Núcleo de Saúde Ocupacional traz mais comodidade e qualidade de vida aos servidores
Área reúne ações com foco na saúde ocupacional, segurança no trabalho, prevenção e promoção à saúde, além de trabalhar a valorização do bem estar dos profissionais
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Renato Cobucci/Imprensa MG
Os servidores do Governo de Minas já têm à disposição o Núcleo de Saúde Ocupacional. Inaugurado em março deste ano, o Núcleo faz parte da estrutura da Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional (SCPMSO), da subsecretaria de Gestão de Pessoas daSecretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).
Presente no 13º andar do edifício Gerais, na Cidade Administrativa (CAMG), o centro surgiu como uma forma de ampliar a proposição, implantação e desenvolvimento de ações continuadas, com foco na saúde ocupacional, segurança no trabalho e promoção à saúde. “Nosso objetivo é intensificar essas atividades, o que é uma inovação no Estado", enfatiza a coordenadora do Núcleo, Cristiane Miranda.
Para alcançar essa meta, a equipe conta com 11 fisioterapeutas, quatro médicas do trabalho (sendo uma delas a própria coordenadora), uma enfermeira do trabalho, dois técnicos de segurança do trabalho e uma assistente administrativa.
Atuação diversificada
Um dos serviços para os servidores, por meio do Núcleo, é a realização de perícias de atestados com até cinco dias de afastamento. O agendamento continua a ser feito pelo LigMinas – 155 –, com a diferença de que, durante o atendimento, o servidor deverá informar que trabalha na Cidade Administrativa. Dessa forma, ele poderá passar pela perícia médica na CAMG mesmo, sem precisar se deslocar até o Edifício Maletta, no centro de Belo Horizonte.
"Por aqui, é possível periciar os atestados curtos que, eventualmente, só seriam atendidos quando a incapacidade não existe mais e a pessoa já voltou a trabalhar. É, por isso, uma forma de trazer um conforto para o servidor e uma maior agilidade nesse atendimento", destaca Cristiane. No período de 1º de abril a 21 de maio, foram periciados 313 atestados.
Presente no 13º andar do edifício Gerais, na Cidade Administrativa (CAMG), o centro surgiu como uma forma de ampliar a proposição, implantação e desenvolvimento de ações continuadas, com foco na saúde ocupacional, segurança no trabalho e promoção à saúde. “Nosso objetivo é intensificar essas atividades, o que é uma inovação no Estado", enfatiza a coordenadora do Núcleo, Cristiane Miranda.
Para alcançar essa meta, a equipe conta com 11 fisioterapeutas, quatro médicas do trabalho (sendo uma delas a própria coordenadora), uma enfermeira do trabalho, dois técnicos de segurança do trabalho e uma assistente administrativa.
Atuação diversificada
Um dos serviços para os servidores, por meio do Núcleo, é a realização de perícias de atestados com até cinco dias de afastamento. O agendamento continua a ser feito pelo LigMinas – 155 –, com a diferença de que, durante o atendimento, o servidor deverá informar que trabalha na Cidade Administrativa. Dessa forma, ele poderá passar pela perícia médica na CAMG mesmo, sem precisar se deslocar até o Edifício Maletta, no centro de Belo Horizonte.
"Por aqui, é possível periciar os atestados curtos que, eventualmente, só seriam atendidos quando a incapacidade não existe mais e a pessoa já voltou a trabalhar. É, por isso, uma forma de trazer um conforto para o servidor e uma maior agilidade nesse atendimento", destaca Cristiane. No período de 1º de abril a 21 de maio, foram periciados 313 atestados.
Fonte: Núcleo de Saúde Ocupacional
Outra iniciativa em andamento é o Programa de Exame Médico de Saúde Ocupacional (Pemso), por meio do qual a equipe vai oferecer atendimentos a todos os órgãos, servidores e cargos de recrutamento amplo da CAMG. "Iniciamos o projeto com os servidores da Seplag", indica a coordenadora. Até o dia 21 de maio, foram feitas 166 consultas, sendo 111 mulheres e 55 homens. "A consulta médica é bastante rica e a abordagem, bem detalhada. É desses dados de que precisamos, realmente, para construir um banco de informações, que irá nos orientar no desenvolvimento de ações para os servidores", aponta.
Fonte: Núcleo de Saúde Ocupacional
O enfoque da equipe, no entanto, vai muito além do pericial. Ao longo dos anos, lembra Cristiane, a Superintendência Central não apenas tem consolidado o modelo de perícia médica, mas também, de forma mais incisiva, tem fortalecido as ações de saúde ocupacional. "A primeira atividade externa do Núcleo, em sintonia com o Dia Internacional da Mulher, em março, foi justamente como parte do Programa Saúde da Mulher Servidora", conta a coordenadora. O programa consiste na oferta de ações de prevenção e promoção à saúde das mulheres que trabalham no executivo estadual, relacionando temas como motivação profissional, organização do trabalho e valorização do bem estar individual e coletivo.
Outra ação interessante, já executada pela equipe do Núcleo, em parceria com a Ambientação e a Diretoria de Recursos Humanos, foi o evento "Cidade sem ruído", no dia 30 de abril. Na oportunidade, às 14h25, os servidores foram mobilizados a fazer um minuto de silêncio, em favor da conscientização sobre o ruído. "Já havia sido feita uma ação por meio da Superintendência Central, em 2013, com o nome 'Seplag sem Ruído', para os servidores dessa Secretaria. Nesta ação mais recente, aproveitamos o Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído para expandir o programa para toda Cidade Administrativa", comenta.
Segundo a coordenadora Cristiane Miranda, o atendimento do Núcleo é todo previamente estruturado, pensado em ações coletivas e não assistenciais. Mesmo assim, também é possível que os servidores busquem orientações na área sobre o seu ambiente profissional. "Em caso de dúvidas relacionadas aos postos de trabalho, por exemplo, a equipe de fisioterapia pode ser acionada. É feito um agendamento com hora marcada para verificação e ajuste do mobiliário e, então, o fisioterapeuta vai até a estação de trabalho para orientações e dicas", completa.
Soma-se às ações executadas a cinesioterapia laboral, que já existia na Cidade Administrativa e foi incorporada às atividades do Núcleo. Conduzida por uma equipe de fisioterapeutas, a ação propõe a realização de alguns exercícios físicos, de alongamento e relaxamento, por 10 a 15 minutos, em uma pequena pausa nas atividades profissionais, perto das estações de trabalho, no período da manhã.
Caso de sucesso
O Programa de Cessação de Tabagismo é outra marca das atividades conduzidas pela Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional. O projeto-piloto foi implantado em maio de 2011 e, desde então, já são mais de 470 servidores atendidos em três anos na Cidade Administrativa. A iniciativa “foi considerada um sucesso e é como também a avalio, tanto no que diz respeito à preservação da saúde do nosso servidor, quanto no que se refere à questão econômica", afirma a coordenadora do programa, Alba Machado de Sá.
Para se ter uma ideia, a cessação do tabagismo entre os servidores do Estado de Minas Gerais tem aproveitamento de 54,45% em um ano, percentual acima da média internacional, que é de 25%. "O fornecimento do medicamento pelo Governo do Estado foi um grande diferencial. Durante as sessões de terapia, é muito impressionante como os participantes expressam sua gratidão", reforça Alba, que destaca também os resultados quanto à melhora na qualidade de vida e o impacto positivo no rendimento produtivo no trabalho.
Para 2014, a continuidade do Programa de Cessação de Tabagismo está garantida. "Começamos o ano atendendo 41 novos servidores e, no momento, estamos acompanhando 114 pessoas, algumas ainda de 2013, uma vez que o programa tem duração aproximada de um ano e três meses", explica. Além de aumentar a adesão ao Programa, espera-se poder “contribuir para que Minas seja o melhor Estado para se viver até 2030", finaliza Alba.
Balanço inicial
Todas as ações planejadas e executadas pelo Núcleo de Saúde Ocupacional vão compor um banco de dados que reunirá “características da população dos servidores, como fatores de risco para desenvolver algum problema de saúde, faixa etária, gênero, hábitos de vida", explica a médica do trabalho, Marcela Sousa. Esses dados servirão de base para a programação de ações do Núcleo e, ainda, para "a formação do perfil epidemiológico dos servidores", completa a enfermeira do trabalho, Vanessa Costa.
Nesses pouco mais de 60 dias de atividades, o balanço da coordenação é bastante positivo. "Começar traz um turbilhão de atividades”, sinaliza Cristiane. “Dar conta de tudo isso tem gerado uma grande mobilização de toda a equipe e, nesse percurso, temos observado como a equipe é muito boa”, conclui.
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