil na construção e no acompanhamento das políticas públicas. Por meio do chamado “Estado em Rede”, secretarias estaduais trabalham para acompanhar e efetivar as prioridades definidas em encontros regionais, em parceria com agentes locais.
Grupos intersetoriais são responsáveis por viabilizar o cumprimento de planilhas de investimentos em diversas áreas, como saúde, educação, segurança pública, políticas para a juventude, agricultura e infraestrutura, dentre outras. As prioridades definidas nas regiões passam automaticamente a ser compromissos inadiáveis do governo do estado.
“Ao ajudarem na definição das ações governamentais prioritárias para suas comunidades ou regiões, os cidadãos passam a ter a certeza de que os recursos oriundos dos impostos pagos estão sendo bem aplicados e revertidos efetivamente em seu favor”, afirma a secretária de Estado de Planejamento e Gestão de Minas, Renata Vilhena.
Referência nacional e internacional
Uma década depois que começou a ser implantado, o Choque de Gestão é uma referência nacional e até internacional em administração pública. Delegações de diversos municípios, estados, países e organismos internacionais têm visitado o Estado para conhecer de perto as boas práticas que o Governo de Minas tem desenvolvido em várias áreas. Apenas no último ano, a Secretaria de Planejamento e Gestão de Minas Gerais e outras instituições estaduais receberam mais de 50 missões, alguns delas por indicação do Banco Mundial.
Em depoimento publicado no livro, a diretora do Banco Mundial para o Brasil, Deborah Wetzel, destaca o ineditismo da abordagem do Governo de Minas em relação à reforma do setor público. “(O Choque de Gestão) apresentou resultados surpreendentes e serviu de exemplo para outros estados brasileiros e também para outros países”, afirma ela. “Como especialista em reforma do setor público, percebi que várias das lições aprendidas com a experiência de Minas Gerais servem para aqueles em busca de melhores resultados em todo o mundo”.
Confira a seguir trechos de outros depoimentos publicados no livro “Do Choque de Gestão à Gestão para a Cidadania – 10 Anos de Inovações Gerenciais em Minas Gerais”:
Emerson de Almeida, Presidente da Diretoria Estatutária da Fundação Dom Cabral
“O Choque de Gestão foi um movimento relevante para a gestão pública em Minas Gerais, com repercussão em toda a administração pública do país. Seus resultados positivos vão desde a renovação da cultura de desenvolvimento, promovendo um sentimento de valorização e motivação no servidor, até mesmo à reordenação das finanças do Estado. O modelo tem servido de referência para outros estados e municípios.”
Carlos Alberto Sicupira, empresário
“Esse protagonismo mineiro, transformador no Estado, se tornou também transformador no Brasil. O populismo deu lugar a compromissos, planejamento, transparência e resultados, com a evidente melhora da qualidade de vida dos cidadãos por meio de serviços públicos de melhor qualidade e da recuperação da capacidade do Estado em investir.”
Salim Mattar, Presidente da Localiza
“O Governo Aécio e Anastasia, através de uma eficiente gestão da coisa pública, conseguiu uma substancial melhoria nos indicadores gerais do Estado. A melhoria dos mais diversos indicadores foi o resultado da competência deste Governo na forma de conduzir o Estado, consciente de suas responsabilidades de gerenciar o elevado custo da máquina, o refinanciamento de sua dívida e a necessidade de novos investimentos.”
Pedro Farias, especialista em modernização do Estado do Banco Interamericano para o Desenvolvimento (BID)
“A experiência do Choque de Gestão em Minas Gerais é hoje reconhecida internacionalmente como uma referência de caso exitoso de modernização de práticas e processos no setor público. Nos últimos anos, o BID tem promovido um rico intercâmbio de experiências entre governos subnacionais da América Latina, no qual a apresentação da experiência do Choque de Gestão sempre desperta muito interesse e é apontada como inspiradora”.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

QUANDO SERÁ PAGO O 13 DÉCIMO TERCEIRO DO ESTADO DE MINAS, QUE DIA O GOVERNADOR ANASTASIA VAI PAGAR O ABONO NATALINO MG - GOVERNO DE MINAS PAGA 13º SALÁRIO DOS SERVIDORES E PENSIONISTAS NO DIA 21 DEZEMBRO DE 2013 - 21/12/2013

Governo de Minas paga 13º salário de servidores e pensionistas no dia 21 de dezembro

Pagamento, que será feito integralmente, vai injetar na economia do Estado cerca de R$ 1,8 bilhão; informação foi divulgada pelo secretário de Estado de Fazenda
O secretário de Estado de Fazenda, Leonardo Colombini, por determinação do governador Antonio Anastasia, anunciou nesta quarta-feira (4) que o pagamento integral do 13º salário dos servidores e pensionistas do Estado de Minas Gerais estará disponível no dia 21 de dezembro de 2013. O pagamento do 13º salário vai injetar na economia do Estado cerca de R$ 1,8 bilhão.

FALTA MAIS EFICIÊNCIA AO SUS DO QUE VERBA, AFIRMA BANCO MUNDIAL MATÉRIA DA FILHA SOBRE SUS

Falta mais eficiência ao SUS do que verba, afirma estudo
Maior problema é a desorganização, segundo relatório do Banco Mundial
Instituição analisou 20 anos do sistema; governo admite falhas, mas aponta avanços nos últimos anos
CLÁUDIA COLLUCCIDE SÃO PAULO
Os problemas de acesso e cuidados especializados no SUS têm mais a ver com desorganização e ineficiência do que com falta de dinheiro.
Essa é uma das conclusões do Banco Mundial em relatório obtido com exclusividade pela Folha que analisa 20 anos do SUS e traça seus desafios.
O próprio governo reconhece a desorganização, mas aponta avanços nos últimos anos.
O subfinanciamento é sempre citado por especialistas, gestores e governos como uma das principais causas para as deficiências do SUS.
E o Banco Mundial reforça isso: mais da metade dos gastos com saúde no país se concentra no setor privado, e o gasto público (3,8% do PIB) está abaixo da média de países em desenvolvimento.
Mas o relatório afirma que é possível fazer mais e melhor com o mesmo orçamento.
"Diversas experiências têm demonstrado que o aumento de recursos investidos na saúde, sem que se observe a racionalização de seu uso, pode não gerar impacto significativo na saúde da população", diz Magnus Lindelow, líder de desenvolvimento humano do banco no Brasil.
Um exemplo citado no relatório é a baixa eficiência da rede hospitalar. Estudos mostram que os hospitais poderiam ter uma produção três vezes superior à atual, com o mesmo nível de insumos.
Mais da metade dos hospitais brasileiros (65%) são pequenas unidades, com menos de 50 leitos --a literatura internacional aponta que, para ser eficiente, é preciso ter acima de cem leitos.
Nessas instituições, leitos e salas cirúrgicas estão subutilizados. A taxa média de ocupação é de 45%; a média internacional é de 70% a 75%.
As salas de cirurgias estão desocupadas em 85% do tempo. Ao mesmo tempo, os poucos grandes hospitais de referência estão superlotados.
"No Brasil, sempre houve grande pressão para não se fechar os hospitais pequenos, o que não ocorre no exterior. O problema não é só ineficiência, mas a falta de segurança desses locais", diz a médica Ana Maria Malik, do núcleo de saúde da FGV. Continue lendo aqui

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

INVESTIMENTO EM IMÓVEIS EM BELO HORIZONTE, CONTAGEM, SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO... É BOM NEGÓCIO MOSTRA FipeZap

Preço de imóveis já sobe 14% este ano

Segundo índice FipeZap, emprego em alta faz setor desafiar desaceleração econômica

04 de dezembro de 2013 | 2h 15

Márcia de Chiara - O Estado de S.Paulo
O desempenho do mercado imobiliário está surpreendendo este ano. Pelo segundo mês consecutivo, o preço do metro quadrado dos imóveis prontos, a maioria usados e anunciados na internet, subiu, em média, 1,3% em novembro em 16 cidades, segundo o Índice FipeZap. Em 12 meses até novembro, os preços aumentaram 13,8%. Descontada a inflação esperada de 5,9% para o período, segundo o Boletim Focus do Banco Central, o aumento real foi de 7,9%.
"O ano de 2013 está sendo um bom ano para o mercado imobiliário", afirma o coordenador do indicador, Eduardo Zylberstajn. O economista diz que a sua expectativa inicial era de enfraquecimento dos preços e das vendas de imóveis. Isso porque ele achava que o desempenho do mercado de trabalho, o fator que mais pesa na compra de um imóvel ao lado da oferta de crédito, perdesse fôlego. Mas não foi isso que aconteceu.
A taxa de desemprego da cidade do Rio de Janeiro, que tem o metro quadrado mais caro do País (R$ 9.812), registrou em outubro o menor índice entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE: 4,6%, enquanto a taxa média nacional foi de 5,2%.
Zylberstajn pondera que a situação hoje dos preços dos imóveis é diferente do "boom" ocorrido em 2010 e 2011, quando o metro quadrado subia mais de 2,5% a cada mês. Mas ele ressalta que os últimos meses tiveram variações mensais significativas, na casa de 1%.
  
Líder. Em novembro, Florianópolis liderou o ranking das maiores altas de preços, com elevação de 2,3%. Em termos absolutos, o valor médio do metro quadrado do imóvel pronto estava em R$ 5.080. Na vice-liderança das cidades com maiores altas está Belo Horizonte (2,2%), seguida por Curitiba e Vitória (2,1%) e Fortaleza (1,9%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, os mercados mais importantes do País, as variações foram de 1,3% e 1,2%, respectivamente.
Em nenhuma das 16 cidades pesquisadas os preços caíram de outubro para novembro. As menores variações mensais foram registradas em Salvador (0,1%), São Bernardo do Campo (0,7%) e Brasília (0,8%).   
Além do vigor do mercado de trabalho, Zylberstajn acha que os preços continuam em alta porque a oferta de novos imóveis não acompanhou o ritmo da demanda, impulsionada pela maior disponibilidade de crédito por parte dos bancos.
Para o ano que vem, o economista diz que o desempenho do mercado imobiliário e dos preços ainda são uma incógnita. "O ano 2014 é eleitoral e, por isso, será atípico", observa. Mesmo assim, o coordenador do Índice FipeZap acredita que a formação de novas famílias que vão adquirir um imóvel pela primeira vez deve continuar.

GOVERNADOR ANASTASIA DÁ GRATIFICAÇÃO A SERVIDORES DA SAÚDE EM MINAS GERAIS - PROJETO DE LEI 03/12/2013

Projeto de lei inclui gratificação a salário de servidores da Saúde

Após meses de manifestações e paralisações por parte dos servidores, governador encaminhou projeto à ALMG; categoria, no entanto, continua insatisfeita

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PUBLICADO EM 03/12/13 - 16h43
Foi encaminhado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)  nesta terça-feira (3) pelo governador Antonio Anastasia o projeto de lei que incorpora a Gratificação Complementar ao vencimento básico dos servidores da Saúde, com carreiras na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Fundação Ezequiel Dias (Funed), Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG) e a Fundação Femominas. Além disso, o projeto prevê ainda a criação de 51 vagas de analista de hematologia e hemoterapia na Hemominas.

O projeto de lei deve gerar um impacto de R$ 76,6 milhões, sendo R$ 6,7 milhões em 2013, R$ 33,8  milhões em 2014,  R$ 32,1 milhões em 2015 e R$ 4 milhões em 2016. A incorporação da Gratificação Complementar ocorrerá em duas etapas, por meio de reajuste das tabelas de vencimento básico. Para as carreiras de nível fundamental, parte da incorporação será em 1º de janeiro de 2014, data para qual está previsto o reajuste do valor do salário mínimo, que é parâmetro para fixação dos valores das tabelas de vencimento básico dessas carreiras.
Já para as carreiras que exigem nível médio e superior de escolaridade, a primeira etapa será implementada em 1º de fevereiro de 2014. Os valores acrescidos ao vencimento básico serão deduzidos da Gratificação Complementar e, após a segunda etapa de incorporação em 1º de fevereiro de 2015, a vantagem será extinta.
O projeto de lei é resultado do acordo pactuado pelo Governo de Minas com o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde) e com a Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg). Ele prevê ainda a concessão da Gratificação Complementar aos contratos administrativos vigentes na Fhemig, Funed, Hemominas, ESP/MG e Hospital Universitário da Unimontes, além da inclusão da vantagem na remuneração de contribuição considerada para cálculo dos proventos de aposentadoria e pensões.

A Gratificação Complementar para os Especialistas em Políticas e Gestão de Saúde corresponderá a 30% do vencimento básico com efeitos retroativos a 1º de julho de 2013, passando para 40% em 1º de julho de 2014 e 50% em 1º de julho de 2015. Essa medida atende a uma reivindicação dos servidores da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

WIZARD É COMPRADA POR GRUPO BRITÂNICO QUE CONTROLA O FINANCIAL TIMES - PALAVRAS CHAVES GRUPO MUITI, CARLOS WIZARD, PEARSON

Pearson compra dona da Wizard em negócio de quase R$ 2 bi

DE SÃO PAULO
O grupo britânico Pearson, controlador do "Financial Times" acertou a compra do Grupo Multi, dono da Wizard e responsável por uma das maiores redes de escolas de idiomas do Brasil.
O negócio totaliza quase R$ 2 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão serão pagos à família Martins, de Carlos Wizard e sócia majoritária da empresa, e outros R$ 250 milhões serão destinados para liquidar um débito da companhia brasileira.
O Grupo Multi atende mais de 800 mil alunos nas suas 2.600 escolas fraqueadas com as bandeiras Wizard, Yázigi e Skill. Em 2012, registrou um lucro operacional de R$ 130 milhões.
A Pearson tem cerca de 600 mil alunos de inglês espalhados em mais de 250 unidades próprias e 350 franquias pelo mundo. Também tem cerca de 500 mil alunos nos segmentos de educação infantil e básica na rede dos Sistemas de Ensino no Brasil.
A companhia britânica justifica a compra citando o potencial de crescimento do mercado de escolas de idioma no país com o avanço da classe média, o ainda baixo índice de fluência do inglês no Brasil, e a realização de grandes eventos internacionais, como Copa e Olimpíadas.
"O apetite de aprender inglês do brasileiro mostra o quanto o Brasil tem crescido rápido e se tornado um grande 'player' no comércio, turismo e hospedando outras indústrias.", afirma, em comunicado, o presidente-executivo do grupo, John Fallon.
O mercado de escolas de inglês é estimado em R$ 7,3 bilhões pelo grupo. A Pearson espera que a compra ajude a acelerar o desenvolvimento de suas escolas Wall Street English no Brasil.